Cycling Fantasy — Gran Piemonte

A amplitude de possibilidades para vencer é tal que nos últimos 5 anos lendas do ciclismo com características tão distintas como Egan Bernal e Iván García Cortina venceram aqui.

Cycling Fantasy — Gran Piemonte
Cycling Fantasy
Bagioli durante os melhores 15 dias da sua carreira. (foto: PCS)

Análise ao percurso: É um percurso um tanto ou quanto esquisito, visto que as principais dificuldades se encontram ainda muito longe da meta, nomeadamente o Passo della Colma, que tem o seu fim a mais de 60 quilómetros da chegada. Em seguida, ainda há mais duas subidas "categorizadas", a última a 23 quilómetros da meta, com as quais só não gozo por ser um apreciador tão profundo deste tipo de terreno, normalmente denominado de falso plano. A chegada é em ligeiríssima subida e, dado o percurso, a corrida pode ser discutida por ciclistas de vários perfis. Ótimo para o espetáculo, péssimo para os fantasistas. Para terem noção da amplitude de possibilidades de vencedor, nos últimos 5 anos lendas do ciclismo com características tão distintas como Egan Bernal e Iván García Cortina venceram aqui.

Valdengo - Borgomanero (181km)

Shortlist falso plano

1000:

  • Kaden Groves — O homem mais rápido em prova e um bom resistente em subidas sem pendentes muito altas, como as que encontramos aqui. Vão ter de endurecer muito a corrida para o descartar, mas apesar de haver aqui gente com qualidade para isso, considero-o um dos principais favoritos.

800:

  • Thomas Pidcock — Mostrou estar muito bem ao vencer o Giro dell'Emilia versão seres humanos. Gosta deste terreno acidentado (ao qual se devia dedicar em vez de querer ser um wannabe voltista) e estranharia muito se não tivesse na disputa.
  • Romain Bardet — Costuma andar melhor nestes terrenos do que o seu perfil de trepador faria prever, como prova o 2.º lugar na Liège e , mais recentemente, o top-11 (novo conceito) em Montréal e nos mundiais.
  • Alex Aranburu — Tem estado inconsistente neste final de época, mas com alguns bons resultados. A este preço e com tantas opções deixa-me na dúvida, mas a verdade é que num grupo selecionado por uma corrida dura, pode muito bem ser dos mais rápidos e fazer um grande resultado.
  • Matej Mohorič — Em teoria, andaria muito bem aqui, mas as indicações recentes não são as melhores. Não deve caber na minha equipa que, como na vida, o budget não dá para tudo.

600:

  • Thymen Arensman — Este nome está aqui só para saber se o Pratas lê os meus textos. Se ele arranja pitch para o levar nesta prova interno-o.
  • Marijjn van den Berg — É neste tipo de corridas que o jovem velocista pode obter os seus melhores resultados. A sua exibição na Flèche Brabançonne foi um exemplo do quão bem consegue passar as dificuldades, depois é saber gerir o esforço e usar a sua ponta final.
  • Corbin Strong — Perfil perfeito para o neozelandês, não falhará na minha equipa.
  • Diego Ulissi — Sem Hirschi pode sacar um bom resultado, mas está muito caro para o meu gosto honestamente.
  • Tobias Johannessen — Quanto mais endurecida for a corrida, melhor para ele. Um joker.
  • Matteo Trentin — Está a andar muito o veterano italiano e este é o estilo de prova onde pode fazer um resultadão. Acredito que fará top-10. Isso paga os 600? Não sei, isso já é trabalho para vocês, também não posso fazer tudo.
  • Axel Zingle — Alguns resultados bons recentemente fazem-me acreditar que o francês vai andar bem aqui. Se formos a hot take style, diria que pode até ganhar.
  • Ethan Hayter — A definição de ser burro não é errar. É insistir no erro esperando resultados diferentes. Se eu o levar, internem-me a mim. Se eu não o levar, deve fazer pódio.

400:

  • Alberto Bettiol — A chegada de Bettiol à Astana trouxe aquilo que há muito o italiano procurava: consistência. Agora é sempre uma m****. Em circunstâncias normais, andaria muito aqui, assim, nem eu, declarado fã, sei se o levo.
  • Rui Costa — Ele às vezes engana-os. E quando os engana, não é um, nem dois nem três, são todos de uma vez.
  • Vincenzo Albanese — Está neste fim de época a mostrar finalmente o nível que eu esperava que ele apresentasse e, como um dos meus ciclistas fetiche, não deve falhar noa meus 9.
  • Iván García Cortina — Está tudo dito na análise ao percurso.
  • Kevin Vermaeke — Gosto e está numa forma razoável. Se desse para levar 15 eu levava na certa.
  • Fred Wright — Tem andado apagado, mas esteve ok na Cro Race e em teoria gostará deste terreno.
  • Giovanni Lonardi — Esteve bem recentemente na Cro Race e é um sprinter que consegue passar algumas dificuldades. Um joker para quem quiser ser buéda alternativo.

200:

Nota: Com a qualidade que há nos escalões intermédios, e falta dela nas duzentinhas, aconselho a recorrerem pouco aos ciclistas mais baratos.

  • Frank van den Broek — Se o Bardet ganhar, faz segundo.
  • Edoardo Zambanini — Muito bom fim de época do italiano, no entanto com tantas opções na Bahrain não sei se terá toda a liberdade. Se tiver, um top-10 é perfeitamente alcançável.
  • Alec Segaert — Este terá toda a liberdade para procurar um bom resultado. Ainda lhe faltam resultados contra concorrência desta para entrar na minha equipa, mas no futuro estará lá bastantes vezes.
  • Jan Christen — A UAE está a correr atrás do recorde de 86 vitórias e este jovem será mais uma das setas apontadas ao sucesso nesta clássica italiana.
  • Davide De Pretto — Por fim, um joker. Gosto muito deste jovem italiano e este perfil encaixa-se bem nas suas características. A levar algum de 200, será o Davide.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO

Password: 2474

Play Store: Cycling Fantasy

App Store: Cycling Fantasy