Cycling Fantasy — Strade Bianche
O maior desafio é conseguir apostar no segundo lugar.

Análise ao percurso: ver Antevisão — Strade Bianche.

Shortlist falso plano
1200:
- Tadej Pogačar — É Pogačar. Ganha aqui duas vezes, uma com ataque a 51 quilómetros da meta, outra com ataque a 81 quilómetros. Acho que o desafio aqui é: quem terá coragem de não levar?
1000:
- Mikel Landa — O único em prova nesta categoria. Sendo um excelente trepador – e cada vez mais vemos trepadores a adaptarem-se bem a esta prova – pode conseguir um bom resultado, apesar de ser a sua estreia na época.
800:
- Thomas Pidcock — Três participações, três top-5, uma vitória em 2023. O britânico está motivado na sua nova equipa e já conta com três vitórias de etapa e a geral do AlUla Tour. Com todo o seu histórico nesta prova, no BTT ou no CX, é um ciclista indispensável.
- Pello Bilbao — O espanhol já fez aqui um top-5 em 2022 e conta com mais dois top-10 na prova. Entrou bem na época; ainda não venceu mas já teve o seu companheiro de equipa a vencer a prova e as etapas principais na Valenciana e, por outro lado, fez frente a Pogačar no UAE Tour. Em ambas as provas, acabou em terceiro da geral.
- Marc Hirschi — Até à data não se deu bem com esta prova, mas isso não quer dizer nada. Hirschi é um ciclista de clássicas. E isto é uma clássica. Tem tudo para casar uma coisa com a outra e fazer uma grande corrida.
- Richard Carapaz — A mesma lógica do Landa. Cada vez se vê mais trepadores no top-10 desta prova e o campeão olímpico de Tóquio gosta de atacar e endurecer as provas.
- David Gaudu — Há um mês, ele fez sonhar os franceses (e a mim, que gosto dele, também). Brilhou e depois desapareceu durante um mês. Vamos ver como se apresenta aqui, vem num bom seguimento do fim da época passada. Pode surpreender todos – até a si mesmo – na Strade.
- Matej Mohorič — Vem de um fim de semana um pouco desapontante, mas andou bem na Provence. Tem como registo um quinto e um sexto lugares nesta prova, nos últimos dois anos. E, como ex-campeão mundial de gravel em 2023, deverá mostrar todo o seu valor a levantar poeira.
600:
- Romain Grégoire — O francês está de pedal quente. Esteve bem no Algarve e logo depois ganhou a Faun-Ardèche Classic. De certeza que quer melhorar o seu oitavo lugar de 2023.
- Kévin Vauquelin — Talvez a melhor carta da Arkéa nesta prova. Bom trepador e rolador, aparece aqui em forma. Já mostrou aptidão para clássicas com um pódio na Fleche do ano passado.
- Lennert Van Eetvelt — Fez a sua estreia na Strade no ano passado, conseguindo um 11.º lugar. O belga já mostrou a sua versatilidade em diversos terrenos; em 2024, nas clássicas que realizou, não fez menos que 18.º.
- Ben Healy — Quem joga fantasy conhece Healy. Todos sabemos que, quando tem pernas e mesmo quando não tem, parece que não corre com cabeça. Aqueles ataques loucos, quando mais ninguém é capaz de fazer ou de pensar em fazer? Ele faz. Mas por vezes, o resultado não reflete o que faz em prova. Podemos lembrar a Amstel de 2023, onde tentou ombrear com Pogačar e ultrapassou Pidcock. Ainda hoje penso que, se não fosse o carro da organização a ajudar Pogačar, Healy teria colado na frente.
- Magnus Cort — Porquê? Porque está em forma, como demonstrou ao ganhar no Gran Camiño. Ciclista que rola bem, sobe bem e sprinta bem. E se corre bem?
400:
- Rui Costa — O Rui é o exemplo de que o histórico nem sempre tem algo a dizer. Após três participações menos boas, em 2023 fechou na quarta posição. Não parece estar com a mesma forma de 2023, mas é um ciclista muito experiente e sempre lhe foi reconhecida a sua inteligência em prova.
- Mathias Vacek — Dentro de uma Trek com várias opções para esta corrida, o checo parece ser aquele que dará maior garantia, pela forma como se tem apresentado nas provas em que participa.
- Filippo Zana — Vai querer defender o top-10 do ano passado. Com a dureza que vai ser colocada na prova, as qualidades de trepador e sofredor têm de vir ao de cima.
- Tim Wellens —Com todo o seu histórico e as atenções colocadas no seu líder, deverá ter liberdade para poupar energias e voltar a conseguir um bom resultado.
- Cristian Scaroni — Como não levá-lo? Quando vemos no Trofeo Laigueglia um Ayuso a tentar descolar o italiano com vários ataques, e ele a responder como se fosse um trepador.
- Valentin Madouas — Cada vez mais um ciclista a ter atenção em todas as clássicas. Anda bem em todos os terrenos e a Strade é sobre isso mesmo. Parece-me uma aposta sensata para um bom resultado.
- Michał Kwiatkowski — Que sonho voltar a ter este Kwiatkowski! O que não é só gregário, mas também aquele classicómano que dá gosto ver. E como ex-vencedor da Strade por duas vezes, tem tudo para voltar ao top-10, algo que já não faz desde a última vitória em 2017.
- Alberto Bettiol — Estava preparado para escrever que só podia ser doença minha tê-lo na shortlist. Mas depois ele esteve muito bem no Trofeo Laigueglia, terminando no sétimo lugar. Já tem um quarto lugar aqui e conhece bem o traçado. Com as pernas certas e sorte do seu lado, poderá fazer-me voltar a sorrir — e ao Henrique também.
- Ruben Guerreiro — Esteve bem até ao momento. Sempre que se apresentou, foi com vontade de lutar. Perto da terra dele realiza-se a Clássica da Arrábida, o que poderá ser uma inspiração para o cowboy.
- Toms Skujiņš — Ciclista letão, classicómano por excelência, iniciou no fim de semana de abertura a sua época de clássicas, que certamente vai durar até à Liège. Ele gosta de correr aqui: o ano passado foi segundo.
200:
- Afonso Eulálio — Não é só por ser português que está nesta shortlist, é também pela boa forma já demonstrada. (EXCLUSIVO FALSO PLANO: E por nos ter confidenciado que começou no BTT e só iniciou na estrada em 2017.) A qualidade está lá, como já vimos, e as skills de BTT também. É esperar que tudo junto dê numa boa prestação. Vai dar.
- Gianni Vermeersch — Numa Alpecin que tem como grande ausência o MvdP, Vermeersch deverá ser a melhor carta. O experiente belga conta no seu palmarés com o primeiro lugar no primeiro campeonato do mundo de gravel e tem muita experiência no CX.
- Ben Tulett — A Visma, que aparece aqui desfalcada de estrelas ou favoritos para esta prova, traz Tulett talvez como a sua maior arma. Como vimos em Jaén, a equipa correu para ele, talvez já a preparar este momento. Está em boa forma e a fazer quase tudo bem.
- Atilla Valter — É daqueles casos que é uma questão de histórico. Parece adorar esta prova. Estreou-se este fim de semana em França, não teve os melhores resultados, mas também não desistiu.
- Davide Formolo — O que eu gosto dele desde os tempos da Cannondale! Gosto de o ver correr a Strade. E a fantasy também gosta muito dele.
- Louis Barré — A forma fala por si e não podemos ignorar. Neste momento, em nove dias, tem nove top-17.
- Quinn Simmons — Quando correu aqui em 2021, com 19 anos, fê-lo de uma forma agressiva e com muito à-vontade em cima da bicicleta. Quando disputava um lugar dentro do top-10, a cerca de quarenta quilómetros do fim, teve um furo. Passados vinte quilómetros, quando estava no grupo que lutou pelo top-10, caiu. Desde aí que, para mim, Simmons e Strade têm de estar juntos.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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