Cycling Fantasy — Tour of Slovenia

Por um lado falta a estrela da companhia. Por outro não saber o vencedor antes de começar até é giro.

Cycling Fantasy — Tour of Slovenia
Cycling Fantasy
A última edição foi dominada por Pogačar & Majka. Até deu para jogar ao "pedra, papel, tesoura".

Análise ao percurso:

  • Etapa 1 — O primeiro camisola amarela será um dos homens rápidos que alinharão à partida para esta prova. Algum sobe e desce nos últimos setenta quilómetros não deverão ser suficientes para tirar nenhum dos principais favoritos da luta.
Celje - Rogaška Slatina (188.6km)
  • Etapa 2 — Mais um dia para os sprinters. Uma colina a quinze quilómetros da meta poderá dar ideias a um ou dois corajosos mas essa eventual tentativa não deverá ter sucesso com tantas equipas interessadas numa chegada compacta.
Žalec - Ormož (163.1km)
  • Etapa 3 — Esta já deixa mais dúvidas. Os tais corajosos falados acima aqui têm mais alguma hipótese, quer com um ataque tardio quer a partir da fuga caso ela se forme com elementos fortes, pois o terreno não é fácil para perseguir. Mas a minha aposta vai para o sprint na mesma.
Grosuplje - Postojna (173.4km)
  • Etapa 4 — O dia de todas as decisões. Os trepadores têm aqui a sua jornada para brilhar.
Ljubljana - Kobarid (165.6km)

A dupla ascensão a Kolovrat é bastante dura, como o perfil abaixo demonstra. E se a primeira passagem poderá servir apenas para colocar pressão nas pernas de toda a gente, a segunda servirá provavelmente para decidir o vencedor da prova, sobretudo se alguém cruzar o topo isolado. Seguem-se quinze quilómetros a descer para um quilómetro final plano que será de coroação ou de sprint.

Duas passagens pelo Kolovrat (1ª cat - 10.1km @ 8.9%)
  • Etapa 5 — No fundo esta etapa resume-se à terceira categoria com 1.7km a 9.8% que se encontra a quinze quilómetros da meta. O ano passado ainda chegou para Pogačar atacar e vencer na meta à frente de Mohorič e de Majka, este ano poderá servir para limar arestas na classificação final.
Vrhnika - Novo mesto (142.6km)

Shortlist falso plano

1200: O Tadej este ano não pôde vir brincar com os meninos.

800:

  • Phil Bauhaus — Havendo a forte possibilidade dos primeiros três dias serem discutidos entre os homens rápidos, é carregar a equipa deles, pois pontuarão muito também pela GC provisória. Entre os velocistas, o alemão é indispensável, até porque na sua última participação bisou.
  • Matej Mohorič — O estatuto de melhor esloveno baixa de nível mas não fica nada mal entregue. Havendo menos concorrência na montanha este ano acredito que mesmo para a geral final pode ser uma opção, depende de como se bata na etapa 4 onde a subida pode ser demasiado dura mas onde sai favorecido pelo final em descida. De qualquer maneira, andará ao ataque e não o levar é um grande risco.

600:

  • Dylan Groenewegen — O homem mais rápido em prova vem aqui afinar a forma rumo ao Tour. Obrigatório.
  • Diego Ulissi — Nos seus dias bons consegue subir ao nível dos melhores trepadores aqui presentes e, se assim for, depois é difícil batê-lo na meta. Numa prova que se pode decidir ao segundo, as bonificações podem ser fundamentais e o italiano é forte nesse campo.
  • Juan Sebastián Molano — Mais um homem rápido que em teoria caberia na equipa, mas a vir de três meses de paragem e a este preço não aconselho. Nem sei se vai ser ele ou Hodeg a sprintar.

400:

  • Ide Schelling — Este ano tem surpreendido ao imiscuir-se em sprints de pelotão compacto. Quanto mais seleto for o grupo melhor mas seja como for andará sempre na luta.
  • Tim Wellens — Sem correr há mais de dois meses e só com uma etapa ao jeito dele é arriscado levá-lo, sobretudo se tivermos em conta que é Verão.
  • Wout Poels —  Mohorič não dá todas as garantias na montanha pelo que Poels poderá ser o Bahrain mais adequado para lutar pela vitória final. Aqui há dois anos seria de longe o melhor trepador em prova, hoje em dia e com uma época tão fraca até agora deixa-me mais na dúvida.
  • Stanisław Aniołkowski — Não faltando orçamento, acho que o polaco pode ser mais uma opção fiável para fechar uma ou duas vezes no top-5. Dependerá de como fizerem o vosso rácio sprint/GC.

200:

  • Filippo Zana — Se vier em metade da forma do Giro, deve ser o melhor trepador em prova. Ainda para mais tão baratinho, não dá sequer que pensar.
  • Matteo Moschetti — Sempre uma incógnita. Mas também sempre a 200. E a este preço não há mais ninguém tão rápido.
  • Álvaro José Hodeg — Acredito que terá a sua oportunidade e, não sendo ainda o que era, já mostrou alguma velocidade neste regresso à competição.
  • Domen Novak — O terceiro lugar da época passada, sendo o último não UAE a aguentar-se levou-o até...à UAE, onde será uma das principais apostas para a classificação final.
  • Lorenzo Fortunato — Fazer uma óptima época rumo ao Giro para fracassar no Giro é meio estranho. Mas é um óptimo trepador e no dia decisivo andará com os melhores.
  • Giovanni Aleotti — Prometeu mais do que tem vindo a entregar, mas dada a escassez de trepadores...
  • Alessandro De Marchi — Mostrou no Giro que ainda tem algumas pernas.
  • Fernando Barceló — Vai tendo resultados interessantes aqui e ali, como o nono lugar na edição passada desta prova. É um nome para quem não queira ter nenhuma equipa igual. Tal como os que se seguem.
  • Davide Bais — Um recém vencedor de uma etapa de montanha no Giro tem direito a estar aqui. Mas só por causa disso, que eu não acredito na multiplicação dos milagres.
  • Nicolas Dalla Valle — Fez quinto numa etapa do Giro e nós no falso plano somos amigos da Corratec.
  • Luca Colnaghi — Vai fechar um ou dois top-10 nos primeiros dias.  

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