Cycling Fantasy — Skoda Tour de Luxembourg
Sem portugueses em prova, assim partimos para uma semana no Tour do "Emigrante".
![Cycling Fantasy — Skoda Tour de Luxembourg](/content/images/size/w1200/2023/09/ISIMG-898277.jpeg)
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/09/DAhc3fdQgP625B3e63ooKY.jpg)
Análise ao percurso: Este ano o Tour do Luxemburgo não difere muito daquilo que foi a edição do ano passado. Quero com isto dizer que iremos ter cinco etapas, em que quatro delas parecem clássicas e uma é um ITT que possivelmente irá decidir a geral individual da prova.
A primeira etapa volta a terminar em Kirchberg, um muro com 1.6km a 5.9%, sendo que antes têm pela frente o Cote de Stafelter (2km - 7.4%) já na entrada para os 10 quilómetros finais. A segunda etapa é a única etapa a par do ITT que não termina com uma chegada em alto, onde o pelotão irá passar por 2 subidas de primeira categoria e uma de categoria extra, sendo que são as 3 de curta distância, não mais que 3.5 quilómetros de extensão. A terceira etapa poderá ser a mais exigente das cinco, já dentro dos 60 quilómetros finais, o pelotão irá entrar em Vianden e irão fazer um circuito de três voltas que incluem a ascensão ao Montee de Niklosbierg (3.6km - 7.7%) e no quilómetro final serão 900 metros a 7%. A quarta etapa é o ITT, serão praticamente 24 km em Petange onde mais de metade será uphill e os últimos 9 quilómetros em downhill. A quinta e última etapa também será bastante exigente, assim como a etapa 3 tem também mais de três mil metros de acumulado (3030 m), irá até Luxembourg Limpertsberg num circuito de duas voltas, com uma subida final de 800 metros a 9% que deixará quem lá estiver a 200 metros da meta.
No que à fantasy diz respeito, o truque é não investir muito nos mais caros, as opções de 600 e 400 são tão interessantes como algumas de 800.
Shortlist falso plano
1000:
- Giulio Ciccone — O mais caro poderá não significar o melhor. Depois de ter conquistado a camisola da montanha no Tour de France só regressou à competição neste fim-de-semana que passou. A forma é uma incógnita.
800:
- Felix Gall — Depois da demonstração de força que deu no Tour de France, acredito que vem aqui lutar pela amarela. O ITT é a pedra no sapato que poderá deitar por água essas aspirações. No entanto irá disputar pelo menos 3 etapas, isso dá pontos, muitos pontos.
- Julian Alaphilippe — Tem a equipa — a meu ver — mais competente da prova. O perfil das etapas é perfeito para ele. Será isto suficiente para nos dar uma alegria? Eu acho que vou arriscar.
- Matteo Jorgenson — Conta para a juventude, mas não sei se isso é suficiente para o preço. Tem um colega de equipa em melhor forma e isso poderá fazer com que tenha de o ajudar.
- Richard Carapaz — Deu boas indicações nas clássicas em Itália. As curtas subidas e o ITT poderão comprometer os seus planos.
- Magnus Cort — Fechou pódio (3.º) na última prova por etapas. Tanto pode dar como pode não dar.
- David Gaudu — Depois de um pobre Tour da Eslováquia, creio que irá querer aqui melhorar a sua imagem e tentar lutar pela vitória na geral.
600:
- Ben O'Connor — Esteve recentemente nas clássicas do Canadá em que terminou a última dentro do top-10. Gall será o líder, O'Connor certamente um protegido.
- Alex Aranburu — Está num momento de forma brutal. Desde que terminou o Tour de France, deu pontos em todas as corridas em que participou, ou seja, 11 provas em terminou dentro do top-20, sendo que nas mais recentes do Canadá, terminou o Quebéc em 4º e Montréal em 3º.
- Ilan Van Wilder — Vem de uma vitória por etapas no Deutschland Tour, deverá partilhar a liderança com Alaphilippe e se o francês comprometer, o belga entra em ação. Mais juventude.
- Ion Izagirre — Capaz do melhor e do pior numa prova de uma semana. Esta prova assenta-lhe que nem uma luva.
- Valentin Madouas — Venceu aqui duas etapas no ano passado. Está num ótimo momento de forma.
- Marc Hirschi — Está num ótimo momento de forma. É um dos líderes da UAE para esta prova.
- Michael Woods — Subir paredes é com ele. Tem uma equipa bastante competente.
400:
- Tiesj Benoot — A este preço e com o perfil das etapas que há pela frente... Está tudo dito a respeito do belga da Jumbo-Visma.
- Koen Bouwman — Irá ser um dos homens protegidos dentro da equipa, entre ele e Benoot, os dois podem estar bem.
- Ben Healy — Fella Healy desiludiu-me no Canadá. Espero que regresse bem à Europa.
- Quinten Hermans — O perfil das etapas parecem ter a sua cara. Fechou top-10 no Deutschland Tour.
- Søren Kragh Andersen — Outra excelente opção dentro da Alpecin-Deceunick. Pode ganhar uma etapa fácil. Não anda mal no contrarrelógio.
- Corbin Strong — Parece o seu tipo de prova de uma semana. A 400 ainda é dado.
- Maxim Van Gils — Se for o Van Gils da primavera é candidato à etapa 3 e 5.
- Felix Großschartner — Nunca pensei que chegaria a escrever sobre ele. Este homem está seriamente em forma.
200:
- Anthon Charmig — As chegadas curtas em alto são a sua cena. Fazer uma semana consistente, é que não é tanto. É o líder da equipa, é bom que dê pontos.
- Hugo Houle — Depois do terceiro lugar em Maryland as coisas não correram tão bem no Canadá. Ainda assim está em boa forma para a semana que se avizinha.
- Pascal Eenkhoorn — O perfil das etapas é o seu estilo. Tenho vindo a reparar mais nele ultimamente.
- Thibault Guernalec — Para aquelas equipas em que um leva uma equipa só de especialistas em contrarreológio.
- Nils Politt — Certamente que irá à procura de uma etapa.
- Jakob Fuglsang — Fez 5.º na Super 8, o perfil de clássicas assenta-lhe bem.
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