Cycling Fantasy — Tour of the Alps
INEOS vs alPINOS
![Cycling Fantasy — Tour of the Alps](/content/images/size/w1200/2023/04/cycling_fantasy-6.png)
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/04/2022-tour-of-the-alps-final-podium-1024x683.jpg)
Análise ao percurso: Cinco dias de sobe e desce pelos Alpes para os trepadores que vão ao Giro se habituarem à dureza que vão encontrar na prova que começa já no início de Maio.
- Etapa 1: Etapa curta, com 128 quilómetros, onde a dureza só aparece a partir do quilómetro 70. Os últimos vinte quilómetros são diabólicos: começam com a subida a Kerschbaumer Sattel (segunda categoria: 5.2km a 10.2%) seguidos de cinco quilómetros a descer para voltar a subir nos últimos, sendo que o derradeiro tem uma inclinação média a rondar os 9%. Primeira batalha pela classificação geral.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/04/tour-of-the-alps-2023-stage-1-profile-5f0e1cb8c1.png)
- Etapa 2: A etapa começa aos 500 metros de altitude e vai subindo gradualmente até aos 1400 metros, no Passo del Brennero, aos 82 quilómetros, para descer praticamente durante outros e quase voltar aos 500 metros de altitude. Os últimos 20 quilómetros consistem em duas subidas consecutivas, com os últimos quatro quilómetros já sem grande dureza. Sprint entre os homens da fuga.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/04/tour-of-the-alps-2023-stage-2-profile-ed7fd4fe12.png)
- Etapa 3: Etapa praticamente simétrica. Os primeiros 20 quilómetros são a descer, dos 1300 metros até aos 300 metros de altitude. Depois são 75 quilómetros em terreno plano até subir o Lago di Cei (segunda categoria: 9.7km a 7.5% mas com cinco dos 9.7 quilómetros a rondar os 10%, os últimos três quilómetros são já em falso plano) para logo descer e fazer mais 25 quilómetros em plano até voltarem a subir aos 1300 metros de altitude na chegada a San Valentino (primeira categoria: 15.4km a 7.5%). Segunda batalha pela classificação geral.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/04/tour-of-the-alps-2023-stage-3-profile-fc0388cc89.png)
- Etapa 4: Se a etapa anterior inicia-se em descida, esta começa a subir. São quase 16kms a subir o Passo Sommo. Depois de 20 quilómetros a descer são 85 ondulados até voltar a ter uma subida categorizada. Esta cheira a fuga.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/04/tour-of-the-alps-2023-stage-4-profile-43f7c052f0.png)
- Etapa 5: Outra que começa a subir. São 10 quilómetros para subir o Passo Lavazé, a 1800 metros de altitude, com os últimos três acima dos 9%. O penúltimo quilómetro tem pendente média de 13%. Depois é descer durante 24 quilómetros para andar 80 em falso plano até subir a Muhlbach/Riomolino. Desenganem-se com os 7.8km a 8.2%, porque o penúltimo é a descer e o último apenas a 4.4%. Pois, nenhum dos primeiros seis quilómetros tem pendente média abaixo dos 9.8%. O mais forte terá depois 20 quilómetros para não se deixar apanhar.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/04/tour-of-the-alps-2023-stage-5-profile-f9e9ccb927.png)
Shortlist falso plano
1200:
- Aleksandr Vlasov – Na teoria é o mais forte aqui presente e há orçamento suficiente para nem ter de ponderar não gastar os 1200.
1000:
- Geraint Thomas – Vai finalmente esticar o motor? Não costuma falhar o seu minuncioso pico de forma e o Giro está aí à porta. Já ganhou esta prova em 2017.
800:
- Thymen Arensman – A minha equipa é Arensman e mais oito. Sim, continuo a achar que vai fazer pódio no Giro.
600:
- Pavel Sivakov – O robocop francês da INEOS já venceu aqui, em 2019. Este ano não tem estado espetacular mas tem sido muito consistente e ainda não caiu. Estou convencido que vai brilhar aqui, criar hype para o Giro e depois abandonar na primeira semana.
- Hugh Carthy – Não confio no filho bastardo do Steve Buscemi mas enfim é o que há e a EF tá a andar muito. PS: Alguém sabe o que se passou com o Touro de Urrao? Desapareceu miraculosamente da startlist.
- Lennard Kämna – Trabalhar para o Vlasa? Também, mas pelo meio limpa uma.
400:
- Tao Geoghegan Hart – O vencedor do Giro d'Italia 2020 está a fazer a temporada mais consistente da sua carreira: terceiro em Valência, sexto na Andaluzia e terceiro no Tirreno-Adriatico. É mais uma figura de peso no bloco fortíssimo da INEOS. A 400 tem de ir.
- Santiago Buitrago – Em corridas por etapas, nunca abdico deste jovem. Terceiro em Omã e na Andaluzia, acabou por desiludir no Tirreno. Para mim, é, sem dúvida, a melhor opção da Bahrain. Desculpa, Jack Haig.
- Geoffrey Bouchard – Começou muito bem a temporada, nas Arábias, mas no regresso à Europa ainda não se conseguiu mostrar. É um ciclista da confiança do falso plano.
- Aurélien Paret-Peintre – Tem qualidade mas teima em explodir. O Branco ainda pensa que ele luta pela camisola da Juventude.
- Domenico Pozzovivo – Demorou, mais uma vez, a conseguir um contrato mas assim que chegou fez sexto na Coppi e Bartali. O percurso é do agrado do quarentão da Israel, que vem aqui para lutar pelo pódio. Não abdico da Pulga de Policoro.
200:
- Edoardo Zambanini – O jovem italiano é uma das maiores promessas transalpinas na montanha.
- Simon Carr – Se lhe derem liberdade… Nunca esquecerei aquela etapa no Alto da Senhora da Graça.
- Cian Uijtdebroeks – Top-10 e candidato à Juventude.
- Felix Gall – Mais uma boa opção dentro da AG2R. Ainda não desiludiu esta temporada, muito consistente até agora.
- Matthew Riccitello – O Lourenço diz que vai fazer top-20.
- Giulio Pellizzari – Está referenciado pelo scouting falso plano.
- Torstein Træen – O norueguês não deverá ficar fora do top-15.
- Gianluca Brambilla – Sem contrarrelógio, acredito num top-10 do ex-Trek.
- Lorenzo Fortunato – Sobe bem, no seu currículo conta já com um triunfo no Zoncolan, no Giro de 2021. Mas teima em não conseguir materializar a sua qualidade em consistência e vitórias. É, neste momento, o segundo melhor trepador da EOLO, atrás de Vincenzo Albanese.
Play Store: Cycling Fantasy
App Store: Cycling Fantasy