Cycling Fantasy — PostNord Tour of Denmark

Análise ao percurso: Percurso sem grande elevação, ora não fosse a Volta à Dinamarca — a maior montanha na Dinamarca continental é o Møllehøj com 170 metros de altitude. Os sprints intermédios poderão decidir o sucessor de Mads Pedersen.

• Etapa 1 (TTT) — A prova começa com um contrarrelógio por equipas plano de 13 quilómetros, o que significa que todos os corredores das primeiras três equipas farão 15, 10 e 5 pontos, respetivamente. As pontuações extra da camisola de líder aplicam-se a esta etapa, portanto acertar no primeiro líder pode fazer a diferença no final. Arrisco na UAE Emirates e no corredor da casa: Mikkel Bjerg.

• Etapa 2 — É uma longa etapa de 231 quilómetros com inúmeros topos (que nunca ultrapassam um quilómetro de extensão) e que deverá terminar ao sprint — nesta etapa vai ser interessante a discussão pela camisola da montanha, com três muros de primeira categoria (!) ainda antes dos últimos 50 quilómetros.

Etapa 3 — Termina num circuito de três voltas em Haderslev com o último quilómetro inclinado, ideal para sprinters puncheurs.

Etapa 4 — Etapa com 5 topos de segunda categoria, termina num circuito de três voltas, desta vez em Holbæk e com o final plano.

Etapa 5 — A prova termina em Gladsaxe, num circuito de 5 voltas.

Shortlist falso plano

800:

• Magnus Cort — Foi 3.º na última edição. Arrasou na Arctic Race, há uns dias. Está na equipa nórdica mais relevante. Há orçamento de sobra. Há mil e uma razões para não deixar o melhor bigode da startlist de fora.

600:

• Arnaud De Lie — O campeão belga vai ganhar duas etapas, pelo menos.
• Matteo Trentin — Esteve intratável no Tour da Valónia, vencendo a geral no photo-finish. O percurso também se adequa.

400:

• Tobias Lund Andresen — Desiludiu-me na Arctic Race, nem um top-10 para amostra. Tem de aproveitar estas oportunidades para não ser ultrapassado pelo Pavel Bittner na hierarquia de sprinters da dsm-firmenich.
• Søren Kragh Andersen — A forma é uma incógnita e está a fazer uma época fraquinha. Se estiver bem pode fazer uma boa GC, tal como em 2022 — foi 4.º.
• Mikkel Bjerg — Vai fazer uma boa geral e talvez vestir a camisola azul em Holstebro.
• Finn Fisher-Black — Outro nome da UAE a ter em conta para a GC. Chega em grande forma — foi 3.º na Vuelta a Burgos.
• Enrico Zanoncello — Vai somar pontos nas etapas ao sprint mas sem vencer nenhuma etapa.
• Arvid de Kleijn — Não corre desde Abril, tem estado afastado da estrada devido a uma lesão no joelho. Em forma é o melhor sprinter puro da startlist.

200:

• Tim Torn Teutenberg — É um jovem sprinter muito consistente. No Giro Next Gen foi quem deu mais luta a Paul Magnier.
• Frank van den Broek — Depois do show em Rimini, na primeira etapa da Volta a França, quero ver mais espetáculo por parte deste jovem neerlandês.
• Simon Dehairs — Deverá ser o sprinter da Alpecin.
• Ivo Oliveira — Lançado por Hodeg, pode bater qualquer um.
• Rui Oliveira — C-A-M-P-E-Ã-O O-L-Í-M-P-I-C-O!
• Jenno Berckmoes — Nome sólido para o top-10. Enquanto for 200, é aproveitar.
• Florian Vermeersch — Considero-o um dos principais candidatos à vitória final. Foi 5.º na última edição.
• Frederik Frison — E quando foi 4.º na Brugge-De Panne e na Gent-Wevelgen no espaço de 4 dias, em Março de 2023? Nunca mais voltou a fazer um top-10.
• Lorenzo Conforti — A promessa italiana dos sprints pode ter uma oportunidade se Zanoncello não se sentir confortível.
• Daniel Stampe — Sprinter consistente em provas nacionais. Tem aqui duas oportunidades para se mostrar e dar o salto em 2025.
• Anders Foldager — O jovem da Jayco deverá ser o protegido da seleção da Dinamarca.
• Julius Johansen — O corredor da Sabgal vai representar a seleção dinamarquesa. Fez três pódios na Volta a Portugal.
• Malte Hellerup — Atenção a este miúdo.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO

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