Cycling Fantasy — Itzulia Basque Country

Análise ao percurso: ver Antevisão — Itzulia Basque Country.

Shortlist falso plano

1200:

• Ethan Hayter — O Hayter pré-2023 limpava duas etapas, incluindo a primeira que daria a liderança. Não estou a ver isso acontecer, ou seja, hoje não vale os 1200.
• Jonas Vingegaard — Não há Pogačar mas a concorrência não é Gran Camiño nem o percurso é tão duro como ele gosta. Mas é sempre difícil não levar o melhor trepador do mundo em provas por etapas.

1000:

• Sergio Higuita — A forma é boa, tal como comprova o 2.º lugar no Gran Premio Miguel Indurain. O percurso é bom mas o bloco da BORA não dá garantias.
• Richard Carapaz — Está em crescendo e o percurso adequa-se às suas características. A EF leva um bloco que dá garantias.
• David Gaudu — O francês da FDJ está na melhor forma da sua vida. A sua última vitória numa prova por etapas foi no Tour de l'Avenir em 2016. Está na hora de ganhar uma no pelotão sénior.
• Enric Mas — A última que limpou no WT foi o Gree-Tour of Guanxi em 2019, vale o que vale. Tal como Gaudu, tem aqui uma belíssima oportunidade, e conta com uma Movistar que mete respeito.
• Pello Bilbao — Outro que, tal como Gaudu, ainda não ganhou uma prova por etapas no World Tour. É um dos voltistas mais consistentes do pelotão — são oito top-10 consecutivos em provas por etapas no maior escalão do ciclismo. O percurso agrada-lhe e acredito numa vitória em etapa.

800:

• Daniel Martínez — Com este é cara cara ou coroa. É o campeão em título mas não costuma ganhar duas seguidas e a INEOS leva um bloco com qualidade abaixo do normal.
• Simon Yates — Este também é cara ou coroa mas tem estado consistente este ano — 2.º no Tour Down Under e 4.º no Paris-Nice. O bloco da Jayco não é dos mais fortes mas ele também não precisa.
• Mattias Skjelmose — É um dos protegidos falso plano. Regressou bem, depois do abandono no Paris-Nice e foi 3.º no GP Miguel Indurain. Espero uma boa classificação final e quiçá a sua primeira vitória WT numa etapa.
• Brandon McNulty — Para mim, é a melhor opção da Emirates, que tem em Soler — está em grande forma — outra boa opção. Não ficarei surpreendido se ele ganhar...

600:

• Ion Izagirre — Percurso como ele gosta e joga em casa. Historicamente é um dos melhores de sempre desta competição: 3.º em 2015, 2017 e 2018; vencedor em 2019 e 2.º em 2022. Chega motivadíssimo com a vitória no Gran Premio Miguel Indurain.
• Alex Aranburu — Chega em boa forma — 6.º no GP Miguel Indurain. É candidato à vitória em múltiplas etapa: favorito a ganhar a primeira?
• Mikel Landa — Confiei nele nas provas que realizou em Espanha este ano e cumpriu: 2.º na Andaluzia e 5.º na Catalunha. O percurso aqui já não lhe assenta tão bem e por isso a Bahrain deve colocar as fichas todas em Pello Bilbao.
• Marc Soler — Fortíssimo na Catalunha mas nada confiável.

400:

• Ide Schelling — Andou muito na Catalunha — três top-4 — e conta para a juventude. Um dos favoritos para as duas primeiras etapas.
• Andreas Leknessund — Se não tiver uma quebra daquelas é top-15 certinho e eventuais pontos para a juventude.
• Ruben Guerreiro — A sua ponta final mete respeito e é a segunda figura dentro do bloco fortíssimo da Movistar.
• Mauro Schmid — Tem aqui uma oportunidade para brilhar antes de se colocar novamente ao serviço de Remco Evenepoel. É um dos poucos da GC que conta para a juventude.
• Pierre Latour — Apósta sólida para o top-15 final e múltiplos top-10 em etapas.

200:

• Omar Fraile — Um percurso que lhe dá oportunidades para ganhar a segunda tirada do ano. Já venceu uma etapa aqui em 2018 e em 2015 conquistou a camisola da Montanha.
• Felix Gall — O jovem austríaco da AG2R está a fazer uma temporada muito sólida: 6.º no Tour du Var, 6.º na Faun-Ardèche, 16.º no Tirreno e 9.º no Gran Premio Miguel Indurain. Vai para o top-15 e conta para a juventude.
• Christian Scaroni — O italiano tem sido um dos melhores da Astana. Não que isso seja propriamente um indicador de boa performance. Vem de dois top-10, nos GP Industria & Artigianto e GP Miguel Indurain e tem uma boa ponta final.
• Romain Grégoire — Eu nunca abdico deste jovem craque da FDJ.
• Rui Costa — Adoro este Rui versão 2013, os espanhóis até se borram todos. A 200 é indiscutível na minha equipa.
• Natnael Tesfatsion — Se querem um sprinter WT, é o que há. Está a andar bem mas aqui pode ter de trabalhar para o Aberasturi.
• Orluis Aular — O venezuelano da Caja Rural venceu a Clássica da Arrábida e a Volta ao Alentejo. Aqui o nível é outro e não terá muitas oportunidades. Mas há poucos com a sua ponta final.

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