Cycling Fantasy — ZLM Tour

Um prólogo e quatro sprints. É desta estabilidade que precisamos na vida. ZLM Tour > Giro d'Italia.

Cycling Fantasy — ZLM Tour
Cycling Fantasy
Olaj Kooij arrasou na última edição, com três vitórias e dois segundos lugares nas cinco etapas. Mareczko e Van Poucke completaram o pódio final.

Análise ao percurso: Querem melhor do que isto? Um prólogo e quatro sprints que seguramente serão massivos. Nenhum fantasista pode pedir melhor. É só escolher os sprinters que estão a sentir mais. E, pronto, reservem um lugarzito ou outro para gente que anda bem contra o relógio e que através do prólogo pode sonhar com a vitória na geral. Embora esses, não ganhando muito tempo no mesmo, podem sucumbir aos segundos bonificados dos sprinters se não conseguirem consigo disputar as etapas. Mais: não há muitos especialistas no contrarrelógio para fazerem assim tantas diferenças.

Mas, finalmente, é com muito prazer que escrevo sobre esta prova por etapas que é previsível e que é um descanso. Agora é só acertar nos homens certos. Haters vão dizer que é uma prova de pinos e sem talento, mas deixai-os lamentar, senhor. Vão por mim: sejam criativos. E vai na volta e isto acaba a ser mais animado do que o Giro.

  • Prólogo — Agora parece que é moda: prólogos que decidem classificações gerais. Foi assim na Noruega e volta a sê-lo nos Países Baixos. São sete quilómetros profundamente planos que vão fazer com que alguns contrarrelogistas presentes na startlist sonhem com a vitória final. Ainda assim, uma vez que são apenas sete quilómetros, não dará para grandes diferenças.
Heinkenszand - Heinkenszand (6.6km)
  • Etapa 1 — Sprint número 1. 202 quilómetros, dois sprints intermédios, zero inclinação, final em circuito.
Westkapelle - 's-Heerenhoek (203km)
  • Etapa 2 — Sprint número 2. 184 quilómetros, dois sprints intermédios, zero inclinação, final em circuito.
Schijndel - Buchten (203km)
  • Etapa 3 — Sprint número 3. 194 quilómetros, dois sprints intermédios, zero inclinação, final em circuito. Ah, e tem um sectorzito de pavé pelo meio que não vai servir para nada.
Roosendaal - Roosendaal (194km)
  • Etapa 4 — Sprint número 4. 159 quilómetros, dois sprints intermédios, zero inclinação, final em circuito.
Oosterhout - Oosterhout (158.5km)

Shortlist falso plano

1000:

  • Olav Kooij — Melhor sprinter em prova. Vencedor do ano passado. É preciso dizer mais alguma coisa?

800:

  • Mark Cavendish — É um bocado evidente, tendo em conta os sprinters presentes e o belo comboio que apresenta — Cees Bol, Gleb Syritsa, Martin Laas.

400:

  • Arvid de Kleijn — Começou como uma espécie de meme. "Quem é este gajo?", perguntávamos. Agora é escolha natural em quase todas as fantasies que geram resultados ao sprint. Natural candidato a vitórias. Corre em casa.
  • Sam Welsford — Pois é, meus meninos, já vale 400. Tem sido um dos mais rápidos do ano e tem um comboio bastante sólido — Degenkolb, Lund Andresen, Edmondson e Eekhoff.

200:

  • Jakub Mareczko — Voou em 2022, com uma vitória, uma mão cheia de bons resultados e segundo à geral. Sabemos que pode sempre ter uma descompensação nos últimos quilómetros e falhar a disputa da vitória, mas vá lá, é o nosso Jakub, não o vão levar?
  • Tobias Lund Andresen — Tendo em conta os resultados recentes é obrigatório. A questão é saber se vai ter espaço para sprintar dentro da DSM. Ou: mesmo lançando Welsford soma muitos pontos?
  • Tim van Dijke — Um dos candidatos a vencer o prólogo. A isto soma o lugar de lançador de Kooij, o que pode ajudar a pontuar.
  • Maikel Zijlaard — Outro candidato ao prólogo. E outro homem com capacidade para se intrometer nos top-20 de sprint mesmo que lançando Kleijn.
  • Filippo Fiorelli — Vem do Giro, ou seja, vem com ritmo. O terceiro lugar em Roma assim o afirma. Mas também é preciso ter em conta que não é um puro sprinter.
  • Enrico Zanoncello — Já fez resultados bastante interessantes este ano, pode alternar com Fiorelli as tentativas de top-5.
  • Cees Bol — É assim, o Cavendish às vezes também gosta de furar nos últimos quilómetros. E se assim for… Além disso, é capaz de ter um bom prólogo.
  • Manuel Peñalver — Vem de três top-10 na Boucles de la Mayenne e é um jovem com algum talento.
  • Milan Fretin — Se fosse na Bélgica nem hesitava. Ah, mas é nos Países Baixos, não é muito diferente, certo?
  • Alex Edmondson — Só está aqui porque é capaz de fazer bom resultado no prólogo. Mas é isso.
  • Jensen Plowright — Provavelmente vai lançar Mareczko. Mas isso às vezes gera pódios.
  • Attilio Viviani — Falhou o Giro por Covid e a forma pode não ser a melhor. O apelido justifica aqui a sua presença.
  • Mārtiņš Pluto — O grande, o enorme, o mito Pluto volta a aparecer. Preparados para mais dois ou três top-10?
  • Coen Vermeltfoort — Não conhecem? Ah pois. É um jovem de 35 anos que gosta de ganhar corridas amadoras nos Países Baixos. E só está nesta lista para dar a ideia que eu percebo muito de ciclismo neerlandês. Quando ele fizer um top-10 quero receber os devidos créditos. Agradecido. [E também porque no falso plano fazemos sempre listas de, no mínimo, 18 corredores e faltava-me um para chegar a esse número.]


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