Cycling Fantasy — Vuelta a San Juan Internacional

Análise ao percurso: Ciclismo na Argentina... se isto tem algum jeito. Bem, dá para entreter, vamos lá a isto, muchachos. A Vuelta a San Juan está de volta, 2 anos depois, Covid, blá blá blá. E, desta vez, a organização definiu um percurso ótimo para quem gosta de ver só os últimos quilómetros. Seis das sete etapas são para sprinters e a outra poderá muito bem ser um sprint a 2600 metros de altitude. Sendo que, essa chegada em alto é só à quinta etapa. Portanto, eu diria que, idealmente, devem levar 6 ou 7 sprinters e 2 ou 3 homens para a geral.

Shortlist falso plano

1200:

• Remco Evenepoel — Favorito número 1 a ganhar prova. É obrigatório. A dúvida é como irá ganhar tempo à concorrência. As subidas não são duras mas acredito que de uma maneira ou de outra o irá fazer.

1000:

• Egan Bernal — Parece que anda a treinar bem. Joga em casa na medida em que Argentina e Colômbia é tudo a mesma coisa. E tem a melhor equipa em prova. Ainda assim é demasiado caro, não deve compensar o risco.
• Peter Sagan — É um sprinter, estou a contar com alguns top-5.

800:

• Dani Martínez — Na melhor equipa da prova. Se Bernal estiver em boas condições podem fazer uma dupla temível e mesmo Ganna tem bom historial na única chegada em alto da prova. É também muito rápido pelo que será sempre uma ameaça na luta pelas bonificações.
• Miguel Ángel López — Está em grande forma ao que parece. Se não tiverem qualquer tipo de espinha dorsal é uma boa opção.
• Fabio Jakobsen — Melhor ou um dos melhores sprinters do mundo com Mørkøv, Lampaert e Remco para o lançar. Obrigatório.
• Sam Bennett — Melhor ou um dos melhores sprinters do mundo com Van Poppel, Mullen e Koch para o lançar. Obrigatório.
• Sergio Higuita — Desiludiu-me muito na última Vuelta. Ainda tem de provar a sua capacidade na alta montanha mas a desta prova não deve ser problema. É também bastante rápido.

600:

• Elia Viviani — Candidato ao top-3 de qualquer chegada ao sprint.
• Danny Van Poppel — Melhor lançador do mundo. Van Poppel vs Mørkøv é capaz de ser a coisa mais interessante desta prova. Pode fazer alguns top-10.
• Fernando Gaviria — O mesmo que o Viviani.

400:

• Jan Hirt — Escudeiro de Remco. O ano passado começou muito bem a época. Deverá fechar num bom lugar da geral.
• Michael Mørkøv — Vamos ver se acompanha o Van Poppel.
• Jon Aberasturi — A primeira época na Trek não correu muito bem mas com esta startlist deve fazer vários top-10.
• Quinn Simmons — Tem feito exibições cada vez melhores na alta montanha e a inclinação desta não deve ser problema. Não tenho a certeza que consiga seguir os melhores mas pode surpreender e até ser um candidato a ganhar uma etapa como a terceira.

200:

• Gleb Syritsa — É ciclista mas, pela envergadura, se fizesse parte do batalhão Azov não me surpreendia. O que interessa é que é um dos melhores sprinters em prova e é barato.
• Mathias Vacek — Mostrou o ano passado, nos sub-23, boa capacidade em alta montanha. Deve querer mostrar ao mundo que é uma promessa de alto nível.
• Giovanni Lonardi — Mais um sprinter.
• Steff Cras — Fez uma boa época o ano passado. Parece ser mais talhado para a média montanha mas a concorrência para o top-10 aqui não é de alto nível.
• Óscar Sevilla — Não gozem. Está na crise de meia-idade.
• Sam Welsford — Este é daqueles sprinters que pode irritar. Cheira a flop mas vamos ver.
• Marco Brenner — Boa opção e barata para a geral. Já com bons resultados na alta montanha de grandes voltas e ainda conta para a juventude.

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