Cycling Fantasy — Paris-Nice

5000 é curto mas é o que há. All-in nos monstros ou equipa alternativa?

Cycling Fantasy — Paris-Nice
Cycling Fantasy

Análise ao percurso: ver Antevisão — Paris-Nice.

Introdução

Três etapas ao sprint, três para a montanha, um contrarrelógio coletivo e uma etapa que deve dar para a fuga ou sprinters mais polivalentes são o menu deste Paris-Nice, que exige de nós grande versatilidade na construção da equipa.

Queria ainda chamar a atenção para o facto de que as duas primeiras etapas são ao sprint e aí haverá muitos pontos também de classificação geral disponíveis.

E explicar que por a minha sugestão de base ser levar Ving e Poga (explicado em baixo), deixarei muitas opções de 200/400 para completar a equipa. Mas deixarei ciclistas que só aqui estão para os aventureiros que quiserem fugir ao óbvio. E, neste caso, o óbvio é tão óbvio que quem não o seguir pode acertar na lotaria. Ou ser humilhado.

A Jumbo-Visma deu show na última edição do Paris-Nice

Shortlist falso plano

1200:

  • Tadej Pogačar — É obrigatório, hoje e sempre. Se só levarem um dos dois, ele é a minha aposta.
  • Jonas Vingegaard — Vai ter aqui o primeiro teste contra adversários a sério mas a autoridade mostrada em Espanha não deixa dúvidas de que está pronto. Ganhará tempo a toda a gente no contrarrelógio coletivo e depois é não largar a roda de Poga. Algo em que ele, diga-se, já tem experiência.

Nota: Havendo três etapas adequadas às suas caracteristicas mais a classificação geral, somando ainda a juventude a Poga e a previsivel vitória da Jumbo no TTT, penso valer a pena levar os dois. Assim exibam a sua superioridade da forma que esperamos.

1000:

  • David  Gaudu — Não vai perder muito tempo no contrarrelógio e está a andar bem. Grande (para mim o principal) candidato a ser o melhor dos humanos. A este preço não encaixa, a não ser que queiram apostar numa trapalhada dos favoritos.

800:

  • Simon Yates — O mesmo que Gaudu mas um pouco mais barato. O meu medo é que já há muito não corre mas apesar disso, acredito que, como habitual, andará bem aqui.
  • Olav Kooij — Um dos sprinters mais rápidos que ainda terá o bónus do contrarrelógio coletivo. Entre ele e Merlier é escolher um.
  • Tim Merlier — Acredito que será o líder no final da segunda etapa. Até aí pode já ter pontos suficientes para compensar o preço. Parece o mais consistente dos sprinters esta época. Eu levo.
  • Mattias  Skjelmose — Está a voar. Pena o que irá perder no esforço coletivo. Eu tenho muitas dúvidas sobre o que poderá fazer aqui e não aconselhando intensamente, com a forma em que está não podia não estar aqui.
  • Daniel Martínez — Será declaradamente o líder da INEOS, o que é um conceito estranho para a equipa britânica. Andará com os da frente mas duvido muito que compense.

600:

  • Pavel Sivakov — Epá sempre dificil falar de Sivakov. Pode ser o outsider para o pódio e pode fechar fora do top-20.
  • Maximilian Schachmann — Venceu aqui a geral em 2020 e em 2021. Não vai ganhar este ano. Mas adora isto e pode ressurgir aqui.

400:

  • Mauro Schmid — O big boss não está cá por isso o suíço tem a sua oportunidade. Veremos o que fará com ela. Provavelmente vou pagar para ver.
  • Pierre Latour — Vai andar por ali, render uns pontos e não mais do que isso. Aposta conservadora mas relativamente segura.
  • Tim Wellens — Está a andar mesmo muito e na Andaluzia mesmo com o patrão picou o ponto. Acho que aqui não terá esse espaço mas...
  • Tobias Foss — Vem a andar bem do Algarve e embora vá ter que se colocar ao trabalho, pode fechar top-10. Até quem sabe beneficiando dos jogos entre os principais galos. Beneficia ainda, como todos os Jumbo, do contrarrelógio coletivo.
  • Cees Bol — Dos poucos sprinters baratos. Já sabem o que a casa gasta, 8 ou 80. Com maior probabilidade para o 8.

200:

  • Arnaud de Lie — A 200? Ahahahahah
  • Jonathan Milan — O armário da Bahrain vai fechar uns top-10 e a este preço penso que vale a pena.
  • David Dekker — Tem Mclay para o lançar (?) e pode fechar uns dias entre os melhores.
  • Arne Marit — Mais um sprinter que garante pontos. Provavelmente não muitos, mas a este preço vale a pena.
  • Kévin Vauquelin — Quarto na Bessèges, vencedor no Tour du Var. Vem a andar muito, conta para a juventude e o Pratas diz que vai voar. Para mim é suficiente para ter lugar.
  • Hugo Page — Malta da Intermarché no geral.
  • Kobe Goosens — Malta da Intermarché no geral x2.
  • Anthon Charmig — Costuma lutar para a geral mas com o que irá perder no contrarrelógio imagino-o em fugas e na luta pela montanha.
  • Bob Jungels — Não sei se o Schachmann conta ou não como líder. Se não contar, contem com o Bob nas fugas ou no top-10.

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