Cycling Fantasy — Faun-Ardèche Classic
Na pas de pavé.

Análise ao percurso: No primeiro dia do terceiro mês, temos duas clássicas de alto nível para abrir o apetite para os piqueniques de primavera: a Omloop, na Flandres; e a primeira das duas Fauns, em França, na Auvérnia-Ródano-Alpes. É para esta segunda que aqui estamos.
A Faun-Ardèche Classic é uma semiclássica francesa talhada para trepadores & puncheurs e tem a particularidade de ter 25 vencedores distintos nas 25 edições. Dois dos principais favoritos – Juan Ayuso, campeão em título, e Mattias Skjelmose – fazem aqui a estreia competitiva em 2025.
O percurso consiste em duas voltas a um circuito que conta com subidas ao Côte du Pin (9.3km @ 4.6%), Col de la Justice (1800m @ 3.9%) e ao muro de Val d'Enfer (1500m @ 10.5%). Seguem-se ascensões consecutivas ao Mur de Cornas (1900m @ 9.9%) e ao Saint Romain de Lerps (6.3km @ 7.4%), já nos últimos 30 quilómetros. Não é coisa pouca.
A derradeira passagem pela lomba do Val d'Enfer surge a cerca de 6km da meta e é a última oportunidade para fazer diferenças. O cenário mais provável é um sprint de grupo reduzido, mas a fase decisiva também é adequada para atacantes solitários.

Shortlist falso plano
1000:
- Juan Ayuso — Não costuma falhar quando é o chefe de fila e é o campeão em título, o que não sei se é propriamente um bom fator nesta corrida.
- Brandon McNulty — Venceu em 2022, com um solo de 24 quilómetros. O percurso é perfeito para o seu motor V8.
- Mattias Skjelmose — Foi 3.º nas últimas duas edições. A sua fiabilidade nas duas Fauns confere-lhe o estatuto de indiscutível aqui.
800:
- Marc Hirschi — Ciclista OBRIGATÓRIO em clássicas da categoria ProSeries.
- Romain Bardet — Venceu em 2018 e ainda tem pernas para uma dernière danse.
600:
- Romain Grégoire — 2.º na última edição, tem características para brilhar neste tipo de clássicas com alguma dureza. A forma está lá: impressionou no Algarve onde terminou em 4.º na GC.
- Ben Healy — Fella Healy é um habitué nas shortlists falso plano, mas tem de (re)começar a apresentar resultados. Caso contrário, perde este estatuto. Faz a sua estreia na temporada.
400:
- Isaac del Toro — Mais um craque na UAE Emirates. Começou bem a temporada — 7.º na Costa Calida e 2.º na Clásica Jaén. Espero ver mais um bom desempenho aqui.
- Valentin Paret-Peintre — O peso-pluma da Soudal não é expert em corridas de um dia, mas tendo em conta a forma mostrada em Omã tenho de o incluir nesta shortlist.
- Guillaume Martin — Em Grandes Voltas e semiclássicas francesas, é sempre uma aposta segura para o top-10. Agora veste a camisola da Groupama - FDJ.
- Aurélien Paret-Peintre — Era o Paret-Peintre bom e passou a ser o Paret-Peintre mau, mas é sempre um nome a ter em conta neste tipo de corridas. Aqui até acho que vai fazer melhor que o irmão.
- Lorenzo Fortunato — O primeiro de três Astanas em grande forma. Deve voltar a amealhar pontos UCI nesta fauna alpina.
- Clément Champoussin — Outro Astana em grande forma, já com cinco top-10 em nove dias de corrida. Obviamente a Astana vai meter pelo menos dois no top-10 para continuar a sua colheita abundante de pontos UCI. Este é um forte candidato a esses postos.
- Christian Scaroni — Início de temporada estonteante, com um par de vitórias e carradas de top-5. Obrigatório. Não será por ele que a Astana não mete três no top-10.
200:
- Jan Christen — À semelhança do seu compatriota Hirschi, gosta de distribuir chocolate suíço nas clássicas da categoria ProSeries.
- Marco Brenner — Vai continuar a evoluir e tornar-se relevante neste tipo de corridas com alguma inclinação.
- Junior Lecerf — Se continuar assim, não sei se continua no Wolfpack. Tem de mostrar mais. Oportunidades não lhe têm faltado.
- Quinn Simmons — Expectativa: ganhar a solo com minuto e meio de vantagem. Realidade: chega à meta com o gruppetto.
- Baptiste Grégoire — Para quem não tiver orçamento para o Grégoire de 600.
- Clément Berthet — Início de temporada muito sólido. Dificilmente não dará pontos.
- Javier Romo — O espanhol já vinha a dar sinais que podia subir o nível a qualquer momento e isso aconteceu no outro lado do mundo, onde brilhou no Tour Down Under e na Cadel Evans. Este pode ser o ano de afirmação.
- Nicolas Breuillard — O corredor da St. Michel tem asas para outros voos.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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