Cycling Fantasy — Japan Cup Cycle Road Race

Análise ao percurso: Quinze voltas a um circuito de cerca de dez quilómetros e cuja única dificuldade apresentada são 2.1km a 6% de inclinação. A quantidade de passagens e o perfil da startlist faz-me acreditar que a dureza existente será suficiente para fazer uma grande seleção no pelotão e a corrida acabar a ser decidida ou com um sprint num grupo restrito ou, como aconteceu na época passada, com um corajoso isolado a levantar os braços.

Shortlist falso plano

1000:

• Giulio Ciccone — Por mim já estava a preparar o Giro'24 mas pronto, estando cá é o melhor trepador em prova, não sei se o perfil lhe assentará bem o suficiente, tem outras boas opções dentro da equipa, mas é um risco não o levar.

800:

• Julian Alaphillipe— Já não sei o que dizer deste meu amado ciclista. Triste vê-lo por aqui. Mas eu vou levar, como sempre, na esperança que faça um brilharete. E atenção, mesmo na forma atual, com a concorrência presente é bem possível que feche entre os melhores.

600:

• Ilan Van Wilder— Vem em forma, gosta deste estilo acidentado de prova e quererá voltar a brilhar na estrada e na entrevista.
• Guillaume Martin — Este rapaz gosta mesmo de andar de bicicleta, vai a todas. Mais um ao qual dificilmente fugirá o top-10.

400:

• Maxim Van Gils — Boa época de afirmação nestas clássicas de 2º nível. É um atacante com boa ponta final, não deverá sentir dificuldades na subida que marca o percurso e por isso vejo-o como um dos principais candidatos à vitória.
• Axel Zingle — Imaginem o que seria fazer uma shortlist sem Zingle.
• Rui Costa — Começar a época (e a parceria com a equipa) a ganhar foi bonito. Fechar assim também o seria. Díficil arranjar argumentos para o deixar de fora.
• Bauke Mollema — Péssima época, a idade parece finalmente começar a fazer-se notar. Lê bem a corrida e é um atacante por natureza, mas nesta forma parece-me um risco demasiado grande.
• Edward Theuns — Talvez o homem com melhor ponta final em prova. Caso se consiga aguentar com os da frente é um forte candidato. Caso contrário, deverá vencer o sprint do 2º grupo, o que sempre dá uns pontinhos. Venceu o critério que precede esta prova.
• Edward Dunbar — Teve algumas aparições interessantes nas clássicas italianas, mas aqui parece-me faltar montanha para se poder evidenciar.
• Lorenzo Rota — Não é o Rota de 2022, mas continua a ser uma opção a ter em conta. Na minha equipa, não vai caber.
• Georg Zimmermann — Vem a andar bem naquela que está a ser a melhor época da carreira. Tem um bom instinto e está numa das equipas com mais opções, pode ser um joker nesta prova.

200:

• Simon Carr — Vem de vencer o Tour de Langkawi. O que fazer com essa informação já é uma decisão vossa.
• Fausto Masnada — Não tem estado mal neste fim de época, mas penso que a equipa terá outras prioridades.
• Andrea Piccolo — Aposta default em 2022. Aposta de risco em 2023.
• Michael Valgren — Nunca sabemos que Valgren vem. Quase sempre o mau, mas o bom a aparecer é nesta fase da temporada e neste tipo de percurso.
• Ben Hermans — Não andou mal no Tour of Hainan e, em teoria, gosta deste perfil.
• Benjamin Dyball — Fez pódio aqui o ano passado.
• Hermann Pernsteiner — Dentro de uma fraquinha Bahrain, deverá ser ele a aposta.
• Francesco Busatto — O vencedor da Liége sub-23 tem tido um fim de ano a nadar na piscina dos grandes. Até agora nada de relevante, mas será na equipa mais uma seta apontada às principais movimentações.
• Riley Sheehan — Ganhou o Paris-Tours. Fez 2º no critério que prepara esta prova. Eu não sei bem quem é mas duvido que volte a haver prova em que ninguém (!) o leve.

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