Velogames — Tirreno-Adriatico

Isto com Pogačar era tão mais fácil.

Velogames — Tirreno-Adriatico
Fantasy Tirreno-Adriatico 2023

Análise ao percurso: ver Antevisão — Tirreno-Adriatico.

Sistema de Pontuação: Fantasy Tirreno-Adriatico 2023 — Scoring Points.

O bi-campeão não está presente e isso torna as escolhas na fantasy muito mais difíceis (foto: Tim de WaeleGetty Images)

Todos levamos WvA, certo? Isso significa que sobram 74 créditos para 8 corredores.
Quem ganhar o ITT deve liderar até ao final da 3ª etapa, pelo menos. Ganha Ganna ou WvA? Pelo sim pelo não, levo os dois.
Os principais candidatos à GC são caros e só há uma etapa com montanha a sério, não compensa levar mais do que um. Escolham com sensatez. Também podem complementar com um ou outro corredor mais barato com possibilidade de top-10.
Entre 3 sprints e etapas punchy com possibilidade de fuga, sugiro escolherem Pidcock e o sprinter puro em quem mais confiam, distribuindo o resto do orçamento em sprinters mais baratos.

Shortlist falso plano

  • Wout van Aert (26) – Não preciso de dizer que este corredor belga é obrigatório. Está sempre lá.
  • Primož Roglič (22) – Não corre desde Setembro: a sua forma é uma incógnita. A minha convicção é que para ter antecipado o seu regresso em duas semanas – o planeamento previa o seu regresso na Volta à Catalunha, que começa no dia 20 deste mês – é porque já está em boa forma. Levar o esloveno e Van Aert obriga a algum contorcionismo. Já estou com um torcicolo.
  • Enric Mas (20) – O contrarrelógio inicial não o favorece e o bloco da Movistar não dá as mesmas garantias do que os das equipas dos seus rivais. Mas o espanhol está a andar muito desde a Vuelta, tendo sido o único capaz de pôr Evenepoel e Pogačar em sentido nos últimos meses. É surreal um corredor deste calibre ainda não ter conquistado uma prova por etapas europeia no WT.
  • Mikel Landa (18) – Começou bem a temporada – 7º em Valência e 2º na Andaluzia – e tem um bloco muito forte à sua disposição. Foi o 3º classificado nas últimas duas edições. Isto são dados mais do que suficientes para pagar 18 mas eu não sou fã do Landismo.
  • Aleksandr Vlasov (18) – Já é um dos melhores do mundo neste tipo de provas e conta com um bloco forte à sua disposição – Hindley e Kämna. É o favorito do Branco e um dos favoritos a ganhar o Tirreno este ano.
  • Adam Yates (18) – A Emirates tem um bloco fortíssimo e conta com três corredores que podem brilhar na GC. Na minha opinião Yates é a melhor opção da equipa. O britânico não desapontou os patrocinadores em Jebel Hafeet.
  • João Almeida (16) – Quer esteja bem ou menos bem, é uma opção muito fiável – ou a mais fiável – para o top-10. O corredor português não costuma desiludir neste tipo de provas por etapas. Nas últimas 18 provas de uma semana – desde a Volta ao Algarve em fevereiro de 2020 – , só por uma vez falhou o top-10, quando foi 18º na Volta à Alemanha em Agosto de 2021. Registo impressionante.
  • Mathieu van der Poel (16) – Defraudou as expectativas na Strade mas aqui vai ter algumas oportunidades para dar espetáculo. A começar já pelo ITT.
  • Thymen Arensman (14) – Vai fazer boa figura e em Maio volta a Itália para liderar a INEOS no Giro.
  • Fabio Jakobsen (14) – Não te ponhas a pau, não. Ou limpas duas aqui ou podes começar já a planear as férias que vais ter em Julho.
  • Ben O'Connor (14) – Outro corredor muito consistente em provas por etapas: desde 2022 não fez pior que 8º nas seis competições deste tipo – cinco delas WT – em que participou e finalizou. Conta com um bloco muito interessante ao seu dispor e que chega aqui com a confiança em altas depois do brilharete no Trofeo Laigueglia.
  • Jasper Philipsen (14) – O velocista belga tem aqui algumas oportunidades para conquistar a primeira vitória da equipa em 2023. Um bom preço para um dos melhores e mais regulares sprinters da atualidade.
  • Filippo Ganna (12) – Ganha a primeira etapa e fica pago.
  • Biniam Girmay (12) – Como não levar a superstar da Intermarché?
  • Dylan Groenewegen (12) – É o sprinter mais rápido da startlist? Não digo que não. Deve picar o ponto.
  • Thomas Pidcock (12) – Não sei o que dizer. Não sei mesmo.
  • Alex Aranburu (10) – Início de temporada muito consistente mas ainda longe de vitórias. Pode ir à disputa em cinco etapas?
  • Phil Bauhaus (10) – É um sprinter um pouco mais barato mas que dá garantias. Não esteve bem no UAE Tour mas isso faz parte. Lançado por Pasqualon e Arndt, vai estar nas disputas ao sprint. Ganhou a última etapa da  edição passada.
  • Jordi Meeus (10) – Cinco pódios em 2023 mas ainda não triunfou. Não me parece que seja aqui mas pode somar mais alguns lugares entre os melhores.
  • Juan Sebastián Molano (10) – Quando o levo, flopa. Quando não o levo, brilha – a vitória no UAE Tour foi impressionante. Levem à vontade, podem estar descansados.
  • Simone Consonni (8) – Esteve muito bem no Saudi Tour onde venceu uma etapa e terminou num surpreendente 7º lugar na GC (!). Lançado por Cimolai e Zingle, cuidado.
  • Alberto Dainese (8) – O jovem sprinter italiano que já venceu no Giro conta com um comboio interessante. Boa opção a um preço mais acessível.
  • Andreas Leknessund (8) – Rebentou na última etapa do UAE Tour mas tem aqui uma oportunidade para se redimir. Acredito num top-10 na GC.
  • Magnus Sheffield (8) – Um corredor com tanta qualidade que me faz confusão custar apenas 8, seja em que circunstância for. Se o ITT lhe corre bem, será a pechincha deste ano.
  • Luca Colnaghi (6) – O jovem sprinter italiano da Bardiani vai amealhar alguns pontos top-15 nas etapas ao sprint.
  • Georg Zimmermann (6) – Uma opção low cost para um eventual top-10 final.
  • Marius Mayrhofer (4) – Depois do que vi na Austrália... É uma excelente opção a este preço.