Cycling Fantasy — Milano - Torino
A clássica mais antiga do mundo. E a que tira anos de vida para fazer uma equipa.

Oito amigos desafiam-se a ir de bicicleta entre duas cidades, o último a chegar paga uma rodada. Foi assim que nasceu o falso plano? Não. Para isso, era preciso andarmos de bicicleta. Mas foi assim que, em 1876, nasceu a mais antiga corrida do mundo: a Milano - Torino.
É conhecida como uma das clássicas mais rápidas do mundo, pela sua tendência para chegadas ao sprint. Mas como é uma antevisão escrita por mim, claro que desta vez tinha de ser diferente.
Análise ao percurso: Esta edição repesca o percurso de 2021, quando todos éramos pessoas melhores. Vejam bem o top-5 dessa altura: Primož Roglič - Adam Yates - João Almeida - Tadej Pogačar - Michael Woods. Descubram o intruso.
Falamos de quase 169km de corrida. Os primeiros 150km são de grande chatice terreno plano. Depois, os ciclistas fazem duas subidas muito parecidas ao Superga: na segunda, os ciclistas enfrentam 4.8km em média de 9.2%, para uma chegada ao alto (e em altas). Para muitos, será uma boa corrida de treino para Sanremo.

Por isso, dica falso plano: estão a olhar para os resultados anteriores para fazer a vossa equipa? Esqueçam. A não ser que acreditem que Valverde vai fechar o top-10, nada vos pode ajudar. Nem este artigo. (Ok, talvez este artigo.)
(NOTA: Um dia antes da corrida, não haviam quase equipas confirmadas. Parece que a startlist também ficou em 1876.)
Shortlist falso plano
1200:
- Adam Yates — A única incógnita é saber quantos o levam. Eu vou dizer 97%.
1000:
- Alejandro Valverde — Ahahaha, queriam.
800:
- Richard Carapaz — O montanheiro que já é quase tão clássico como esta corrida. Este ano, a forma ainda não está lá. Mas a verdade é que, nesta corrida, os trepadores de topo também não. Eu pensaria duas vezes.
- Marc Hirschi — O "Sr. Clássicas" mudou de equipa, mas não mudou de forma. Uma chegada destas parece dura para ele, mas pago para ver.
600:
- Michael Woods — O intruso de 2021. Desta vez, pode muito bem ser a estrela.
- Einer Rubio — O líder da Movistar para esta corrida. É daqueles que vai querer partir tudo, com uma chegada o mais separada possível. E em teoria, safa-se.
- Tobias Halland Johannessen — Vejam lá se não levam o outro.
- Diego Ulissi — Joga em casa. Dá-se bem em clássicas italianas, a subida não lhe assenta mal e está numa Astana à caça de pontos em todo o lado. Devo levar.
400:
- Lorenzo Fortunato — Se querem uma equipa a subir no ranking, subam Torino com ele.
- Harold Tejada — É um amor antigo. Andou bem no Paris-Nice e tem o buff de início de época da Astana.
- Alberto Bettiol — Vencedor da última edição, num percurso bem diferente. Esta é pelo Henrique.
- Kevin Vermaerke — Fez top-5 o ano passado, indicador de coisa nenhuma. Não subiu mal em Omã. Deve pontuar, só não sei quanto.
- Michael Storer — Se vier com a forma que lhe deu uma etapa em Nice, é uma aposta bem nice.
- Pierre Latour — Dá-se bem com paredões, mas a forma está atrás do muro.
- Isaac del Toro — Eles vão-se arrepender se te deixarem de fora de Sanremo.
200:
- Marco Brenner — Fez 2.º na Faun-Ardèche e andou bem nas montanhas em Omã. Por uma duzentinha, fácil.
- Urko Berrade — Só porque está com o melhor bigode do pelotão.
- Simone Gualdi — Já foi um segredo bem guardado, mas o top-10 em Laigueglia revelou a cartada.
- Diego Pescador — Daqui a uns anos, vai ser peixe graúdo.
- Damien Howson — Trepou em Omã, flopou no Adriático. Escolham a vossa narrativa e depois lidem com o resultado.
- Jordan Jegat — Queres ver que eu faço a minha equipa toda com saldos?
- Ben Tulett — Vai um treino para a Milano-Sanremo?
- Fredrik Dversnes — Ninguém sabe como se lê e poucos sabem como se leva na equipa.
- Nahom Zeray — Limpou uma etapa de chegada em alto no Tour do Ruanda. Querem uma nova equipa obscura para serem fãs? Está aqui uma à espera.
- Edoardo Cipollini — Sobrinho do Mario Cipollini. Um pino tremendo, mas ao menos tem história.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
Password: 2474
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