Cycling Fantasy — Milano-Sanremo

Análise ao percurso: ver Antevisão — Milano-Sanremo.

Shortlist falso plano

1200:

• Mathieu van der Poel — Desiludiu na Strade Bianche mas brilhou no Tirreno-Adriatico, não com vitórias mas com os potentes lançamentos para as duas vitórias de Jasper Philipsen. Todos queremos ver o neerlandês a dar espetáculo aqui.
• Wout van Aert — Lixou-me a fantasy no Tirreno mas espero que não repita a gracinha aqui. 4 participações, sempre no top-8, ganhou em 2020 e fez 3º em 2021. Indispensável para qualquer fantasista que se preze, aqui e em todo o lado. Mas, verdade seja dita, já tem quase 29 anos e ainda só conquistou um Monumento.
• Tadej Pogačar — O vencedor da edição de 2023. O primeiro monumento do ano. O primeiro de muitos.

1000:

• Arnaud Démare — Ganhou em 2016 da forma que toda a gente viu... Menos os diretores da corrida. Se for novamente agarrado ao carro da equipa, é o grande favorito.
• Julian Alaphilippe — É capaz do melhor e do pior. Aqui soma 3 pódios em 5 participações (!), vencendo em 2019 mas essa sua ponta final já não existe. Mas existe a regra nº1 da fantasy: nunca subestimar Loulou.
• Mads Pedersen — O surpreendente campeão do mundo de 2019 atingiu o pico na sua maturidade como ciclista no último ano. Hoje é um ciclista de topo e este monumento assenta-lhe na perfeição. Um dos principais favoritos, sem dúvidas.

800:

• Matej Mohorič — A última vez que um ciclista venceu consecutivamente este monumento foi Erik Zabel em 2000/2001 — e já o tinha feito em 1997/1998! — e isto demonstra o quão difícil é ganhar este imprevisível monumento. Este ano não lhe vão dar um centímetro. Será que desta vez vai dar boleia ao seu compatriota na descida do Poggio?
• Magnus Cort Nielsen — Se chegar a Sanremo no grupo da frente, vai dar bigode aos adversários.
• Christophe Laporte — Alternativa de luxo a WvA. A Jumbo-Visma venceu as duas corridas em que participou este ano: Omloop Het Nieuwsblad & Kuurne - Bruxelles - Kuurne.
• Caleb Ewan — O eterno futuro-vencedor de Milano-Sanremo. Em 2018 e 2021 foi o primeiro a chegar, depois de Nibali e Stuyven, respetivamente. Desde 2022, tem sido flop após flop, e os fantasistas e os patrocínadores da Lotto começam a perder a paciência. Este ano, com toda a gente de olhos postos no seu colega de equipa De Lie, será que vai surpreender e conquistar o seu primeiro — e único, e último — monumento da carreira?
• Peter Sagan — São 9 top-10 em 12 participações, com dois 2ºs e cinco 4ºs lugares. Não faz sentido nenhum este corredor terminar a carreira sem conquistar este monumento. Mas é o que é. Ainda hoje deve ter pesadelos com o Ciolek.
• Fernando Gaviria — Alguns elementos do falso plano dizem que ele é top-10 dos melhores sprinters do mundo. LOL

600:

• Neilson Powless — Está a realizar uma temporada soberba, sobe e desce bem, e tem uma característica que é imperativa para ganhar aqui: cojones. A longa distância também não é um problema para o corredor americano, vencedor da Clássica de San Sebastian em 2021, que já fez 5º nos mundiais de 2021 (268.3km) e 8º na LBL em 2022 (257.2km).
• Biniam Girmay — Bini e a Intermarché já estão a um nível que permite sonhar com vitórias em Monumentos. Será que a contagem começa aqui? #BiniVidiVici
• Jasper Stuyven — É um dos meus ciclistas favoritos e um dos maiores arrependimentos da minha vida fantasista é não ter confiado nele aqui em 2021. As minhas expectavivas para esta temporada de clássicas estão altíssimas relativamente à dupla Stuyven & Pedersen.
• Alex Aranburu — O espanhol da Movistar costuma andar bem por aqui: 13º, 7º e 7º nos últimos três anos. Não vai ganhar mas vai dar pontos numa posição a rondar o top-10.

400:

• Søren Kragh Andersen — Uma cartada de luxo no fortíssimo bloco da Alpecin. 7º em 2022 e 9º em 2021. Vejo muito valor nesta opção que apenas custa 400.
• Simone Consonni — Acho que este sprinter italiano pode surpreender e fazer um bom resultado. Tem tido rendimento e começa a gozar de outro estatuto dentro da Cofidis. Muito sólido no Tirreno e na Arábia Saudita acabou por terminar 7º na GC depois do surpreendente 10º lugar na etapa rainha, conquistada pelo Ruben Guerreiro.
• Magnus Sheffield — Tem desiludido nas últimas semanas mas ainda assim fica complicado não levar um ciclista destes a este preço.
• Jan Tratnik — Em 2022 terminou todas as corridas acima dos 250km no top 14: Milano-Sanremo (9º, onde teve um papel importante para a vitória do então colega de equipa, Matej Mohorič), Ronde van Vlaanderen - Tour des Flandres (12º), Amstel Gold Race (12º), Bretagne Classic - Ouest-France (14º) e mundiais de Wollongong (12º). O trator da Jumbo-Visma vai estar com WvA até perto do fim.
• Iván García Cortina — Um dia ele vai ganhar um Monumento e os meus colegas falsoplanistas vão pagar-me uma almoçarada. Mas amanhã não é o dia.

200:

• Arnaud De Lie — É o único a este preço que pode sonhar com a vitória. O sprinter agricultor é obrigatório, claro.
• Sep Vanmarcke — Será apenas a 2ª participação do classicómano belga neste monumento. Está a andar bem e acredito numa boa classificação dentro do top-20.
• Jhonatan Narváez — Classicómano de altíssimo nível, tem uma boa ponta final.
• Matis Louvel — Foi uma das principais revelações do pelotão internacional em corridas de um dia em 2022. Eventual top-20.
• Jonathan Milan — Jovem sprinter que não sobe mal.
• Corbin Strong — Jovem puncheur que não sprinta mal.

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