Cycling Fantasy — Tour of Oman
Omã aquele moçe batê-me ou a previsível superioridade de Yates e Kooij.
![Cycling Fantasy — Tour of Oman](/content/images/size/w1200/2025/02/WhatsApp-Image-2025-02-07-at-17.10.48.jpeg)
Análise ao percurso: A Volta a Omã são duas etapas ao sprint (etapa 1 e 4), duas chegadas em alto (etapa 3 e 5) e uma tirada a meio caminho. Isto é, a etapa 2 até coincide com um topo — os Yitti Hills, já clássicos da competição — mas não protagoniza assim tanta dureza e, por isso, deve ser discutida por trepadores e puncheurs. Eventualmente, por alguns sprinters mais versáteis ou homens versáteis com sprint — sim, que isto das categorias de corredores no ciclismo tem muito que se lhe diga.
No fundo, tudo ficará decidido na quinta e derradeira etapa, na fantástica Jabal Al Akhdar, mais conhecida como Green Mountain, que se cumpre em seis quilómetros a 9.9%.
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A terceira etapa tem toda a dificuldade instalada no último quilómetro. A Eastern Mountain tem um perfil de 4.7 quilómetros a 7.6%, mas a verdadeira dureza fica para os últimos metros. Ou seja, as diferenças podem não ser assim tão avassaladoras.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2025/02/tour-of-oman-2025-stage-3-climb-97d0c90e75a49f51a856.jpg)
O truque, como sempre, é fazer um bom refogado, medir bem as porções de sprinters, puncheurs e homens para a geral, deixar repousar e terminar com coentros a gosto. أتمنى لك وجبة شهية.
Shortlist falso plano
1200:
- Adam Yates — Venceu a edição anterior com distinção, é o melhor corredor em prova e evidente favorito. A não ser que saibam alguma coisa que eu não sei, Yates é para levar.
1000:
- Olav Kooij — É o melhor sprinter presente e a sua superioridade perante o resto da concorrência traz-lhe responsabilidades. Duas vitórias em etapa é o mínimo que o neerlandês pode trazer de Omã.
800:
- David Gaudu — Eu sei que já disse pelo menos três mil vezes que nunca mais levava Gaudu. O amor-ódio é tramado. Mas olhando à volta, não há muito melhores opções para a geral e o orçamento não é um problema. E todos sabemos que quem quer estar bem no Giro, tem de voar na Volta a Omã.
600:
- Diego Ulissi — Foi dos poucos que conseguiu seguir António Morgado em 2025. Esse título já ninguém lhe tira. Além disso, tem um histórico bastante positivo nesta prova, tendo já vencido nos Yitti Hills. Tem a versatilidade que este refogado pede.
- Wout Poels — Quando o perfil das subidas fica preto no Pro Cycling Stats, o Poels costuma andar bem classificado. E com a sede de pontos da Astana ainda se pode dar o caso de o vermos sprintar para top-10 nas etapas planas.
- Cian Uijtdebroeks — Pois, não faço ideia. Cian Uijtdebroeks é daqueles ingredientes cujo comportamento é algo imprevisível, um bocado como os cominhos: se utilizados em excesso podem estragar qualquer receita.
- Fernando Gaviria — É assim, vamos lá ver bem as coisas, é dia 7 de Fevereiro e a Movistar já leva três vitórias. Esqueçam, não o levem, depois de escrever isto fui ver o registo de 2024 e, no dia 6 de Fevereiro, a Movistar já levava três vitórias. Há coisas que não querem mesmo dizer nada, a gente é que gosta de viajar.
400:
- Mauri Vansevenant — Mais um que sabe um bocado a cominhos. Às vezes, é o maior da aldeia, outras vezes é o polícia que multa o maior da aldeia. Mas é preciso que se diga: no Omã ele costuma ser o maior da aldeia. Tem capacidade para estar bem em várias destas chegadas.
- Valentin Paret-Paintre — Antes de hoje, em que foi sexto na Clássica Muscat, eu achava que Paret-Paintre ia estar bem sobretudo nas zonas com maior pendente deste percurso, e confiava que o líder seria Vansevenant. Agora já não sei nada.
- Ethan Hayter — A fantasy tem regras. Uma delas, inscrita no livro da autoria de Miguel Pratas: Fantasy para totós e outras notas dignas de registo, diz que Hayter nunca mais. Mas a gente olha para o percurso e a coisa volta a parecer fazer sentido: é provavelmente o sprinter da Soudal (e nós sabemos o que acontece a sprinters que se mudam para esta equipa) e tem, pelo menos no papel, capacidade para disputar a segunda etapa. E agora?
- Orluis Aular — O problema na Movistar é que metade da equipa pode disputar etapas. E isso, normalmente, não dá bom resultado. Ainda assim, enorme candidato à segunda etapa.
- Ruben Guerreiro — Eu não disse? Há muita gente que vai querer estar bem dentro da Movistar.
- Max Kanter — Quase nunca ganha, mas costuma dar pontos. É da Astana e já leva dois top-10 esta temporada.
- Pavel Bittner — Uma das grandes afirmações da temporada 2025 no que aos sprinters diz respeito. Começa aqui a sua época e a forma é incógnita.
- Henok Mulubrhan — Acaba de ser terceiro na Clássica Muscat. É versátil, audaz e é da Astana. Boa combinação de factores.
- Anthony Turgis & Emilien Jeannière — Têm características muito semelhantes, são da mesma equipa e custam ambos 400. Quando não consigo escolher, o que faço é não levar nenhum.
200:
- Anthon Charmig — Já falei daquela característica que está muito na moda que é ser da Astana?
- Jørgen Nordhagen — Estava muito confiante no miúdo. Acontece que falhou a Clássica Muscat por estar doente. E agora uma pessoa fica a marinar naquelas eternas questões: "será que apanhou um resfriado?"; "ou será antes uma constipação mais severa?"; "será que tem tosse ou foi só uma febrita?". Enfim.
- Amaury Capiot — Tem muitos e bons resultados por estas bandas. O início de temporada foi fraco, no entanto.
- Jenthe Biermans — Segundo na Clássica Muscat. Ou seja, mais em forma que o seu colega de equipa Capiot.
- Warren Barguil — O facto de ser 200 fala por si. Mas sei lá, pode fechar top-10.
- Erland Blikra — Traz dois terceiros lugares de duas provas do Challenge de Maiorca. É um sprinter rápido, mas também é um daqueles que faz marcha-atrás assim que vê uma lomba no horizonte.
- Chris Harper — Se for o Chris Harper da Volta à Catalunha 2024… Mas tenho a ideia que ele tem andado perdido.
- Davide de Pretto — Na segunda etapa vai andar por lá. Na terceira talvez também. No resto dos dias talvez seja mais complexo.
- Rick Pluimers — Pena ter vencido a Clássica Muscat. Eu ia levá-lo. Agora com o hype já não quero.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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