Cycling Fantasy — Grand Prix de Denain - Porte du Hainaut

Análise ao percurso: De Denain para Denain, com um circuito inicial de 26,5 quilómetros — sabem onde? Em Denain! Eu sei, não estavam à espera. Após o circuito, vão em direção às decisões e a um ensaio para Paris-Roubaix. Os setores de pavé, este ano, passam a ser treze. O primeiro setor fica a cerca de 90 quilómetros da meta, e o último, a 8 quilómetros. Teremos um total de 23 quilómetros de pavé.

Shortlist falso plano

800:

• Arnaud De Lie — O belga apresenta-se aqui como um dos principais candidatos. Certamente quer melhorar o seu quarto lugar do ano passado. Vem de uma prestação abaixo do esperado na Nokere Koerse, tendo perdido o contacto com o grupo principal a 12 quilómetros do fim. Pode ter sido apenas um dia menos bom do Touro.

600:

• Sam Bennett — Bennett este ano, está muito regular e competente nos sprints que disputa. Vamos ver como corre a prova para o irlandês nos paralelos.
• Sebastian Molano — Com uma vitória e um terceiro lugar nesta prova, tem de ser considerado favorito. Mas é o Molano, tem poucos dias por ano que ele corre bem, voltou a não ser em Nokere Koerse, poderá ser em Denain.

400:

• Max Kanter — Ciclista que tem apenas uma vitória como profissional. Mas ele está na Astana por uma razão: os pontos. É um ciclista muito regular, se há sprint ou etapas/clássicas, ele acaba dentro dos pontos. E nós podemos sempre beneficiar muito disso.
• Milan Menten — Dentro de uma Lotto, onde, em sete ciclistas, apenas Mathieu Kockelmann pode ser o único a não pontuar, parece ser uma boa opção. Pode beneficiar do trabalho para o De Lie ou, em caso de má forma do líder, assumir a posição.
• Stefan Bisseger — Vem aqui em preparação para Roubaix, o suíço foi segundo no ITT do UAE Tour perdendo só para Tarling.
• Anthony Turgis — Entrou bem a época, mas parece que tem vindo a perder o gás. Ainda assim, é sempre perigoso neste tipo de provas. E nunca é demais lembrar, que quando faz segundo na Milano-Sanremo 2022 vinha de resultados idênticos.
• Mikkel Bjerg — Com o quinto lugar de 2023 nesta mesma prova, Bjerg vem aqui para treinar como vai levar Pogačar à vitória de Roubaix.
• Luca Mozzato — O seu segundo lugar na Flandres do ano passado, coloca Mozzato numa lista de possíveis vencedores. Este ano pelo calendário que tem vindo a fazer, o seu foco é total em clássicas.
• Hugo Page — Acho que ainda não tinha apresentado aqui esta minha pancada por ele. Tem o perfil indicado para este tipo de prova: pavé e possível sprint em grupo pequeno. Acho sempre que pode fazer bom resultado em todas as provas, mas aqui tem provas dadas: 16.º em 2022 e 5.º no ano passado, o que o coloca como um dos favoritos — pelo menos eu coloco.

200:

• Jannik Steimle — Vencedor da última edição, vindo da fuga. Beneficiou de quedas quando estavam a ser perseguidos. Acho que um raio não cai duas vezes no mesmo sítio, mas com a vontade de defender o que conquistou no ano passado pode vir a ser uma surpresa. Apesar da maneira como conquistou a última edição, ele é um ciclista combativo, bom rolador e é da Q36.5, o que pode dar um boost extra de motivação por correr na mesma equipa que Pidcock.
• Max Walscheid — Minha aposta para um bom resultado em Roubaix este ano, e como ex-vencedor desta prova de 2022, a juntar a isso tem estado em bom plano este ano.
• Lionel Taminiaux — Ciclista de trabalho de De Lie , com azar de uns e sorte de outros, e muito trabalho dele, em estar no lugar certo, pode sair daqui com um bom resultado.
• Florian Vermeersch — Se o Nuno Gomes o imagina a fazer pódio em Roubaix, então aqui tem de ser candidato a vencer. Tem um motor para debitar muitos watts e deixar todos em dificuldade nestes paralelos. Esteve em bom plano na Nokere Koerse, estando ao ataque.
• Amaury Capiot — Lá nos encontramos aqui novamente. Vamos tentar outra forma de motivação. Sabes que o teu pai — Johan Capiot — fez 2.º em 1986 e 5.º em 1996 nesta mesma prova? Sabes que tens como histórico de lugares pontuáveis na Fantasy um 7.º e um 10.º? Vamos melhorar isso para o top 5 este ano?
• Luke Lamperti — Vem de um terceiro lugar, e parece que é a melhor carta para um bom resultado.
• Sandy Dujardin — Um homem de clássicas, é para estas provas que ele coloca todos os seus watts. O seu 6.° lugar em 2022, pode ser uma boa referência do que pode vir a fazer este ano.
• Alexys Brunel — Não é só por ter ganho o Grote Prijs Jean-Pierre Monseré que está nesta shortlist. Mas 80% é por isso. Também porque é — ou era — um ciclista talentoso, antes de ter estado dois anos a dedicar-se ao gravel. É um ciclista com um bom motor e tem no currículo um top 10 em Roubaix de juniores.
• Adrien Petit — Se vai ganhar Roubaix, porque não começar pela mini Roubaix?
• Aaron Gate — Um enorme motor que só era opção em provas asiáticas quando tinham contrarrelógio. Na Astana, um enorme motor que virou sprinter. Se pode ganhar? Em 2023 eu dizia que não. Hoje? Sim, claro que sim.
• Matteo Moschetti — Vem numa boa forma, já venceu este ano e vem de um recente segundo lugar.
• Lukáš Kubiš — A Eslováquia suspira de alívio. Desde a reforma de Juraj Sagan que não tinham outro eslovaco por quem sorrir.
• António Morgado — Se a forma ainda estiver no ponto, Morgado vai com tudo e atacar a corrida . Na sua primeira experiência aqui, o ano passado, fez 14.º, e pode estar aqui para tentar um lugar no comboio de Roubaix — como adepto, sonhar não custa.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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