Velogames — Tour de France
Felizmente no Velogames dão-nos margem de manobra. Vingegaard e Pogačar na mesma equipa sem ter de vender um rim? Delícia.
![Velogames — Tour de France](/content/images/size/w1200/2023/06/velogames_hero_velogame_2023.png)
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/06/image-6.png)
Análise ao percurso: ver Antevisão — Tour de France.
Sistema de Pontuação: Velogame 2023 — Scoring Points.
Shortlist falso plano
All Rounder (2):
- Jonas Vingegaard (26) — Não há muito a dizer, o vencedor do ano passado e um dos favoritos este ano. É o mais caro em prova mas acho que há espaço suficiente para ele.
- Tadej Pogačar (24) — Há as dúvidas em torno do seu pulso mas se estiver bem será facilmente o que mais pontos marcará.
- Enric Mas (14) — Sempre certinho em grandes voltas, só por duas vezes não fez top-10 (uma no seu primeiro ano de profissional) e o ano passado mostrou um nível brutal na parte final da temporada. Este ano ainda não mostrou isso tudo mas é um dos favoritos ao terceiro lugar obviamente.
- Ben O'Connor (14) — O ano passado foi uma desilusão, este ano será redenção? Chega, mais uma vez, a dar grandes indicações. Mais um candidato ao pódio.
- Richard Carapaz (12) — Não estou confiante numa boa classificação geral mas diria que há espaço para ganhar etapas se Pogačar se mostrar claramente o mais forte na montanha. Um bocado na senda do que fez o ano passado na Vuelta.
Climber (2):
- Jai Hindley (16) — A fazer uma época regular, tem provas dadas em grandes voltas e é um dos (senão o) favoritos ao lugar mais baixo do pódio.
- Julian Alaphillipe (10) — O melhor Alaphillipe tinha aqui uma grande oportunidade de ganhar a camisola amarela na primeira etapa e mantê-la durante algum tempo. Será que é esse Alaphillipe que vamos ter?
- Giulio Ciccone (10) — Mais uma aposta para fugas. Está a fazer a sua melhor época e diria que tem uma boa oportunidade de sacar aqui a camisola da montanha e uma ou outra etapa.
- Mikel Landa (10) — Outro que para mim está a fazer a sua melhor época. Tem uma boa oportunidade de acabar no top-5 da geral.
- Simon Yates (10) — Média montanha, alta montanha, tal como Carapaz acho que tem aqui um bom percurso para lutar por etapas, mas a desistência na Suíça deixa-me de pé atrás.
- Thibaut Pinot (10) — Fugas e montanha como no Giro. Último Tour, go big or go home.
- Felix Gall (8) — Uma das grandes revelações da temporada, será um alvo a abater em qualquer fuga que entre na montanha deste Tour.
- Dylan Teuns (8) — Uma opção barata que pode andar na luta por etapas e dar a volta a uma época francamente má.
- Ruben Guerreiro (6) — Vai depender do nível do Mas, mas se o espanhol não estiver bem o Ruben pode ter liberdade e qualidade não lhe falta.
- Maxim Van Gils (6) — Algumas etapas boas para ele, pode acabar no top-10 da primeira e começar logo aí a amealhar pontos.
Sprinter (1):
- Wout van Aert (18) — Não podia ficar de fora desta lista. Algo caro tendo em conta os outros sprinters e as dúvidas sobre quanto tempo vai ficar em prova mas, vai, com certeza, fazer muitos pontos.
- Jasper Philipsen (14) — Muitas chegadas que se preveem ao sprint e nessas Jasper é um dos favoritos, ainda joga a seu favor passar relativamente bem dificuldades. Diria que é obrigatório.
- Mads Pedersen (14) — Não impressionou em Itália da mesma forma que o ano passado em Espanha mas é candidato à verde obviamente.
- Biniam Girmay (12) — Outro grande candidato à verde, com a vantagem de ser dos que melhor passa a média montanha, por isso é óbvio que se deve considerar.
- Fabio Jakobsen (12) — Equipa toda em torno dele e isso deve valer vitórias nas muitas etapas para sprinters.
- Dylan Groenewegen (10) — Não tenho tanta confiança nele como no Fabio ou no Jasper mas também é mais barato.
Unclassed Rider (3):
- Mathieu van der Poel (10) — Uma das grande incógnitas à partida é saber se chega com os melhores na primeira etapa. Se chegar, é óbvio candidato à vitória e a manter a amarela durante algum tempo, se assim não for vão existir sempre algumas etapas à sua medida, participações em fugas, lançamentos de sprints que podem valer pontos. Dificilmente não compensará, a dúvida é se será extraordinário.
- Thomas Pidcock (10) — Fugas, possíveis vitórias em etapas e mais uma incógnita para o dia de abertura.
- Magnus Cort (8) — Vai tentar picar o ponto de certeza e normalmente quando se mete é para ganhar.
- Fred Wright (8) — Deve ser raro o dia de média montanha que não se meta na fuga. Finalmente quebrou o enguiço e ganhou alguma coisa, e agora? É sempre a somar?
- Alberto Bettiol (6) — Grande forma o ano passado mas este ano vem do Giro. Ainda assim, é sempre um perigo na média montanha
- Matej Mohorič (6) — Por falar em média montanha, este sabe bem o que é ganhar esse tipo de etapas no Tour.
- Torstein Træen (6) — O último corredor só com um testículo que correu a Volta à França não seria uma escolha nada má em fantasies. Agora pensem.
- Quinn Simmons (6) — Gosta de lutar pelas classificações da montanha, será que vai tentar? É barato, pode compensar.
- Lilian Calmejane (4) — Está a fazer uma boa época, é perito em entrar em fugas (o que vale pontos), a equipa também está bem e com Bini arrisca-se a ter alguns assist points. Acho uma boa escolha entre as opções mais baratas.
- Jonas Rickaert (4) — Assist points e um ou outro top-20 num lançamento.
- Michael Mørkøv (4) — O mesmo que Rickaert.
- Anthony Perez (4) — Fugas.
Wildcard (1): A minha recomendação é colocarem mais um sprinter barato tipo Welsford ou, se ainda tiverem orçamento, um dos já mencionados. Mas acima de tudo complementem a equipa com a especialidade em que têm menos corredores.