Cycling Fantasy — Grand Prix Cycliste de Québec

Análise ao percurso: ver Antevisão — Grand Prix Cycliste de Québec.

Shortlist falso plano

1200:

• Tadej Pogačar — Na única vez em que participou nesta clássica acabou em 24.º classificado. Ou seja, será que fará sentido pensar em…? Ou seja nada. Será melhor chorar por ter corrido mal ou chorar por não ter tentado?

1000:

• Matteo Jorgenson — Foi 42.º em 2023, ano em que se estreou no Canadá. Agora, sabendo ao que vai, é seguramente um dos poucos corredores que podem sonhar conseguir responder a Pogačar. E se o esloveno só vier esticar as pernas…
• Biniam Girmay — Se Pogačar deixar alguém ganhar, Girmay é um excelente candidato numa chegada mais numerosa.

800:

• Alex Aranburu — Está de saída de equipa e isso deixa-me sempre reticente. Em teoria, é um percurso perfeito para o campeão espanhol. O ano passado foi terceiro classificado no Quebec e quarto em Montréal.
• Michael Matthews — Então, é simples e maravilhoso. Venceu em 2018 e 2019. Foi segundo em 2015 e 2022. Foi terceiro em 2017 e 2023. O Grand Prix de Québec é o parque de diversões de Matthews.
• Arnaud de Lie — O actual vencedor. Mas gostava mais dele quando valia 200.
• Pello Bilbao — Se Pogačar atacar, pode acabar inserido num segundo grupo onde feche top-5 ou pódio. Mas parece-me que o mais relevante é começar a relaxar para a próxima temporada, vai ter de trabalhar e muito para Afonso Eulálio.

600:

• Maxim Van Gils — Já esteve em melhor forma. E a 600, custa um bocado, depende de como montarem a equipa.
• Corbin Strong — Atual vice-campeão. Mais uma carta para a Israel disparar.
• Romain Grégoire — Esta temporada não é propriamente brilhante. Mas também não envergonha ninguém. Grégoire tem ainda 21 anos e esta é uma excelente oportunidade para se fazer notar diante de alguns dos melhores do mundo.
• Valentin Madouas — Toda a gente sabe como ele gosta deste tipo de percurso. Só faltava ter mais uns 30 quilómetros.

400:

• Stephen Williams  — O que dizer da temporada do britânico? Que espanto. Vem direitinho da vitória alcançada no Tour of Britain e seria uma parvoíce deixá-lo de fora.
• Axel Laurance — Está de saída para a INEOS. E só por isso: os meus pêsames, Axel. Antes da partida, há ainda tempo para sorrir. O final é bem ao seu jeito.
• Dorion Godon — O francês tem tido uma temporada bastante regular, tem revelado capacidade para sprintar e forma com Paul Lapeira uma dupla bastante versátil na tentativa de discutir esta chegada.
• Iván García Cortina — Não é carne, nem é peixe e às vezes é só disso que precisamos.
• Toms Skujiņš — O letão é um dos grandes senhores do pelotão internacional. Mas não é só por isso que está nesta lista: pode bem integrar um grupo que decida escapar-se no momento certo. Além disso, na Lidl-Trek as opções não abundam e Bagioli não parece em grande forma.

200:

• Per Strand Hagenes — O norueguês vem de um excelente pódio no Renewi Tour. E ainda que aqui não estejamos na Bélgica…
• Jenno Berckmoes — Aos 23 anos, o classicómano belga é, de longe, uma das belas surpresas do ano. Chega aqui depois de bater Tobias Halland Johannessen e Fabio Christen na Muur Classic Geraardsbergen.
• Paul Lapeira — No Tour, nunca conseguiu estar perto da vitória. Mas ele é novo e tem tempo. E vamos lá ser sinceros, ele gosta é de clássicas.
• Lukas Nerurkar — O britânico da EF já provou que gosta de chegadas ligeiramente exigentes. Vejamos se tem andamento para andar com os melhores e estar bem posicionado no caso da vitória sair de um grupo reduzido.
• Gonzalo Serrano — Se há uma rampa no final, já sabe, estimado leitor, leve Serranito.
• Simone Velasco — Chegou um novo italiano à equipa, como tal, Simone Velasco vai dizer-lhe quem manda. Velasco adora esta altura do ano. Clássicas life é a melhor life, pensa o campeão italiano de 2023.

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