Cycling Fantasy — Scheldeprijs
Os sprinters também têm direito. Menos o Mozzato. Esse devia estar quietinho a preparar Roubaix.
Análise ao percurso: São 205 quilómetros totalmente planos entre Terneuzen (Países Baixos) e Schoten (Bélgica). Cinco sectores de pavé — já dentro do circuito final ao qual os corredores darão três voltas — são a única complicação no percurso, a única possibilidade de desfecho imprevisível. Algo que aconteceu em 2022 quando Alexander Kristoff venceu com vantagem de quase 30 segundos num movimento a solo. Mas vá lá, Scheldeprijs é, quase sempre, território de sprintalhada. Este ano, não espero outra coisa. Portanto, como sempre acontece nestas provas em que levamos nove sprinters, é escolher bem. E cuidado com o número de equipas iguais às vossas.
Shortlist falso plano
1200:
- Jasper Philipsen — Este ano já vacilou em alguns sprints. Ainda assim, não deixa de ser o principal favorito.
800:
- Dylan Groenewegen — A temporada do neerlandês tem sido fraquinha — a única vitória foi a 20 de Janeiro, na Clássica à Comunidade Valenciana, uma das primeiras provas do ano e a concorrência era igualmente fraquinha. É normal que seja muito escolhido porque o orçamento assim o permite e porque pode sempre lembrar-se de aparecer. Façam o que quiserem com esta informação.
- Tim Merlier — Este tem de ser. Não deve falhar o pódio. A questão é em que ordem o colocam na equipa: primeiro ou segundo?
600:
- Juan Sebastián Molano — Não existem grandes razões para o levar. Por isso, já sabem, Molano é obrigatório.
- Luca Mozzato — A fama subiu-lhe a cabeça. Então quer dizer, o rapaz faz segundo na Ronde, tem tudo para fazer top-5 em Roubaix e decide vir aqui fazer uma provazinha ao sprint como se tivesse capacidade de ganhar aos melhores que aqui estão. Resultado? Queda e abandono, adeus Roubaix.
- Danny Van Poppel — Mesmo a lançar Welsford é sempre candidato a top-5.
400:
- Arvid De Kleijn — Este ano, em solo belga, ainda não conseguiu ser feliz. Vejamos se é agora que quebra o feitiço. É dos poucos capazes de fazer frente a Philipsen e Merlier.
- Sam Welsford — No Down Under parecia embalado para uma época autoritária e com muitas vitórias. Entretanto, os meses passam e a certeza de que as previsões de início de época têm perna curta é cada vez maior.
- Gerben Thijssen — Sinto que ele gosta de provas Pro. Sente-se mais à vontade, é mais do seu nível. O ano passado foi quinto. Este ano acredito que não fará pior.
- Edward Theuns — Não há coisa que me irrite mais no ciclismo do que as pessoas que confundem o Theuns com o Teuns. Não tem nada a ver. É rapaz para fechar top-10, até porque parece ser a carta escolhida pela Lidl-Trek.
- Søren Wærenskjold — Na Uno-X todos são sprinters. Não sei se Søren vem lançar Fredheim ou Gudmestad ou se vem correr para si. Não tem velocidade de ponta para um grande resultado aqui. Talvez tente um ataque já dentro dos últimos quilómetros.
- Matteo Moschetti — Depois de ser segundo na Clássica de Almería, o melhor resultado que tem é um 95.º na Brugge-DePanne…
200:
- Timothy Dupont — Em Itália, leva Fiorelli. Em Espanha, leva Izagirre. Na Bélgica? Leva Dupont, claro.
- Itamar Einhorn — A Israel tem vários galos à solta na capoeira, eu diria que este vai o que canta mais alto.
- Jarne Van de Paar — Para os mais distraídos: eis o vencedor do Grande Prémio Jean-Pierre Monseré. Campeão belga sub-23 em 2022, tem força, velocidade e um par de bons lançadores para o colocar no sítio certo. Isto se não for Taminiaux o escolhido para sprintar.
- Casper van Uden — Cheguei a dizer que ia ser o melhor sprinter do mundo. Mas eu chego a dizer muita coisa que não dá em nada.
- Jenthe Biermans — Enquadro-a mais na categoria de classicómano com ponta final do que de sprinter. Mas os resultados falam por si: nas últimas seis provas tem 5 top-10 com quatro pódios e uma vitória. E assim pode ser que o Mozzato não caia.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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