Velogames — Volta a Portugal
Obrigado, George Chapman, por continuares a dar destaque à Volta a Portugal no Velogames. Este seria, seguramente, um país diferente sem tamanho apoio.
![Velogames — Volta a Portugal](/content/images/size/w1200/2023/08/velogames_hero_portugal_2023.png)
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/08/image.jpg)
Análise ao percurso: ver Antevisão — Volta a Portugal.
Sistema de Pontuação: Fantasy Volta a Portugal 2023 — Scoring Points.
Shortlist falso plano
- Mauricio Moreira (26) — Pensar que Mauricio Moreira vale tanto como um Pogačar no Tour é, no mínimo, curioso… Mas a verdade é que é difícil pensar numa equipa sem o líder da Glassdrive. Até porque o contrarrelógio final em Viana do Castelo terá, seguramente, um papel decisivo na classificação geral.
- Frederico Figueiredo (22) — Anda sempre na luta pela geral. É, possivelmente, o melhor trepador em prova e isso paga-se caro.
- António Carvalho (18) — É o líder da interessante equipa de Santa Maria da Feira. Depois de tantos anos como gregário de luxo, António Carvalho chega finalmente à Volta como líder. Esperemos que não seja um Landa que só corre bem para os outros.
- João Matias (16) — Sabe ganhar na Volta, como provou o ano passado com duas vitórias. Além disso, tem o Mørkøv tuga ao seu serviço: António Barbio. É um bocado caro, mas nunca ninguém disse que o corredor das promoções tinha o melhor produto. Acho eu.
- Artem Nych (16) — O russo ex-Gazprom tem feito uma temporada bastante positiva. E há sempre aquela táctica de levar 9 corredores da Glassdrive. E se assim for este tem de estar.
- Rafael Reis (16) — E este também, até porque é o candidato número um a vestir de amarelo no prólogo de Viseu.
- Luís Fernandes (14) — O carequinha do Boavista costuma andar com os melhores na montanha da Volta. O ano passado foi quarto. A temporada até agora é fraquinha, mas isto é fazer como o Geraint Thomas, gerir bem o pico de forma e zaus.
- Luís Gomes (14) — É uma espécie de puncheur que se intromete várias vezes em lutas por etapas. Tem kick, não sobe nada mal e até já ganhou a camisola dos pontos em 2020.
- Delio Fernández (14) — É sempre um candidato ao pódio. Embora a idade já comece a pesar. Aos 37 anos, tem a qualidade de um medronho caseiro, ou seja, às vezes é o digestivo ideal, outras vezes é too much.
- Antonio Jesús Soto (12) — Não é trepador, não é sprinter, é assim, sei lá, um corredor universal, pode jogar em qualquer posição da defesa, meio-campo e até dá uma perninha no ataque. Digam lá que não parece o corredor ideal para a Volta a Portugal.
- Tiago Antunes (10) — Já leva 26 anos de idade e aquela coisa de ser uma promessa já cheira a azedo. A qualidade está lá, mas parece que nunca vai ser mais do que um candidato a top-10 na Volta. É o que é.
- Joaquim Silva (10) — Ai... Quando ele fez top-10 no Tour de l'Avenir em 2014 (à frente de nomes como Tao Geoghegan Hart e Jack Haig) e eu achei que ele ia ser a próxima grande cena… Saudades. Entretanto, pronto, é o Quim, de vez em quando faz umas gracinhas…
- Afonso Eulálio (8) — Vem de um quinto lugar na Ordiziako Klasika, em Espanha, apenas superado por Hirschi, Healy, Ayuso e Lazkano. O menino tem 21 anos e vai ter muitos olhos apontados a si.
- Jon Agirre (6) — É um trepador mediano. Talvez entre na luta pelo top-10. Ou então lida mal com as estradas portuguesas e com o facto universal que diz Sagres > Estrella Damm.
- Francisco Campos (6) — O sprinter luso actualmente ao serviço do Petro de Luanda vai tentar intrometer-se nas chegadas em pelotão compacto. A este preço é de equacionar.
- Tomas Contte (6) — Mais um que pode tentar vencer ao sprint. Um argentino a viver no Algarve não deixa de ser poético.
- Miguel Ángel Fernández (6) — O sprinter da Burgos vem com ambições de, pelo menos, sacar uma vitória em etapa, que seria a sua segunda como profissional, depois de se ter estreado em Janeiro no Gabão.
- Luís Mendonça (4) — O sprinter da Glassdrive a 4? Éué, o George Chapman ofereceu-nos esta, meus putos.
- Santiago Mesa (4) — Olhem outro sprinter a 4. Este George esmerou-se. Bom, também é verdade que o conceito de sprinter em Portugal é vasto e que ser sprinter não quer propriamente dizer que se esteja na luta por vitórias em etapa. Enfim, é complicado. Ele é colombiano e chama-se Mesa, isso devia chegar.
- Carlos Salgueiro (4) — Não anda mal no contrarrelógio e é sempre um corredor muito combativo. Pode ser uma opção interessante tendo em conta o prólogo e, no geral, a vida.
- Tom Wirtgen (4) — Em 2021, ainda ao serviço da Bingoal, veio à Volta fazer três top-10. Tem um contrarrelógio simpático e tem, desde esta temporada, o seu irmão Luc a correr na Tudor. Ou seja, a sua relação com relógios deve ter melhorado desde então.