Cycling Fantasy — Tour de Pologne

João, o McNulty não vai querer trabalhar para ti. O Majka é o melhor amigo do Pogačar. João, já estás a ver onde é que isto vai parar, não estás? Tu não vás nessa conversa, João.

Cycling Fantasy — Tour de Pologne
Quem não se lembra disto que atire a primeira pedra. (foto: Getty Images Sport)

Análise ao percurso: ver Antevisão — Tour de Pologne.

Shortlist falso plano

1200:

  • João Almeida — É uma das maiores oportunidades da temporada para João Almeida. Voltar a vencer provas World Tour. Voltar a vencer como em 2021.

1000:

  • Olav Kooij — Provavelmente, o melhor sprinter aqui presente. Mas o lote de rivais não é nada mau. Será que compensa os 1000? Bom, depende de como organizarem a equipa. Se ele for o primeiro líder da competição já compensa, digo eu.
  • Sergio Higuita — Não sei bem explicar o motivo da insistência. Há amores que fogem ao campo da racionalidade.

800:

  • Tim Merlier — Vale menos 200 do que o Kooij e isso, numa startlist tão equilibrada, pode dar muito jeito. No entanto, não vence desde os 4 Dias de Dunquerque, a meio de Maio…
  • Brandon McNulty — Sabemos como o norte-americano é um daqueles corredores que por muito que trabalhe para os seus líderes, acaba sempre a querer a sua fatia. O percurso adapta-se às suas características e por isso nunca se sabe.
  • Thymen Arensman — As provas de uma semana não lhe têm saído de feição. Mas é preciso que se diga que há um contrarrelógio de 16 quilómetros e que Arensman foi segundo na Volta a Polónia de 2022.  

600:

  • Sam Bennett — Deve estar a espumar da boca por ter sido preterido por Meeus no que ao Tour diz respeito. Isso pode ser muito bom. Ou pode ser muito mau.
  • Matteo Sobrero — Saudades de quando Sobrero valia 200. Agora vale 600 e a coisa complica-se bastante. Na teoria, com subidas curtas e contrarrelógio é um candidato evidente.
  • Pascal Ackermann — Bons tempos aqueles, em 2018, quando Ackermann apareceu na Polónia a voar, disputando sprints espectaculares com Hodeg. Parecemos estar longe desses tempos, mas a verdade é que o alemão gosta sempre de molhar a sopa no país vizinho: já lá vão cinco triunfos desde esse longínquo 2018.  
  • Lennard Kämna O percurso não é mau para o rapaz. É mais um daqueles que é pena valer 600.

400:

  • Arvid de Kleijn — Antes era um sprinter meme com resultados surpreendentes. Mas a piada passou e Kleijn é bem capaz de se bater com os melhores sprinters do mundo.
  • Milan Menten — Uma das grandes surpresas da temporada, capaz de sprintar com os melhores e superar algumas dificuldades. Prova disso é que já vale 400.
  • Ilan Van Wilder — Outro sério candidato a lugares cimeiros na geral. Além disso: na Vuelta vai ter de trabalhar para Remco, portanto se quiseres ganhar, chavalo, tem de ser agora.
  • Ruben Guerreiro — A forma é uma incógnita. Mas algumas chegadas parecem ter sido desenhadas para o cowboy.
  • Tobias Foss — Enfim, não sou fã, mas faz sentido, bastante sentido até.
  • Michal Kwiatkowski — Fez uma Volta à França à antiga, a relembrar quando era um dos mais letais corredores em clássicas e em provas de uma semana. A este valor fica difícil não considerar. Resta saber quem é o líder na INEOS — a mesma história de sempre.
  • Gerben Thijssen — Gostava mais dele quando valia 200, mas pronto, ganhou uma etapa aqui no ano passado.

200:

  • Marijn van den Berg — Se estiverem apertados para homens do sprint têm aqui um barato e mediano.
  • Paul Penhoët — O jovem francês está a realizar uma temporada muito interessante no primeiro ano na piscina dos grandes. A 200 é uma opção bastante válida.
  • Lennert Van Eetvelt — Se o Eduardo Sepulveda venceu em Castilla y León, o Van Eetvelt também pode limpar isto.
  • Kévin Vauquelin — Esta é tua, Kévin, anda lá. Não flopes como no Paris-Nice.
  • Max Poole — O seu contrarrelógio é fraquinho, mas nas etapas mais atribuladas é muito possível que ande por lá.
  • Oscar Onley — As chegadas em subidas curtas e com alguma pendente são perfeitas para o corredor britânico. Resta saber se vai ter espaço ou ter de trabalhar para o Poole.
  • Edward Dunbar — Há uns tempos seria surreal levar o Dunbar em que prova fosse. Depois do Giro parece meio surreal não o levar. Dito isto, não sei se é a prova que mais se adapta ao irlandês.
  • Tobias Lund Andresen — Está a ter um 2023 bastante razoável. Será que a equipa vai colocar ao comboio ao seu serviço ou é para Casper Van Uden?
  • Casper Van Uden — Vais lá tu? Ou é uma vez a cada um?  

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