Cycling Fantasy — Grand Prix de Wallonie

Conseguirá van der Poel responder a Morgado?

Cycling Fantasy — Grand Prix de Wallonie
Cycling Fantasy 
Mathieu van der Poel regressa este ano para defender o título, agora com a camisola arco-íris envergada. (foto: Velo101)

Análise ao percurso: Um dia longo, com um percuso ondulante e desgastante e que concentra as principais dificuldades nos quinze quilómetros finais com três subidas consecutivas. Apesar de todas elas terem pendentes relativamente reduzidas, o facto de aparecerem em sequência e tão perto da meta pode permitir alguns perigosos ataques. No entanto, a história da prova diz-nos que será discutida ao sprint entre ciclistas que, além de terem boa ponta final, têm também a versatilidade necessária para lidar com algumas dificuldades. Nota para o facto de na última subida existir um troço de pavê que, embora suave, aumenta a dureza deste final.

Aywaille - Citadelle de Namur (201km)

Shortlist falso plano

1000:

  • Arnaud Démare — Démare é sempre Démare, nunca se sabe bem o que esperar. O ínicio na nova equipa não tem sido péssimo, mas acho que provavelmente a corrida será demasiado seletiva para ele e há outras boas opções onde gastar o budget.

800:

  • Mathieu van der Poel — Na ressaca do campeonato do mundo ainda não se apresentou ao seu melhor nível. Mas aqui está a defender o seu título e epá, é o Mathieu van der Poel, deixem-no de fora se tiverem coragem.
  • Michael Matthews — Vem em boa forma das suas queridas clássicas canadianas e vai estar certamente na discussão pelo pódio.
  • Biniam Girmay — Uma época terrível para o vice-campeão desta prova. Eu não vou arriscar.
  • Alexander Kristoff — Vem de um quarto lugar no GP de Fourmies, num sprint puro, mostrando que as pernas estão lá. Esta dureza que aqui existe assenta-lhe bem e é um dos principais favoritos.

600:

  • Bryan Coquard — Tentará aqui começar a vingar-se depois da desilusão do abandono da Vuelta. Adora chegadas em pequenas inclinações e será um perigo para toda a gente, acreditando eu que fecha dentro do top-5.
  • Matteo Trentin — A ponta final já não é o que era, mas integrado numa equipa que penso ir tentar partir a corrida, será a opção resguardada para o sprint final, caso tal aconteça.
  • Dylan Teuns — Sempre um nome a ter em conta neste tipo de finais. Penso que gostaria de mais dificuldades, mas se a corrida for atacada de longe será um dos que tentará estar integrado nesses movimentos.

400:

  • Axel Zingle — Juntamente com Coquard serão os dois Cofidis apontados a uma boa posição final. É muito explosivo e tanto pode tentar intrometer-se num grupo restrito, como esperar pelo sprint final.
  • Søren Kragh Andersen — Tantas vezes já me desiludiu, mas eu ainda tenho sempre alguma esperança. Poderá ver-se restringido ao trabalho para o campeão do mundo mas, se este se desligar da corrida, procurará a sua oportunidade.
  • Gonzalo Serrano — Mostrou estar bem no Tour of Britain e, embora sejam raras as suas aparições, costumam acontecer neste tipo de percurso.
  • Mikkel Bjerg — Um motor e pêras que este ano já andou muito bem em clássicas. Será um dos ciclistas que terá de atacar de longe. É uma aposta de risco.
  • Victor Campenaerts —  O mesmo que Bjerg. Até diria que quando um atacar de longe, o outro irá junto.

200:

  • Tim Wellens — A 200 é obrigatório. Tanto pode atacar como disputar o final, que lhe assenta muito bem.
  • Stephen Williams — Andou muito bem nos países nórdicos e, a este preço, é de considerar.
  • Søren Wærenskjold — Já é mais do que o lançador de Kristoff e, apesar de achar que isto poderá ser um tudo nada duro de mais para ele, não descarto de o ver na luta.
  • Jasper De Buyst — Fechou top-10 aqui o ano passado e não tem nenhuma figura na equipa que o prenda ao trabalho, pelo que poderá repetir o feito.
  • Axel Laurance — Campeão do mundo de sub-23 num perfil bem acidentado, como este. Provavelmente terá que entrar ao serviço, mas talentos destes nunca devem ser subestimados.
  • Greg Van Avermaet — Era giro ainda haver espaço para uma last dance, ainda por cima a correr em casa, mas tenho as minhas dúvidas de que as pernas o permitam.
  • Frederik Frison — Nomes da Lotto que de vez a vez aparecem no top-10 parte 1.
  • Brent Van Moer — Nomes da Lotto que de vez a vez aparecem no top-10 parte 2.
  • Anthony Turgis — Pode tentar entrar num movimento de mais longe e segurar uma boa classificação, mas cada vez acho mais que o Turgis competente é uma miragem, uma coisa do passado.
  • António Morgado — Primeira oportunidade de levar o Morgadão na App. O percurso é bom para ele, mas não espero vê-lo (ainda) entre os melhores nesta que é a prova com melhor startlist que já enfrentou.

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