Cycling Fantasy — Japan Cup Cycle Road Race

Uma prova em que o favorito é o Theuns. E nem é o bom.

Cycling Fantasy — Japan Cup Cycle Road Race
Cycling Fantasy

Análise ao percurso: Chegar ao fim do ano e fazer uma viagem até ao Japão para fazer uma só prova não é, compreensivelmente, muito apelativo para a maior parte das equipas do pelotão. Isso tem como consequência uma startlist fraquinha, a que se alia um percurso sem motivos de interesse de maior. Mas pronto, há fantasy da prova portanto estamos cá.
Catorze voltas a um circuito com pouco mais de dez quilómetros são a ementa para esta madrugada, com uma subida de 5km a 3.4% como única dificuldade do percurso e que conta com cerca de 1.4km a quase 7% na sua parte final. A última passagem acontece já nos dez quilómetros finais e a meta coincide com o início da subida, pelo que a chegada não terá grandes dificuldades.
Apesar disso as subidas foram suficientes para afastar qualquer sprinter desta prova, pelo que teremos a decisão a ser feita com um ataque nas últimas duas voltas do circuito ou por um sprint em grupo reduzido, entre homens lentos.

Shortlist falso plano

1200: O pessoal de 1200 já está a apanhar sol nas Caraíbas que para o ano há mais. E o de 1000. E a malta dos 800 só se vê representada porque há ai um filósofo que gosta mesmo muito de andar de bicicleta e de conhecer o mundo.

800:

  • Guillaume Martin — Já leva 80 dias de competição. Let´s make it 81, mamba style. Levem-no.

600:

  • Giulio Ciccone - Deve estar de castigo. Ou então adora o Japão. Não percebo porque não ficou em casa. O percurso não lhe assenta, mas dada a escassez vou levar.
  • Neilson Powless - Quando estavam na luta pela despromoção, fizeram-no prometer que ia ou ao Japão ou à Malásia. Cá está ele.

400:

  • Tim Wellens - Em Outubro está quase tanto frio como em Fevereiro.

200:

  • Stephen Williams - A época do britânico foi o equivalente no ciclismo àquilo que se chama na musica um one hit wonder. Surpreendeu na Suíça, vencendo e andando de amarelo. Depois surpreendeu por nunca mais ninguém dar por ele.
  • Axel Zingle - Ao contrário do ciclista anteriormente referido, este sabemos bem com o que contar. Fecha top-5 em todas as situações que imagino esta corrida terminar.
  • Adam Jordan - Os 19 são os novos 25. Os eslovenos são os novos belgas. Mas Jordan será sempre nome de G.O.A.T.
  • Benjamin Dyball - Vem de uma vitória na Volta ao Taiwan e de um pódio na Volta ao Japão. Ainda dizem que não se aprende nada a ler o falso plano.
  • Edward Theuns - Venceu o critério de preparação para esta prova. Não sei se é daqueles combinados ou não. De qualquer maneira, será talvez o maior favorito à vitória.
  • Jacopo Mosca - Um dos homens mais rápidos em prova. Se passar, faz top-10.
  • Luis Ángel Mate - Nós gostamos muito de ti. Mas passar de "ah e tal ambiente e árvores" para apanhar um avião rumo ao Japão para pedalar um bocado sem hipóteses de ser relevante não me parece muito coerente.
  • Yukiya Arashiro - Era bonito o campeão nacional vencer em casa. E não é, de todo, impossível.
  • Atsushi Oka - Eu não sei quem é. Vocês também não. Neste caso nem o Branco deve saber. Mas fez terceiro no critério que precede esta prova e os meus parceiros dizem que tenho que pôr pelo menos dezasseis nomes.
  • Maxim Van Gils - É quase tão óbvio o seu potencial como é a sua incapacidade de o provar. Mas vai andar bem aqui.
  • Steff Cras - Vai ser a Lotto quem mais vai querer partir a corrida. Tem tudo para o fazer e Cras pode imiscuir-se no movimento certo.
  • James Shaw - Dada a concorrência tem muitas hipóteses de andar pelos lugares da frente.
  • Andrea Piccolo - E para o fim fica o vencedor. Até para o ano Fantasy!

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