Cycling Fantasy — UAE Tour

Este ano, o Pogačar não vem. E isso nem sempre é mau: quem ganha?

Cycling Fantasy — UAE Tour
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Análise ao percurso: ver Antevisão — UAE Tour.

UAE Tour

Shortlist falso plano

1200:

  • Remco Evenepoel — Depois de brincar aos legos na Argentina, o ex-futebolista quer dar show de bola nos Emirados. Se o contrarrelógio fosse individual era quase garantido mas mesmo assim é o maior favorito à vitória.

1000:

  • Adam Yates — Vai ter poucas oportunidades de liderar a equipa em provas World Tour. Ou seja: vem esfomeado. A única questão é que é a sua primeira prova da temporada.
  • Pello Bilbao — Basco que é basco nasce em Guernica. Bilbao é um dos melhores corredores do pelotão em provas por etapas. Candidato evidente ao pódio.
  • Arnaud Démare — Démare é Démare. Que é igual a dizer que em condições normais é um dos sprinters mais fortes do pelotão. Com tanta gente cara há que fazer contas.

800:

  • Tim Merlier — Convém que alguém estabeleça que a Saudal—Quick Step ainda é uma equipa com capacidade de ganhar ao sprint. Com tantas hipóteses de chegadas em pelotão compacto, Merlier quer provar que dispensa Morkov para ser bem sucedido.
  • Phil Bauhaus — Tem um comboio interessante e já ganhou este ano. A Bahrain Victorious quer ganhar no Médio Oriente.
  • Sam Bennett — Lançado por Danny Van Poppel é um dos homens mais perigosos nas chegadas ao sprint. Se calhar é boa ideia levá-lo.
  • Olav Kooij — A pergunta impõe-se: há alguém mais rápido do que ele? Pois.
  • Caleb Ewan — O pequenino precisa de mostrar que os sprinters não se medem aos palmos. Num comboio com Selig e um dos lançadores de Démare (Guarnieri), pode ser feliz.
  • Fernando Gaviria — Sim, são muitos sprinters. E, em teoria, Gaviria já deu o que tinha a dar. Mas os teóricos morreram pobres.  

600:

  • Dylan Groenewegen — É mais barato que a maioria dos outros sprinters. A isso acresce o facto de a equipa estar toda consigo: não há um único corredor capaz de lutar pela vitória na geral e isso é bom para o nosso Dylan.
  • Elia Viviani — Um dia deixamos de acreditar nele. Resta saber se este é o dia.
  • Sepp Kuss — Há poucos com a sua capacidade a subir. Mas também há muitos como ele: quando são líderes as pernas pesam.

400:

  • Mauro Schmid — Às vezes, quando se trabalha para o líder, fecha-se top-10.
  • Geoffrey Bouchard — É um facto: é um trepador do cacete. Mas também é da AG2R… É pesar os prós e os contras.
  • Gerben Thijssen — Ainda não apareceu este ano. Mas um sprinter com a sua qualidade a preço de saldos…
  • Andreas Leknessund — É um dos melhores corredores da DSM. E isso muitas vezes é igual a nada.
  • Juan Sebastián Molano — É o sprinter da UAE Emirates. Ou seja: convém que faça qualquer coisinha de jeito. Mesmo que não faça, teremos sempre o VAR.
  • Jay Vine — Se Vine é o líder da UAE para a Volta a Itália, vamos vê-lo a trabalhar para Adam Yates? Pois.
  • Louis Meintjes — Adora subidas relativamente longas. Ou seja: pode bem fechar top-5.

200:

  • Sam Welsford — Actualmente: é o melhor sprinter do mundo. Mas a 200 é de desconfiar…
  • Thomas Gloag — Se tiver de trabalhar para Kuss, pode não fazer grande coisa. Mas candidato ao top-20 é algo a que não consegue fugir.
  • Matthew Riccitello — Se Pogačar tivesse presente seria tarefa árdua. Assim sendo: maior candidato à vitória.
  • Lucas Plapp — Não fosse Riccitello e seria o melhor corredor a este preço. A vida é dura…
  • Joshua Tarling — Gosto do nome dele.  
  • Ben Tulett — Mais um INEOS barato. Mais um INEOS que não sabemos o que vai fazer. Que tem pernas, lá isso tem.
  • Marijn Van den Berg — O ano passado foi o flop que se viu. Este ano parece vir com outro gás. Será termoacumulador?

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