Cycling Fantasy — Tour de Hongrie

Este Tour ao mesmo tempo que o Giro, está cada vez mais a investir no lineup. Até foram buscar o Mørkøv, vejam bem!

Cycling Fantasy — Tour de Hongrie
Tour de Hongrie
Eddie Dunbar conquistou a última edição à frente de Óscar Rodríguez e Samuele Battistella.

Análise ao percurso: Mais um ano em que a corrida mais importante da Hungria, "Tour de Hongrie" partilha transmissão direta com o Giro d'Italia, com um percurso que durante 5 dias, dará para todo o tipo de corredores. Existem 3 etapas destinadas aos sprinters, sendo que a última, na chegada a Budapest, promete ser explosiva e poderá vir a ser atacada. A geral irá no entanto, ser decidida nas etapas 3 e 4 que contam com chegadas em alto.

  • Etapa 1 — A prova começa com uma etapa para os sprinters. Duas voltas a um circuito totalizam 168km, que conta com a dupla passagem na contagem de terceira categoria, Farkasfa (3.1km - 2.5%) e três sprints intermédios. O final será um sprint massivo, com alguns dos melhores da modalidade aqui presentes.
Szentgotthárd - Szentgotthárd (168km)
  • Etapa 2 — Um pouco à semelhança da etapa anterior em termos de distância e subidas categorizadas, no entanto, esta já não é tão plana quanto a primeira. O percurso conta com algumas subidas não categorizadas e duas de terceira categoria, Vigantpetend (1.9km - 5.4%) e Lesencefalu (3.7km a 3.6%), assim como três sprints intermédios. Embora com maior dificuldade que no dia anterior, prevejo que o pelotão vai chegar novamente num sprint massivo, no final da etapa.
Zalaegerszeg - Keszthely (175km)
  • Etapa 3 — Dia em que a camisola amarela salta de um sprinter para um homem da geral e como tal, é daqueles dias que promete. Não sendo uma etapa de alta montanha o percurso conta com seis contagens de segunda categoria. O pelotão irá passar primeiro por Manfra (4.1km - 4.7%) e de seguida por Pecs (Melegmany) (6.3km - 5.7%), repetem mais uma vez a totalidade das duas subidas e depois da terceira passagem por Manfra, terminam em Pecs (Allatkert) (3.5km - 6.1%). Se não for na terceira passagem por Manfra, de certeza que a última subida irá ser atacada pelos intervenientes que vêm com aspirações à geral.
Kaposvar - Pecs (Allatkert) (181km)
  • Etapa 4 — Vai ser o dia das grandes decisões. A etapa rainha desta prova, para além dos seus 206km, conta com uma primeira passagem por Ket-Bukkfa (6.9 - 5.5%), seguindo depois para a ascensão a Pilliszanto (2km - 8.7%), por onde irão passar três vezes, a última delas que termina a cerca de 10km da meta e onde após uma pequena descida, os mais capazes irão ter pela frente a única primeira categoria desta prova e onde se dá a chegada a Dobogoko (10.9km - 4.3%). Tem tudo para ser uma chegada selectiva e definir o tour.
Martonvasar - Dobogoko (206km)
  • Etapa 5 — Se olharmos ao perfil do percurso pode parecer mais um dia para os sprinters, no entanto, são 15 voltas a um circuito urbano que conta com um topo. É apenas 1km a 4,3%, mas se o pelotão não estiver atento, poderá muito bem deixar escapar a etapa para a fuga, ao mesmo tempo que a tentação para ataques dentro do pelotão, irá ser maior, à medida que a corrida se aproxima do final. De qualquer maneira, creio que o pelotão vai fazer o seu trabalho e os sprinters, irão ter a última oportunidade para lutar pela camisola dos pontos.

Shortlist falso plano

1000:

  • Egan Bernal — A INEOS prometeu-lhe que iria liderar para a amarela este ano. Dito e feito. Pode ser que volte a gostar de se ver e queira fazer uma perninha no Tour (se ganhar aqui vai ao Tour, leram aqui primeiro). Bernal e mais 8.
  • Fabio Jakobsen Longe de estar a fazer uma época ao nível que nos acostumou no ano passado, o neerlandês vem aqui à procura de dar um switch e voltar a ganhar. Eu adoro-o, mas a revisão de preços não lhe foi favorável e por isso é provável que o deixe de fora, ou até o leve, porque finalmente há Mørkøv.

800:

  • Phil Bauhaus — Em 2021 limpou duas etapas e a camisola dos pontos. É muito focado em provas de uma semana que geralmente não têm tanto mediatismo. Com isto quero dizer, levem-no porque ele vai lá estar.

600:

  • Sam Bennett — Iniciou a época a prometer, com uma vitória na etapa inaugural de San Juan, mas desde então que as vitórias lhe têm vindo a escapar. Está aqui com um comboio de excelência. It's up to you Sammy.
  • Dylan Groenewegen — Outro ao qual as vitórias lhe têm escapado. Acredito que irá estar bem na prova e pode perfeitamente ganhar pelo menos uma etapa. Na minha lista.
  • Caleb Ewan — O melhor resultado este ano foi ao serviço da seleção australiana. Tem sido difícil para o pequeno Caleb conseguir bater-se com os que têm comboios e prova disso é a sua reflexão no preço. De certeza que nas etapas ao sprint vai pegar uma roda boa e tentar a sua sorte. A este preço, alguém "caleb".
  • Marc Hirschi — Continuo com a ideia de que no dia em que não falar de Hirschi ele limpa a prova. A concorrência não é forte, pode fazer aqui qualquer coisa. Qualquer coisa, perceberam?

400:

  • Lucas Plapp — Continua a ser incrível a este preço. O homem vai levar o Bernal até ao Dogoboko e se o Bernal não quiser ir, ele vai sozinho. E no final everybody "Plapp" their hands.
  • Jon Aberasturi — Este é outro que quando o descartam geralmente faz uma gracinha (como foi o caso do terceiro lugar no Iztulia) que não passou de uma curta em que ninguém se riu, porque ninguém o levou.
  • Fausto Masnada — É o momento de mostrar se pode liderar o que quer que seja dentro da Quick-Step. Não irá trabalhar para ninguém e certamente também não irá ter muitos a trabalharem para si. Não gosto do Fausto, porque ele não ajudou o João, back in the days, lembram-se?
  • Elia Viviani — Certamente que vai andar lá metido ao barulho mas não tem ganho, ou melhor, recentemente nem tem estado no sprint final. Os melhores resultados este ano são dois terceiros lugares: um sprint em que perde para Suter e Fiorelli e um motherf*king TTT.
  • Rui Oliveira — Rui, se porventura estás a ler isto, eu sinto que tens tudo para conseguir na Hungria a tua primeira vitória na estrada como profissional. Põe o Alvarinho a trabalhar para ti e, se a roda não prestar, troca para outra melhor e não te precipites, vai na onda.

200:

  • Max Poole — O menino que terminou atrás de A. Yates, Pinot e Carruso no Tyon 2000. Palavras para quê? I'ts "poole" party!
  • Itamar Einhorn — O campeão nacional israelita é a opção para o sprint mais favorável da Israel. Vai dar pontos e até me arrisco a dizer que faz mais do que um top 10.
  • Finn Fisher-Black — Mais uma estrela em ascensão. Está a andar muito bem. Tenho a certeza que vai tentar vencer a terceira etapa. Mais um que conta para a juventude. No final, ponto a ponto…
  • Thibau Nys — Outro menino que tenho a certeza que irá dar cartas no futuro. Depois do surpreendente segundo lugar na etapa 1 da Romandia, o futuro pode começar já amanhã, se o Jon levantar o pé. Ele vai lá estar, para lançar ou ser lançado, é o que iremos ver.
  • Matteo Moschetti — O jovem (veterano) vencedor da clássica de Almeria vem aqui lutar pelas etapas. Certamente que isso se refletirá em pontos no que à App diz respeito. Agora, quantos? Pontos, é isso.
  • Oscar Onley — Mais um produto que a DSM forma e coloca a correr no circuito de elite, com enorme credibilidade e acima de tudo, potencial. It's "onley" 200!

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