Velogames — Tour of Britain

Análise ao Percurso: Oito dias de muita chuva, transfers cansativos e um percurso nada fácil.

• Etapa 1: Inicia-se no norte da Escócia, sinónimo de chuva, e termina em alto no centro de sky de Glenshee mas não é uma típica chegada de montanha: a subida final tem apenas 3.3 km a 5.4%. Pidcock parte como o grande favorito.

• Etapa 2: Deverá terminar ao sprint mas nem todos os sprinters aguentarão o clima tempestuoso e as três subidas de 3ª categoria a menos de trinta quilómetros da meta.

• Etapa 3: Provável chegada ao sprint mas o tempo pode ajudar a surpresas.

• Etapa 4: Uma etapa para os candidatos à GC puxarem dos galões nas três rampas curtas e impinadas.

• Etapa 5: Sprint massivo.

• Etapa 6: Começa e termina com duas curtas subidas: etapa propícia para a fuga.

• Etapa 7: Mais um sprint.

• Etapa 8: Etapa na Isle of Wight. Termina com mini-rampa de 0.5 km a 7.4%. Última oportunidade para os favoritos à GC.

Sistema de Pontuações: Velogames Britain 2022: Scoring system

Shortlist falso plano

Thomas Pidcock (24) - O ciclista mais caro é o grande favorito. O percurso assenta-lhe na perfeição e tem a melhor equipa ao seu dispôs. OBRIGATÓRIO!

Dylan Teuns (22) - Percurso também ao seu jeito, vai estar na disputa em várias etapas. Parte com pressão pois a Israel precisa de pontos UCI.

Michael Woods (18) - Foi um dos destaques da última edição mas este ano há muitos pontos de interrogação sobre a sua forma, após abandono na terceira etapa da Vuelta, devido a queda.

Felix Großschartner (16) - A forma demonstrada no Deutschland Tour não foi a melhor. Na teoria é um bom percurso para ele.

Magnus Sheffield (16) - Época de estreia no WT fantástica. Brilhou na Volta à Dinamarca recentemente. Não finaliza tão bem como Pidcock mas e então?
É, obviamente, obrigatório.

Matteo Jorgenson (14) - Está a ter a sua época de afirmação, no Tour de France andou muito. O clima não é um problema para ele. Vai andar com os melhores.

Richie Porte (14) - Última corrida na carreira. Que sejam oito dias sem quedas.

Jordi Meeus (12) - O sprinter mais rápido em competição. Tendo em conta os três prováveis sprints, é obrigatório.

Connor Swift (12) - Parte como chefe de fila da Grã-Bretanha e com o rumor de que se vai juntar à INEOS na próxima temporada. Vai querer mostrar serviço.

Cees Bol (10) - Desde a vitória no Paris-Nice em 2021 têm sido desilusões atrás de desilusões. Já sabe que não o levo e por isso vai dedicar-me uma vitória.

Anthon Charmig (10) - Muito sólido em provas de uma semana. Deverá estar na discussão por uma boa posição dentro do top 10 da GC.

Filippo Fiorelli (10) - Presença regular no top 10 nas etapas ao sprint. Tendo em conta a concorrência, poderá surpreender.

Jake Stewart (10) - Em representação da Grã-Bretanha, não tem ao seu dispôr o comboio da FDJ. Um azar retirou-o da Vuelta mas tem aqui algumas boas oportunidades para vencer.

Stanisław Aniołkowski (8) - Igual a Fiorelli mas o preço é ligeiramente melhor.

Oscar Onley (8) - Jovem de 19 anos da equipa de desenvolvimento da DSM faz aqui a sua primeira corrida no nível PRO. Na segunda etapa do Sazka Tour apenas perdeu para um tal Lorenzo Rota. Pode surpreender.

Rory Towsend (8) - O campeão irlandês possui um motor potente e conhece bem as estradas.

Thomas Gloag (6) - Chegou a liderar no Tour de l'Avenir, onde venceu uma etapa. O futuro ciclista da Jumbo-Visma tem aqui uma oportunidade para se mostrar.

Mason Hollyman (6) - O auge da sua ainda curta carreira foi no dia 10 de Agosto de 2021 quando venceu a solo na Nossa Senhora da Assunção. Era só isto.