Cycling Fantasy — Tour of Slovenia
Desta vez não vai haver pedra, papel, tesoura na Volta à Eslovénia.
Análise ao percurso: A prova da maior potência ciclística da atualidade tem cinco etapas. A primeira pode muito bem ser a única disputada pelos sprinters, mas nem por isto devem descurar esta componente — todos sabemos o quão fundamental é acertar no primeiro líder; a segunda etapa tem uma subida categorizada a meio (Celjska Koča — 7.6km @ 6.3%) seguida de inúmeros topos que deverão ser atacados por corredores como Ben Healy; a terceira etapa parte de Ljubljana e é um pouco mais dura do que a anterior — conta com três subidas de 3.ª categoria relativamente curtas —, sendo já um dia para a malta da geral começar a mostrar quem tem pernas; segue-se a etapa rainha, com chegada a Krvavec (11.7km @ 7.7%), a 1581 metros de altitude, que vai decidir o vencedor desta corrida (ou não); Ou não, porque a última etapa tem um muro de quilómetro e meio a 10.5% a cerca de dez quilómetros da meta e isto pode baralhar as contas finais, pode dar fuga ou disputa para a geral e deverá ser discutida num sprint de grupo reduzido.
Shortlist falso plano
1000:
- Pello Bilbao — É certinho neste tipo de provas por etapas mas nunca ganha no final. Aqui a concorrência tem um nível mais baixo e pode por isso almejar a conquistar a sua primeira GC desde o Tour de Beace, no Canadá, em 2015.
800:
- Dylan Groenewegen — Forte candidato a limpar a primeira etapa ou a derrubar um colega de profissão dentro dos últimos 300 metros.
600:
- Matej Mohorič — Joga em casa e tem aqui umas três oportunidades para picar o ponto. Na última edição venceu uma etapa e ficou em 2.º na GC, atrás de Filippo Zana.
- Phil Bauhaus — Lançado por Nikias Arndt pode perfeitamente ser o primeiro líder da prova.
- Alberto Dainese — Não começou mal a aventura na Tudor mas quando a coisa sobe de nível tem estado muito discreto. Vai querer redimir-se do fiasco do Giro.
- Alexander Kristoff — Venceu três corridas desde Junho mas não estão a dar chuva nem frio para Ormož.
- Tobias Johannessen — É a primeira corrida desde a LBL. É a minha aposta para vencer uma etapa e a geral.
400:
- Sam Welsford — É o mais rápido dos sprinters presentes mas a sua irregularidade e a ausência de Van Poppel deixam-me de pé atrás.
- Ben Healy — Tem três boas oportunidades para conquistar a primeira vitória do ano.
- Paul Penhoët — O jovem sprinter classicómano da Groupama só começou a correr já em Maio mas soma seis top-5 em 12 dias de corrida — o pior resultado foi 24.º no prólogo da Boucles de la Mayenne (!). Não ficarei surpreendido se derrotar os mais veteranos na etapa inaugural.
- Jhonatan Narváez — Tem três boas oportunidades para conquistar a terceira vitória do ano.
- Orluis Aular — O Michael Matthews dos pobres pode surpreender nalguma etapa.
- Michael Storer — Está a ser uma aposta ganha da Tudor: fechou top-10 no Giro depois de já ter tido bons desempenhos nos EAU e nos Alpes. É candidato à vitória final.
200:
- Filippo Zana — Campeão em título. Ficou em 11.º no Giro.
- Edoardo Zambanini — E se lhe derem uma oportunidade?
- Archie Ryan — Top-10.
- António Morgado — Limpa a segunda etapa.
- Domen Novak — É um dos gregários da confiança de Pogačar e tem aqui a oportunidade de liderar as ambições para a geral da UAE Emirates na prova do seu país. Em 2022, quando ainda estava na Bahrain, fechou o pódio atrás de Pogačar & Majka.
- Fernando Barceló — Candidato ao top-10.
- Steff Cras — O Cras do ano passado ia lutar pelo top-5 aqui. Não corre desde o fatídico dia no País Basco.
- Mark Padun — Se não houver controlo anti-doping limpa a etapa rainha com 3 minutos de vantagem.
- Matteo Moschetti — Forma recente muito interessante mas ainda não picou o ponto. Pode ser já na primeira etapa a segunda vitória do ano para a Q36.5.
- Giulio Pellizzari — Foi brilhante no Giro. Candidato ao pódio final e à camisola da juventude.
- Paul Double — Está a fazer um 2024 muito consistente neste tipo de corridas, deverá co-liderar com Davide Piganzoli.
- Giovanni Lonardi — Sprinter fiável low cost.
- Davide Piganzoli — 13.º na sua primeira grande volta. Tem muita qualidade a subir e conta para a juventude.
- Tord Gudmestad — Alternativa a Kristoff.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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