Cycling Fantasy — Tour of Oman
Teremos o início do show 2023 de Cian?
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Análise ao percurso: ver Velogames — Tour of Oman.
Introdução
No início de época o desconhecimento de forma dos ciclistas torna as previsões destas provas muito difícil. Porém temos um percurso muito interessante — sem transmissão televisiva — com quatro de cinco etapas a terem chegadas em alto. Por isso o conselho é deixar os sprinters de fora, apostar nos homens da geral e dar preferência a quem já mostrou alguma coisa este ano.
Shortlist falso plano
Nota prévia: A análise para Cavendish (1000), Merlier (800) e Ackermann (600) é a mesma — não havendo falta de budget pode valer a pena caso vençam na primeira etapa. Mas é um all-in nessa vitória ao primeiro dia, porque a partir daí estarão ou a distribuir águas ou a acompanhar o carro vassoura. A ter que ir com algum, ia com Ackermann por ser mais barato e não estar aqui a abrir a época. Cavendish vem de um período conturbado e o Merlier até nas inclinações suaves da primeira etapa se sente desconfortável.
600:
- Alexey Lutsenko — Como bicampeão da prova tem aqui uma oportunidade para fazer o tri. Costuma andar bem nesta fase da época e o percurso assenta bem, mas é o Lutsenko e tudo pode acontecer. De qualquer maneira, sem limitações de budget é levar.
- Diego Ulissi — Apesar de não apresentar grandes resultados, já correu este ano e o 11º lugar na competitiva Volta à Comunidade Valenciana mostram que mal não está. Acredito que vai picar o ponto. Se vai estar bem todos os dias de forma a lutar pela vitória final já tenho mais duvidas, até porque o último dia parece demasiado para ele.
- Matteo Jorgenson — Entre os corredores deste preço parece-me o menos interessante mas tem potencial e terá aqui toda a liberdade. Se quiser comprar outras oportunidades, tem de mostrar serviço.
400:
- Jan Hirt — O campeão em título da prova terá aqui uma das poucas oportunidades da época para lutar por objetivos individuais. Virá com vontade de se estrear bem pela wolfpack e sendo um dos melhores trepadores em prova tentará fazer diferenças na última etapa.
- Ivan Ramiro Sosa — Desculpem colocar este nome aqui. Mas é Fevereiro e há uma chegada bem dura. E é nessas condições que Sosita costuma dar cartas antes de desiludir no resto da época.
- Louis Meintjes — Vai tentar não perder tempo nas chegadas com subidas mais curtas e depois, colocando o seu ritmo no dia das decisões, pode fechar bem a geral. Enfim, Meintjes a ser Meintjes.
- Rein Taaramäe — O ano passado abriu a época aqui com um sólido 8º lugar ajudando ainda à vitória final de Hirt. Eu acho que há opções melhores a este preço, mas querendo fugir aos óbvios é uma alternativa interessante. E está na Intermarché, pelo que deve estar a andar bem.
- Mauri Vansevenant — O jovem belga tarda em confirmar o seu potencial, mas apesar da liderança de Hirt penso que poderá ter a sua oportunidade nas chegadas mais explosivas.
- Fausto Masnada — Se o bullying que sofre da jihad portuguesa não o afetar psicologicamente, é um dos mais fortes em prova.
- Geoffrey Bouchard — O terreno é propício a um ataque tardio acabar em vitória. O francês tem esse instinto e pode aliar a uma boa classificação final uma vitória em etapa.
200:
- Carlos Verona — É daqueles ciclistas que praticamente só vemos a trabalhar, mas a época passada mostrou mais alguma agressividade que lhe trouxe resultados interessantes. Abriu bem a época passada com um top-10 no UAE Tour e ganhou uma etapa no Dauphiné. É um dos melhores puros trepadores presentes e eu vou levar.
- Emanuel Buchmann — O Buchmann não me aquece nem me arrefece. Vai andar por lá mas não vai ganhar. Boring.
- Davide Formolo — A passagem pelo Médio Oriente começou com um pódio na Arábia Saudita e acredito que possa repetir esse resultado aqui.
- Maxim Van Gils — Ganhou o Saudi Tour da época passada num perfil semelhante. Acho que vai ceder no último dia mas é uma aposta pouco óbvia e bastante interessante.
- Axel Zingle — Muitos apontam que esta será a época de afirmação do francês da Cofidis. Tem aqui mais que uma etapa ao seu jeito e com as bonificações irá andar pelos primeiros lugares da geral pelo menos até ao último dia.
- Cristián Rodríguez — Eu gosto dele e por isso está aqui. Mas em principio não faz muito sentido levá-lo.
- Eduardo Sepúlveda — Ganhou na Turquia no ano passado, deverá estar motivado com a entrada na nova equipa e, enfim, não é que haja assim muitas opções melhores nesta startlist.
- Cian Uijtdebroeks — Costuma-se dizer que às vezes os últimos são os primeiros. Aqui é o caso, que esta juventude já não respeita ninguém e o campeão em título do Tour de l'Avenir vai colocar esta malta toda no bolso. Obrigatório para esta prova. Aliás, enquanto for 200 é obrigatório nas provas todas.
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