Velogames — Paris-Nice

Foi difícil escolher só 27 para esta lista. Fazer equipa só de 9 vai ser um pesadelo. Boa sorte rumo ao sol e Bota Lume, sempre.

Velogames — Paris-Nice
Velogames

Análise ao percurso: ver Antevisão — Paris-Nice.

Sistema de Pontuação: Fantasy Paris-Nice — Scoring Points.

O ano passado Jorgenson enganou Evenepoel rumo à vitória. Este ano volta para defender o título ou o líder? (foto: BikeMagazine)

Shortlist falso plano

  • Jonas Vingegaard (28) — No Algarve, provou que mesmo sem estar no seu melhor, é o melhor. A única circunstância em que o vejo não ganhar é se o domínio da Visma for tão grande que deixe Jorgenson revalidar o título.
  • Matteo Jorgenson (22) — Como disse acima, há cenários em que acho que pode revalidar o título, mas são rocambolescos. E há o risco de ter de trabalhar, pelo que está muito caro para o meu gosto.
  • João Almeida (20) — Não adoro este percurso para o nosso bota lume, que se sente mais confortável em subidas longas onde a almeidada pode entrar em vigor. Aqui há dias explosivos e etapas acidentadas, que não são o terreno dele, aquela última etapa então, até me dá pesadelos. Apesar disso, há esperança até por aquilo que mostrou na Fóia e, com o João, já se sabe que a consistência está sempre lá e não deve falhar o top-5, provavelmente top-3.
  • Mattias Skjelmose (16) — Para "segundas linhas" de GC gosto mais desta opção. Costuma andar bem aqui, gosta deste tipo de chegadas, a equipa deve defender-se bem no TTT e sempre é mais baratinho.
  • Santiago Buitrago (14) — O carrasco nacional na Valenciana abriu a época a voar e também olha com agrado para este percurso. Vamos ver se não flopa, mas à partida este é um preço agradável.
  • Aleksandr Vlasov (14) — Mais um nome interessante. O ano passado venceu uma etapa e fechou bem na GC apesar de iniciar a prova como gregário. Em provas de uma semana costuma ser consistente.
  • Felix Gall (12) — Gostei da ousadia demonstrada nas subidas do UAE Tour, apesar de no final o saldo não ter sido incrível. Beneficia de o contrarrelógio ser coletivo para não perder tanto tempo como habitual.
  • Thymen Arensman (12) — Inicio de época razoável e consistente, deverá fechar dentro do top-10.

Nota: Até aqui foram só homens de GC. O meu conselho é levar Ving mais dois dos nomes acima mencionados. Se levarem mais vão ter que cortar nos homens rápidos que vão valer muitos pontos nos dois primeiros dias.

  • Tim Merlier (12) — É de longe o mais rápido presente e, em teoria, poderão haver 3 sprints. Digo em teoria, porque na etapa 1 e 6 há algumas dificuldades onde poderão tentar descartar o belga. Apesar disso, a 12, é obrigatório.
  • Mads Pedersen (12) — Costuma andar muito bem nesta prova e este não tem medo das dificuldades das etapas 1 e 6. Aliás, acredito que será a sua equipa a tentar intensificar essas subidas ao máximo. A este preço, custa não o levar. E se levarmos estes dois meninos, dificilmente, a sempre importante primeira amarela nos escapa.
  • Florian Lipowitz (10) — Quase não correu ainda este ano, mas se abrir 2025, como fechou 2024 cuidado com ele. Aposta de risco.
  • Julian Alaphilippe (10) — Não é por andar menos bem agora que vou deixar de olhar para aquela etapa 5 e achar que ele vai voar sozinho para a vitória. O amor é assim, pelo menos para mim.
  • Neilson Powless (10) — Está a andar e gosta destes terrenos acidentados. Nossa senhora, precisava de 15 vagas e 200 créditos para fazer a equipa que queria para esta prova.
  • Iván Romeo (10) — Mais um que está a voar. Para ser sincero, estou com feeling que entre as hipóteses de 10 será o que pontuará menos, talvez por ainda não ter provado contra startlists deste nível.
  • Maximilian Schachmann (10) — Andou bem no Algarve e é um bi-campeão desta prova. É um risco a este preço.
  • Alberto Dainese (8) — É preciso mais um ou dois sprinters baratinhos para compor a equipa? Eu iria com o italiano por ser o mais rápido, mas também há a este preço Démare, Albanese (muito mais versátil) e Aniołkowski.
  • Pablo Castrillo (8) — Ao contrário do colega com quem tem feito uma temível dupla, Castrillo está a 8. Mais barato, mais apelativo. E gosto da ousadia dele a atacar, há aqui dias em que pode ser recompensado por isso.
  • Mauro Schmid (8) — Começou com vitória na Austrália a passagem pela Jayco. Chegando à Europa vai fazer valer as expetativas que outrora recaiam sobre si? O percurso não é péssimo para ele e a equipa deverá andar bem no TTT.
  • Victor Campenaerts/Bart Lemmen (6) — Entre os 30 pontos que recebe se a Visma vencer o TTT como eu prevejo e os assist points que depois ainda há-de somar, devem estar pagos.
  • Steff Cras (6) — Normalmente é sólido ali às portas do top-10 e já mostrou boas pernas este ano. Muito barato e garantia de pontos, é uma safe option.
  • Andreas Leknessund (6) — Boas pernas na Ruta del Sol e um preço muito aceitável.
  • Joshua Tarling (6) — Não há propriamente terreno para ele, mas a verdade é que está a andar muito este ano e um motor destes tão barato dá sempre que pensar.
  • Anthony Turgis (6) — Há mais hipóteses dentro da equipa para os dias em que não há montanha, mas escolhi o francês pela sua versatilidade, kick final e hábito de fugas.
  • Fred Wright (6) — Porra, Fred Wright a 6. A vida dá voltas.
  • Bert van Lerberghe (4) — O lançador de Merlier deve receber uns assist points e como o sprint field é curto ainda deve pontuar por ele mesmo depois de fazer o seu trabalho.
  • Sebastian Berwick/Samuel Leroux (4) — Dois bons motores que devem render uns pontos nas fugas e sobretudo fezada para serem dois dos nomes a discutir a camisola da montanha nas primeiras etapas.

Código da liga falso plano: 331446411