Cycling Fantasy — Tirreno-Adriatico

Que pesadelo fazer esta equipa. Quem sai com o tridente? Roglič, Yates, Mas ou outro?

Cycling Fantasy — Tirreno-Adriatico
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Análise ao percurso: ver Antevisão — Tirreno-Adriatico.

Top Ganna venceu a primeira etapa da edição passada — contrarrelógio individual em Lido di Camaiore. Vai repetir a dose este ano?

Se achavam que fazer equipa para o Paris-Nice era difícil, então boa sorte a fazer a do Tirreno. A startlist é impressionante e o orçamento é muito escasso para o preço dos principais corredores. A prova começa com um contrarrelógio de 11,5 quilómetros, tem duas ou três etapas para sprinters, duas ou três etapas para puncheurs e uma etapa de alta montanha. Sem Pogačar e Vingegaard a geral fica muito aberta e os melhores classicómanos do mundo também por cá andam. A boa notícia é que há gente de qualidade e capaz de vencer em cada uma das vertentes mencionadas quase a qualquer preço (não esperem encontrar muita qualidade no escalão mais baixo).

Shortlist falso plano

1200:

  • Wout van Aert — Primeira prova de estrada este ano. Tenho ideia que não foi à Strade Bianche devido a uma doença que afetou a sua preparação. É um candidato a ganhar todas as etapas, no limite até candidato à geral é, mas com Roglič na equipa não irá tentar ganhar a prova. Se calhar vale mais guardar orçamento para outros. Nem acredito que estou a escrever isto...
  • Primož Roglič — Em princípio, o líder da Jumbo. Primeira prova desde a queda na Vuelta do ano passado. O bigode à Morgado não engana, vai estar bem.
  • Aleksandr Vlasov — É muito difícil saber quem estará melhor entre ele e Hindley mas o facto de Vlasov ser mais puncheur e ter melhor contrarrelógio inclina-me para ele. Ainda assim acho que há melhores opções.
  • Mathieu van der Poel — Péssimo na Strade Bianche mas é uma questão de tempo até a forma voltar. As etapas 4 e 6 são mesmo o que ele gosta.

Nota: Escolham no máximo um ou dois.

1000:

  • Adam Yates — Demonstrou estar muito bem no UAE Tour e tem uma grande equipa para o ajudar a fazer o mesmo aqui.
  • Enric Mas — Grande oportunidade para ganhar uma prova por etapas do World Tour. Quem segue Pogačar consegue tudo. Não desperdices, miúdo.

800:

  • Jai Hindley — Está em Itália.
  • Filippo Ganna — Está nesta lista devido ao contrarrelógio inicial. Se o ganhar deve ficar líder mais dois dias e isso vale muitos pontos. Mas terá a concorrência de Wout van Aert.
  • Thymen Arensman — Deduzo que seja o líder da INEOS. A subida tem um perfil que lhe assenta bem, há um contrarrelógio, mas não sei se as etapas para puncheurs não farão mossa.
  • Fabio Jakobsen — Não dá para confiar nele. Primeiro não sabemos quantos sprints vão existir e depois entre ele, Groenewegen e Philipsen é uma moeda ao ar. E no fim ainda calha ganhar WvA, Girmay ou Meeus.

600:

  • Dylan Groenewegen — O mesmo que Jakobsen só que mais barato.
  • Mikel Landa — Tem-me surpreendido o facto de ter menos flutuações de forma nos últimos tempos. Há uma chegada em alto portanto é candidato a ficar no top-5 dessa etapa.
  • Tom Pidcock — Um bocado como Van Aert. Esta época já o vimos a sprintar, ganhar chegadas de montanha e clássicas. A forma é incrível, nem a luta pela geral descarto.
  • Biniam Girmay — Possivelmente a solução para muitos dos problemas na escolha da equipa para esta prova. Tem nível para discutir tanto as etapas aos sprint como com os melhores puncheurs do mundo e a 600 é uma pechincha.

400:

  • Santiago Buitrago — Esteve muito bem na Andaluzia, conta para a juventude e tem uma boa ponta final.
  • Benoît Cosnefroy — Candidato ao segundo lugar em todas as etapas.
  • Jordi Meeus — Bom início de época, falta-lhe a vitória mas já bateu Jakobsen este ano, por exemplo. É uma boa opção para minimizar perdas em chegadas ao sprint.
  • Lorenzo Rota — Não sei o que lhe aconteceu na Strade Bianche mas não a terminou. A forma antes disso era boa.
  • Valentin Madouas — Gosto muito de Madouas, bom puncheur com alguma capacidade na montanha. Segundo na Strade, pode sacar alguns bons resultados em etapas e quem sabe um bom lugar na geral.
  • Jake Stewart Sprints em pelotão reduzido são uma possibilidade.
  • Magnus Sheffield — Tem desiludido um bocado nas primeiras clássicas da época e caiu na Strade Bianche mas tem um contrarrelógio decente e conta para a juventude pelo que pode dar alguns pontos.
  • Quinn Simmons — Mais um puncheur em boa forma.

200:

  • Axel Zingle — Ainda tenho alguma dificuldade em saber o que é demasiado duro para ele mas em sprints de pelotão reduzido é um dos melhores nomes aqui presentes.
  • Marius Mayrhofer — Surpreendeu toda a gente na Austrália em Janeiro, ganhando inclusivamente uma clássica World Tour. Aqui tem Dainese na equipa mas este miúdo é capaz de ser boa aposta para os possíveis sprints.
  • Lorenzo Fortunato — Top-15 na etapa de montanha.
  • Matteo Moschetti — "Enfim, escolhê-lo é uma roleta russa" — foi o que eu disse na Clásica de Almeria e ele ganhou.
  • Niccolò Bonifazio — Não liguem, é o desespero a falar.

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