Cycling Fantasy — Vuelta a Burgos

Análise ao percurso: Plano plano há pouco nestas provas espanholas, mas apesar disso os dois primeiros dias deverão ser disputados ao sprint, e isso tem uma importância gigante na construção das equipas de fantasy, como sabem. No segundo destes dias, a chegada coincide com um pequeno topo de +- 1km @ 4%, nada que deva afastar os principais homens rápidos. Depois começa a luta pela GC, com a etapa rainha a ter lugar ao terceiro dia, na chegada a Lagunas de Neila (11km @ 5.5%) que é precedida ainda de mais 3 contagens de montanha, a mais perto do final de primeira categoria. Trepadores, este é o dia. Até porque quando voltarem às bicicletas é para disputar um contrarrelógio completamente plano de 18.5 quilómetros, suficiente para causar boas diferenças entre os favoritos. Para fechar, no último dia teremos mais um acidentado dia ao sprint, provavelmente sem qualquer alteração no top-10.

Shortlist falso plano

1000:

• Sepp Kuss — Começo a acreditar na maldição que o Pratas diz que os deuses do ciclismo lançaram sobre o americano depois de lhe ter sido oferecida uma grande volta. A época não podia estar a ser pior e a única salvação possível é um novo brilharete na Vuelta. A acontecer, o caminho deverá começar aqui. É caro, mas isso é irrelevante nesta prova e em condições normais é o melhor trepador da startlist.

800:

• Thymen Arensmann — Continuando nas opiniões do Pratas. Ele é apaixonado por este míudo e isso é muito engraçado. Fora de brincadeiras, é talvez o maior candidato à vitória final aqui pois a subida assenta-lhe bem e é provavelmente o melhor contrarrelogista em prova.
• Tao Geighegan Hart — Tenho esperança que se vá apresentar bem na Vuelta, mas é sempre uma incógnita.

600:

• Jay Vine — Bom ver o australiano de volta depois da queda brutal no País Basco. É desconhecido o seu ponto de forma mas a estar bem é outro que não deve falhar o top-5 final.
• Antonio Tiberi — Combinação montanha mais contrarrelógio do italiano é fortissima.
• Caleb Ewan — O melhor sprinter em prova até vem de uma vitória, embora numa prova que enfim. Com os dois primeiros dias a serem acessíveis, acho que é quase obrigatório.
• Cian Uijtdebroeks — Tinha de ganhar a etapa de montanha para compensar, já que no esforço contra o cronómetro prefere andar de marcha-atrás.

400:

• Finn Fisher-Black — Na forma de Fevereiro se calhar até limpava isto. Assim é mais uma opção dentro de uma UAE que, já se sabe, quando não tem líder dá oportunidades a todos.
• Ruben Guerreiro — Vem em crescendo de forma depois da longa paragem e seria bom sinal que, perante esta concorrência, se apresentasse a um bom nível. É uma aposta de risco.
• Max Poole — Bom trepador, pode fechar no top-10 final sem grandes dificuldades.
• Michael Storer — Igual a Poole mas um bocadinho mais batido nestas andanças.
• Victor Lafay — Seja bem-vindo de volta Sr. Lafay. O percurso não é incrível para ele mas pode brilhar ao segundo dia. Não penso que compense mas foi só para saberem que ele afinal não se retirou.
• Marius Mayrhofer — Há poucos sprinters e este é um dos melhores. Obrigatório.
• Ivan Garcia Cortina — Há tão poucos sprinters que até o Cortina está na shortlist.
• Valentin Paret-Peintre — O irmão mais enfezadinho é um trepador de excelência e até tem uma boa ponta final. O contrarrelógio é péssimo para ele mas um top-10 ou uma etapa não está fora de questão.

200:

• Roger Adrià — Boa época de estreia no WT, terá liberdade na equipa para lutar pelos seus objetivos nesta prova.
• Ide Schelling — Tem uma boa ponta final, sobretudo quando existem dificuldades. Apesar disso, este ano até agora, bola.
• Ben Tulett — Um dos grandes candidatos ao contrarrelógio e em dias bons consegue defender-se nas montanhas.
• Giacomo Nizzolo — Olha quem está cá.
• Giovanni Aleotti — Vencedor na Eslovénia, estou curioso para ver como se comporta aqui com a fasquia mais elevada.
• Omar Fraile — Percursos acidentados e poucos sprinters podem dar finais caóticos, onde o basco se sente como peixe na água.
• Damien Howson — O ano passado andou que se fartou aqui, fechando 4.º na GC final.
• Jon Aberasturi — Já tinha dito que havia poucos sprinters?
• Jeffersin Cepeda — Vem a andar bem, tendo vencido recentemente uma prova na China. Deve ser flop mas não custa tentar.
• Victor Langellotti — Costuma dar sempre pontos, através da sua ponta final ou de muitas presenças nas fugas.
• Davide Piganzoli — A promessa italiana faz aqui mais uma aparição perante competição de respeito. A ver vamos se continua a sua progressão.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO

Password: 2474

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