Cycling Fantasy — La Vuelta ciclista a España

Acho que é apostar nos favoritos e esperar que não haja muitos azares.

Cycling Fantasy — La Vuelta ciclista a España
Cycling Fantasy
Os favoritos (foto: DPA vía Europa Press | EUROPAPRESS)

Análise ao percurso: ver Antevisão — La Vuelta ciclista a España.

Não há um sprinter que dê garantias que vá ganhar muitas etapas pelo que gastar muito do orçamento num só corredor com essas características não parece ser boa ideia. O que é bom, porque permite-nos gastar a maior parte do orçamento em vários homens da geral, mais caros. Os quatro maiores favoritos à partida estão identificados: Vingegaard, Roglič, Remco e Ayuso e, apesar de não dar para ter todos na equipa, é possível ter 3 deles e reduzir muito a probabilidade de não escolher o homem mais forte da corrida. Outra coisa que joga a favor desta divisão de orçamento é o facto de haver muita gente de qualidade nos dois escalões mais baixos. (Desculpem qualquer coisa, havia mais uns 15 nomes merecedores de entrar nesta lista mas no falso plano temos limites a cumprir.)

Shortlist falso plano

1200:

  • Primož Roglič — Não é preciso explicar os 4 primeiros nomes desta lista. Primož é um dos favoritos e joga em "casa".
  • Jonas Vingegaard — Outro dos favoritos, o melhor voltista do mundo.
  • Remco Evenepoel — Joga a seu favor o facto de contar para a juventude e ser o líder indiscutível da sua equipa.

1000:

  • Juan Ayuso — É um prodígio, fez pódio aos 19 anos, conta para a juventude e custa um bocado menos que os outros.
  • Filippo Ganna — Sei que é caro e não recomendo mas é uma opção diferente. Pode sair do  TTT em boa posição, tem um contrarrelógio individual em que será um dos dois maiores favoritos e esta época até já o vimos a ganhar etapas ao sprint, quem sabe se não faz um brilharete. Mais uma vez, não recomendo.

800:

  • Kaden Groves — A startlist não tem muitos sprinters de qualidade. Em teoria Groves será o mais rápido mas, não só não é o sprinter mais fiável do mundo, como para o ter na equipa terão de abdicar de um dos favoritos.

600:

  • Juan Molano — Outro dos melhores sprinters. A este preço ainda terão de abdicar de um dos mais caros para o ter na equipa.
  • Jay Vine — O ano passado ganhou duas etapas e foi um dos melhores trepadores da prova. Este ano não terá tanta liberdade (suponho) mas qualidade tem para dar e vender.
  • Santiago Buitrago — Mais um bom trepador, este mais numa perspetiva de estar na luta pela camisola da montanha e ganhar etapas pelo caminho.
  • Alberto Dainese — Outro sprinter.
  • Lennard Kämna — Um especialista na arte de caçar etapas, aquela terceira etapa com camisola vermelha na mira é mesmo ao seu jeito e pode levar a vários dias de vermelho.
  • Bryan Coquard — Mais um sprinter, mas este precisa de etapas algo duras.

400:

  • Iván García Cortina — A escassez de sprinters de qualidade podem fazer com que ele se intrometa nas chegadas rápidas.
  • Hugh Carthy — Já fez terceiro na geral nesta prova, falha muitas vezes mas o que é certo é que se estiver em forma é um dos bons trepadores aqui presentes. Se for em busca de etapas será um achado para quem o tiver na equipa.
  • Milan Menten — Outro homem rápido. Não acredito que tenha o que é preciso para ganhar etapas nas primeiras duas semanas mas mais lá para o fim pode ser dos poucos ainda em prova.
  • Andreas Kron — Fugas, etapas de média montanha, a este preço se ganhar uma e estiver na discussão de outra já é muito bom.
  • Cian Uijtdebroeks — Candidato ao top-10 e jovem, o problema é que pode atingir estes objetivos de forma discreta. Mas é um aposta algo segura.
  • Gerben Thijssen — Um dos homens mais rápidos. Pode ganhar a sua primeira etapa de uma grande volta. Tenho dúvidas sobre se vai acabar a prova.
  • Rune Herregodts — Com tão poucos sprinters e equipas tão fracas nesse aspeto, os bons roladores podem sacar uma ou outra etapa na fuga e Rune é um especialista.
  • Jesús Herrada — Vai andar em fugas e já tem duas etapas no currículo.
  • Michael Storer — Há dois anos fez uma Vuelta espetacular com direito a duas etapas e à camisola da montanha. Depois de um ano menos bem sucedido, parece estar de volta à boa forma.
  • Marijn Van Den Berg — Um sprinter que tem obtido melhores resultados quando há alguma inclinação na estrada, dada a fraca concorrência pode valer muitos pontos aqui.
  • Hugo Hoffstetter — A época tem sido francamente má, mas é um homem rápido e aqui não há muitos.
  • Edward Theuns — Outro sprinter de média qualidade que pode encontrar sucesso em terras espanholas.
  • Nico Denz — Custa 400 porque ganhou duas etapas no Giro, será que o raio cai duas vezes no mesmo sítio?

200:

  • Oier Lazkano — O Tomás de Gante vai voltar a atacar e há muitas oportunidades para isso.
  • Jonathan Castroviejo — Se a INEOS ganhar o TTT inaugural e ele passar em primeiro por ser espanhol, têm a oportunidade de garantir que um dos vossos corredores mais baratos já amealhou alguns pontos.
  • Joe Dombrowski — Pode tentar conquistar a liderança da prova à terceira etapa como fez no Giro 2021. Mas também pode não fazer nada como de costume.
  • Max Poole — Candidato ao top-10.
  • Lennert Van Eetvelt — Tem características para disputar algumas etapas, também candidato ao top-15 mas isso não deve render muitos pontos.
  • Matevž Govekar — Curioso para ver o que pode fazer. Destacou-se inicialmente como um atacante, um bocado na senda de Lazkano ou Rune mas entretanto no Dauphiné disputou um dos sprints fazendo quinto lugar. É um jovem com muita qualidade.
  • Filippo Zana — Fez um grande Giro, ganhando uma etapa, mas não corre desde Junho. Pode ser que volte na forma em que parou.
  • Romain Grégoire — Um dos jovens mais promissores do mundo. A meu ver tem qualidade para disputar etapas para puncheurs com os melhores.
  • Lenny Martinez — Outro miúdo da FDJ de grande qualidade, um dos trepadores mais promissores do mundo, tenho dúvidas quanto à sua capacidade na geral mas gostava de o ver em fugas a disputar etapas.
  • Kevin Vauquelin — Candidato ao top-10? A exibição na Polónia deixa-me dúvidas.
  • Javier Romo — Há dois anos prometeu, desde então nada de nada mas agora na volta a Burgos voltou em boa forma. Não seria de espantar alguns bons resultados em fugas.

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