Cycling Fantasy — Paris - Tours Elite

Análise ao percurso: Uma das clássicas mais antigas, a primeira edição foi corrida em 1896 — não me dei ao trabalho de ir ver se é a mais antiga mas nem sabia que nessa altura já existiam bicicletas. São 213 quilómetros em que a parte interessante está nos últimos 80. Nesta última parte o pelotão estará em constante sobe e desce com uma mistura de muritos e secções de pavé (ou terra, ou lá o que é). Esta é uma prova que é muitas vezes ganha por sprinters mas poucas vezes decidida num sprint em pelotão compacto. Portanto procurem escolher corredores rápidos, capazes de passar pequenas subidas, secções de estrada menos convencional e de responder a uma corrida muito atacada.

Shortlist falso plano

Priceless:

• Philippe Gilbert - Eish o Valverde acabou carreira... e o Nibali também... que pena, o ciclismo não vai ser a mesma coisa sem eles... Tá bem abelha, cry me a river, nenhum deles chegou aos calcanhares do Javali das Ardenas. Gilbert, quero que saibas que te amo. Se me pedisses agora em casamento, não pensava duas vezes e usava o teu brinco como aliança. Um dos últimos grandes classicómanos. Daqueles puros, não destes de hoje em dia que querem ganhar clássicas, grandes voltas, ao berlinde, etc. Chegou a hora de arrumares a bicicleta, fazes bem, o ciclismo moderno não te merece. Vou continuar a pôr-te na minha equipa da Milan - San Remo. Se alguma vez a ganhar vai para o teu palmarés. Não é que precises para ser uma lenda. É um favor que faço àquela corrida. És Monumental.

1200:

• Jasper Philipsen - Não é só um sprinter, é também muito capaz noutras situações de corrida. Claro que quanto menos atacada for a corrida melhor para ele. Mas acho muito arriscado não o levar.

1000:

• Arnaud Démare - Ganhou o ano passado e tem outros três top-10. É das poucas corridas em que se pode confiar em Démare.

800:

• Christophe Laporte - Tem a combinação perfeita de características para esta corrida e vem de uma vitória. Obrigatório.
• Stefan Küng - A outra grande arma da Groupama - FDJ. Capaz de cobrir qualquer ataque e, se vir que Démare já não vai discutir a vitória, tem um motor capaz de deixar qualquer um para trás.

600:

• Olav Kooij - Capaz de ser muito duro para ele.
• Bryan Coquard - Está em forma mas, ou eu não percebo que percursos são ao seu jeito, ou simplesmente não dá para confiar nele.

400:

• Jordi Meeus - Só tem vitórias em grupos grandes mas também só tem bons resultados depois de dias duros. Não o vejo a seguir ataques mas, se chegar um grupo de 10/15 unidades, é candidato.
• Amaury Capiot - Classicómano com bom sprint.
• Hugo Hofstetter - Sprinter bom em clássicas.
• Anthony Turgis - Quando Sagan assinou pela sua equipa pensei que iria ser gregário de Turgis. Mas depois desta época diria que são os dois gregários, só não sei de quem.
• Matteo Trentin - Muito parecido com Laporte. Um grande candidato.
• Benoît Cosnefroy - A este preço, neste tipo de provas, levo sempre.
• Victor Campenaerts - O equivalente no ciclismo à expressão "jogar como nunca e perder como sempre".

200:

• Franck Bonnamour - O ano passado esteve muito bem mas o passado já lá vai.
• Axel Laurance - Está aqui um craque. Tem tudo para fazer uma boa prestação.
• Axel Zingle - Outro Axel. Qualquer dia até o filho do tipo do burrito anda de bicicleta. Mas a sério, levem-no.
• Matis Louvel - Um dos nomes a reter para o futuro neste tipo de clássicas.
• Ben Turner - Gosto muito dele e gostava muito que fizesse um grande resultado este ano. Tem mais que capacidade para isso.
• Arnaud de Lie - Obrigatório!!!
• Rasmus Tiller - A verdade é que tem me desiludido esta época. Mas acabou de fazer segundo numa prova e tem características para discutir esta também.
• Hugo Page - Tenho-o debaixo de olho desde o Dauphiné. Mais um jovem com grande potencial.
• Dries Van Gestel - Porque sim.

Play Store: Cycling Fantasy

App Store: Cycling Fantasy