Cycling Fantasy — Grand Prix de Denain - Porte du Hainaut

Não dá para levar só cinco corredores desta vez? Ok, pronto.

Cycling Fantasy — Grand Prix de Denain - Porte du Hainaut
Cycling Fantasy
No ano passado ganhou pela primeira vez um ciclista alemão: Max Walscheid.

Análise ao percurso: Apesar dos cerca de 20 quilómetros de empedrado que o Grand Prix de Denain tem apresentado sistematicamente no seu percurso, a prova tem acabado por gerar um sprint em pelotão compacto — ou pelo menos numeroso. O ano passado, nem a presença de Roglič na preparação para o pavé que a edição transacta da Volta a França continha foi suficiente para desfazer a disputa da corrida pelos homens mais rápidos. O camião Max Walscheid foi o mais forte. Jasper Philipsen, Arnaud Démare (por duas vezes), Mathieu van der Poel, Nacer Bouhanni (por duas vezes), são outros nomes que constam no palmarés da clássica francesa.

Em relação a 2022, o empedrado começa cinco quilómetros mais tarde, embora tenha os mesmos 12 sectores e praticamente o mesmo perfil, com a última zona de pavé situada a pouco mais de dez quilómetros da meta. Eu diria que o segredo é encher a mala de sprinters e reservas dois ou três lugares para homens rápidos que consigam infiltrar-se numa eventual fuga — que, diga-se, parece pouco provável. O orçamento não vai ser um problema, portanto, é tudo vosso. Tudo vosso que é como quem diz, que a qualidade não abunda.

Denain - Denain (194.7km)

Shortlist falso plano

800:

  • Olav Kooij — O melhor sprinter aqui presente. E com um belo comboio. Quem dera a Kooij que isso fosse sempre assim, sempre à sua volta.

600:

  • Juan Sebastián Molano — Eu sei, é difícil confiar em Molano. Mas o rapaz esteve bem no UAE Tour e sejamos sinceros: não há muito mais opções.
  • Hugo Hofstetter — Segundo classificado na Samyn, a que se seguiu mais um quarto e sexto lugares em duas clássicas belgas. Sabemos como ele gosta de andar nestes terrenos. Ao mesmo tempo, está na Arkéa-Samsic, que também faz alinhar Daniel McLay e David Dekker…

400:

  • Max Walscheid — É um daqueles corredores que me irrita. Tanto parece um sprinter talentoso, como aguadeiro do Jelle Wallays. Também já quis ser contrarrelogista, não sei se lembram. Mas tendo em conta a oferta…
  • Piet Allegaert — O que tem de ser, tem muita força. Caiu ontem.
  • Dries de Bondt — Pode ser dos mais interessados em partir o pelotão ou sair num ataque tardio. E tem pernas para isso.
  • Edward Theuns — Fez segundo na Nokere Koerse e terceiro na Samyn. Está a voar. Faça-se justiça: Theuns é com agá.

200:

  • Stan Dewulf — Se a corrida partir…
  • Clément Venturini — Especialista em fazer top-10 neste tipo de provas. Gosta de terrenos rugosos — como explica a sua insistência no ciclocrosse — e ainda tem algum sprint.
  • Axel Laurance — Foi contratado pela Alpecin para a equipa de desenvolvimento, ou seja, as oportunidades durante este ano podem não abundar. Diria que é o líder nesta prova e vocês sabem como eu gosto dele.
  • Paul Penhoët — Dois top-10 no Tour Down Under e mais dois na Volta ao Algarve. Cuidadinho com o rapaz.
  • Sam Watson — Ontem tentou de longe, foi apanhado, manteve-se no grupo e já nos últimos dois quilómetros foi ao chão. Talvez hoje seja mais prudente e chegue com os melhores.
  • Arne Marit — Um oitavo e um décimo primeiro lugar no Paris-Nice não são propriamente resultados brilhantes. Mas podem ser os primeiros passos numa época de afirmação do sprinter belga. Cara ou coroa?
  • Hugo Page — Mais um mosqueteiro da Intermarché com possibilidades de fechar top-10.
  • Daniel McLay — Venceu a prova em 2018.
  • Thibau Nys — O Nys é um tipo muito Nys. Vão por mim.
  • Milen Menten — Coca-cola e Menten: infalível. O pódio na Nokere Koerse assim o reafirma.
  • Milan Fretin — Um rossoneri nunca é demais.
  • Dries Van Gestel — É um especialista neste tipo de provas e vai, seguramente, tentar fugir num grupo reduzido. Mesmo que não o faça pode tentar infiltrar-se no sprint.
  • Pierre Barbier — Costuma andar bem nesta altura do ano e nesta zona do planeta. Em 2022 foi quarto nesta prova.
  • Rudy Barbier — Só para o irmão não virar filho único.

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