Cycling Fantasy — Giro d'Italia

3 de 1200, Albanese e pinos. Ou 2 de 1200 e Tao + Haig. Ou levem o Gaviria, sei lá. Dei o meu melhor.

Cycling Fantasy — Giro d'Italia
Cycling Fantasy
Será este o pódio desta edição?

Análise ao percurso: ver Antevisão — Giro d'Italia.

Shortlist falso plano

1200:

  • Remco Evenepoel — Beneficia de contar para a juventude. Beneficia de haver três contrarrelógios. Beneficia de ser um fenómeno. A única razão para não levar Remco é querer fugir ao óbvio acreditando numa queda, porque mesmo que não ganhe vai pagar o investimento.
  • Primož Roglič — Outro que, em condições normais, não deixa grandes dúvidas. Entre os dois, aconselho o belga, pelo que, caso queiram ser ousados, o esloveno poderá ter de ficar de fora. Mas com boas opções a 200, eu diria que dá para levar os dois. Ou os três...
  • Mads Pedersen —  O leque de sprinters é curto e a versatilidade do campeão de mundo de 2019 vai fazer com que esteja na disputa de talvez 8/9 etapas. Estou muito muito tentado a levá-lo, abdicando de um dos dois acima citados ou de alguma profundidade.
  • João Almeida — Eu adoro o João mas acho que, desta vez, vai ter de ficar de fora. Mesmo acreditando que vai ter uma terceira semana demolidora, a falta de punch que tem mostrado (faz com que dispute menos etapas) aliada à previsível superioridade dos rivais tornam dificil encaixá-lo. E pensem assim, se ele nos surpreender e aparecer ainda mais forte, ficamos tristes da app mas felizes da vida.

800:

  • Fernando Gaviria — Teoricamente é possível que seja o homem mais rápido em prova e, vindo de uma vitória, pode ser tentador incluir o colombiano na equipa. Eu não tenho coragem de gastar 800 num ciclista tão irregular e que só estará na luta em 5/6 etapas. Isto assumindo que chega a Roma...
  • Kaden Groves Caso não levem Mads e queiram investir forte num homem rápido, a escolha é entre estes dois. Eu mesmo assim, a ir, ia no Gaviria, mas o comboio de Groves é melhor e não está a andar mal este ano. Não acredito que saia de Itália sem levantar os braços, mas isso pode não chegar para o preço.

600:

  • Jack Haig — Entre os homens da Bahrain parece-me o mais forte, mas levar elementos de equipas com tantos líderes é sempre um perigo. Caso escolham levar uma equipa alternativa, penso que é nos homens de 600 que pode "estar o ouro".
  • Hugh Carthy — Meio desaparecido nas ultimas épocas, o britânico chega aqui a andar como há muito não viamos. A duríssima terceira semana assenta-lhe bem mas não sei se pontuará razoavelmente até lá. Tenho boas expetativas para ele mas não vai caber na minha equipa.
  • Tao Geoghegan Hart — Ter aumentado para 600 no update pré-Giro meio que me estragou as contas. Vem a andar bem, tem mostrado boa ponta final e estou muito tentado, a 400 tinha cativo. O facto de ter outras opções na equipa assusta-me, até porque essas vão arrancar à frente dele por causa dos esforços individuais. Ainda não decidi.
  • Santiago Buitrago — O jovem irreverente colombiano vai sempre dar muitos pontos. Quer se prove como uma aposta para a geral de grandes voltas, quer aposte em andar nas fugas. 600 é puxado mas pode ser uma das revelações deste Giro.

400:

  • Vincenzo Albanese — O italiano da Eolo-Kometa é daqueles que para mim nem tem discussão. Vai pontuar sempre nos sprints massivos e é muito versátil, disputará chegadas restritas e até em fugas o imagino a ser competitivo. Diria que em 10 etapas chegará nos lugares pontuáveis.
  • Thibaut Pinot — Já me traiu tantas vezes, mas já não vai trair muitas mais. Talvez só mais esta. Impossivel ver o preço e as prestações recentes e não me sentir tentado. E eu acho que vou cair na tentação.
  • Domenico Pozzovivo — A mais segura aposta para o top-10 final dentro das opções mais baratas. 40 vezes já fez anos o pequeno italiano, e quase as mesmas já fechou entre os melhores na sua prova caseira.
  • Warren Barguil — Em estreia no Giro, é uma aposta rebuscada. Acredito que andará em muitas fugas, vai picar o ponto e quem sabe lutar pela montanha.
  • Ilan Van Wilder — Vai pontuar nos contrarrelógios e acredito que se queira testar na geral, dentro dos limites de quem tem na equipa um candidato à vitória. Top-10 final, top-5 da juventude e umas boas prestações chegam para compensar?
  • Simone  Consonni — Uma opção de recurso que a jogar em casa, com boa parte da equipa focada nele e com uma concorrência assim-assim, pode valer bons pontos.
  • Lorenzo Rota — Sempre consistente mas continua a faltar-lhe uma grande vitória. Vai procurá-la incessantemente neste Giro e acredito que acabará por alcançar. Quem sabe em dose dupla.

200:

  • Ben Healy — A maior surpresa do ano até agora espera conseguir prolongar a forma até ao Giro. Não sei bem quais são os seus objetivos, mas terá liberdade e está a andar demais para valer 200 e ficar de fora.
  • Lorenzo Fortunato — Excelente aproximação ao Giro, que sabemos ser o principal objetivo da época. Ou correrá para top-10 ou para a montanha + vitória em etapa. Seja como for, é outro que a 200 não tem grande discussão.
  • Jonathan Milan — Época terrivel até ver, mas acredito que vá fechar alguns top-10 na sua estreia em grandes voltas. E já que não levo sprinters de topo pelo preço, gostava de encaixar uma ou duas alternativas mais baratas na equipa.
  • Eddie Dunbar — Terá aqui a sua primeira oportunidade de liderar uma equipa em grandes voltas e as ultimas indicações não são más. Se levarem as big guns todas têm de ser criativos nas apostas de baixo preço e esta não é má de todo.
  • Jefferson Cepeda — Muitos de nós estamos ainda traumatizados com o que este jovem nos fez em 2021, quando fez uma volta aos Alpes óptima e chega ao Giro e nada. Zerinho mesmo. Vamos lá outra vez? Muitos irão, eu ainda não decidi.
  • Bob Jungels — Vai marcar presença em fugas cirúrgicas e acredito que pode muito bem vencer uma jornada.
  • Carlos Verona — Quando trabalha para Mas dá a sensação de ser um trepador que, com liberdade, pode atingir bons resultados individuais. Quando essa liberdade lhe é dada tem muitas vezes desiludido, mas não deixa de ser uma interessante hipótese para fugas.
  • Natnael Tesfatsion — Sem Ciccone andará nas fugas e, dentro delas, será um dos homens a abater. Pode também ter uma palavra a dizer em chegadas mais acidentadas. Boa oportunidade que penso estar a passar under the radar.
  • Matthew Riccitello — Aposta conservadora num jovem muito adorado pelo falso plano. Acredito que lutará por um lugar honroso na geral, o que garante alguns (poucos) pontos. Mas a este preço pontos garantidos são aliciantes.
  • Filippo Fiorelli — O Albanese dos pobres tem muitas coisas de que gosto. Versatilidade, velocidade e aquela vontade de sprintar por oitavos lugares que só as equipas fora do WT têm.

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