Cycling Fantasy — Milano-Sanremo

Análise ao percurso: ver Antevisão — Milano-Sanremo.

Shortlist falso plano

1200:

• Tadej Pogačar — Sabemos que é um rapaz teimoso. Este é um dos monumentos que lhe falta. Não se admirem muito se atacar no Passo del Turchino.
• Mads Pedersen — Um dos favoritos naturais, que chega aqui depois de dois sextos lugares nos dois últimos anos. O seu único problema é ser caro e numa corrida tão aberta custa pagar 1200 — sobretudo quando o senhor de cima é obrigatório.

1000:

• Filippo Ganna — O Pippo este ano decidiu tatuar "o meu grande objetivo são os Jogos Olímpicos". E, portanto, vamos assumir que é normal perder contrarrelógios de dez quilómetros para o Ayuso. Em teoria, é um dos corredores com melhores características para esta prova, mas se ele está a preparar os Jogos e vale 1000…
• Thomas Pidcock — Desce como poucos, o que é ideal para o desenlace desta corrida, mas tem o mesmo problema de inflação que o Mads Pedersen.

800:

• Mathieu Van der Poel — Ya, putos, vale 800. Promoção no azeite. O que também significa que vai tudo a correr açambarcar. Tem contra ele a maldição de Sanremo: nos últimos dez anos nunca se repetiu o vencedor, nem a equipa.
• Christophe Laporte — É o líder do Manchester City. E por isso é um dos grandes favoritos a seguir aos dois ciborgues.
• Michael Matthews — É aquela aquisição segura. Uma espécie de tofu. Não vai ganhar, mas costuma estar entre os melhores.

600:

• Danny Van Poppel — É possível que seja o homem protegido da Bora. Acho que ele é mais um corredor de resistência e de inteligência do que de força — factor tão importante para singrar por estas bandas. A 600 talvez não compense.
• Matteo Sobrero — Eu sei que vocês vão gozar, mas pensem lá comigo, a Bora não tem um grande líder, o miúdo desce que se farta, não tem um mau sprint, é excelente contrarrelogista… Sei lá…
• Corbin Strong — Mais um tofu para a mesa três.
• Jonathan Milan — Gosto de pensar que este bisonte tem andamento para os últimos quilómetros da prova. Depois penso de novo e vejo-o a tentar seguir com Van der Poel e Pogi. O que não significa que não possa fechar top-10.
• Matej Mohorič — Sempre achei que não o veria ganhar isto. É tão evidente que é candidato que não pensei que alguma vez o deixassem sair. Em 2022 bastou darem-lhe uma bicicleta de vantagem.

400:

• Matteo Trentin — Uma raposa velha é sempre uma raposa velha.
• Maxim Van Gils — Maxim Van G rumo ao topo do seu game.
• Toms Skujiņš — Agora a falar a sério: é o maior candidato ao terceiro lugar.
• Michał Kwiatkowski — Promoção tinto premium vinhas velhas.
• Alberto Bettiol — Acabou de voar na Milano-Torino. Ou seja? Vai flopar.
• Simone Velasco — Ora aqui está um bife do pojadouro a bom preço, com bom ar, que não se destaca na montra do talho. O que não quer dizer que não dê um bom jantar.
• Søren Kragh Andersen — Gosta de andar por aqui. Este ano só fez a Kuurne e isso deixa-me reticente.
• Vicenzo Albanese — Top-20 enquanto o diabo esfrega um olho.

200:

• Cristian Scaroni — É explosivo. E está a andar que se farta.
• Laurance Pithie — Se calhar é fruta a mais. Mas vá lá, não há propriamente muito melhores opções a 200.
• Jhonatan Narváez — Acho que pode fazer uma gracinha. O problema é que não corre desde 3 de fevereiro, quando se sagrou campeão nacional.
• Luke Lamperti — É um bocado assustador dizer isto em voz alta, mas: será a melhor opção dentro da Soudal?
• Kevin Vermaerke — Não diria que é o percurso mais ao seu estilo. Mas a forma talvez justifique a inclusão.
• Isaac Del Toro — Com Pogačar como gregário tudo é possível.
• Marius Mayrhofer — Acho que pode ter problemas com a quilometragem, mas é uma hipótese.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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