Cycling Fantasy — Eschborn-Frankfurt

Respiremos. O empedrado acabou. Podemos, finalmente, fazer equipa para um final previsível. Viva o sprint.

Cycling Fantasy — Eschborn-Frankfurt
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Degenkolb (2011), Philpsen (2021) e Kristoff (2014, 2016, 2017 e 2018) sabem o que é dar o exemplo e, tal como o autor deste artigo, degustam enormes quantidades de jola. Sem álcool, claro.

Análise ao percurso: ver Antevisão — Eschborn-Frankfurt.

Shortlist falso plano

1200:

  • Jasper Philipsen — Venceu a prova em 2021 e é, provavelmente, o melhor sprinter do mundo neste momento. Só não fica no top-3 se tiver algum azar.

1000:

  • Michael Matthews — Não é dos mais rápidos aqui presentes, mas todos sabemos da sua capacidade de se infiltrar nos primeiros lugares. O comboio é bom.

800:

  • Sam Bennett — A única vitória da temporada do irlandês já foi em Janeiro, na Argentina. Está na hora de dar a volta. Ganhou a prova no ano passado e sendo a Bora uma equipa alemã está mais do que na hora. Ouviste, Sammy?
  • Alexander Kristoff — O historial do norueguês na chegada a Frankfurt é tremendo: quatro vitórias consecutivas (2014-2018) seguidas de três pódios nas últimas três edições (2019, 2021 e 2022). A transição para a Uno-X está a ser lenta, mas quem sabe nunca esquece.
  • Phil Bauhaus — Outro cuja única vitória da temporada já remonta a Janeiro. Ainda assim, disputou vitórias no UAE-Tour e no Tirreno-Adriatico. Não corre há mais de um mês (Brugge-De Panne, que não concluiu), por isso a forma é duvidosa, mas correndo no seu país é sempre apetitoso.

600:

  • Pascal Ackermann — Levar o Ackermann, seja qual for a prova, é mais arriscado do que comer laranjas à noite. Mas às vezes, quando o jantar é bem temperado, a coisa pede um citrino.
  • Danny van Poppel — Nunca sabemos se o Sammy não tem um furo ou uma dor de barriga.  

400:

  • Max Walscheid — Há um Cofidis que vai lá estar. Este é alemão.
  • Simone Consonni — Há um Cofidis que vai lá estar. Este é italiano e vai ao Giro. Vai se não cair, claro.
  • Davide Cimolai — Há um Cofidis que vai lá estar. Este é só para o gozo.
  • Nacer Bouhanni — É um dos melhores boxeurs do pelotão. E na Alemanha isso pode dar jeito. Eu não o levo, é uma questão de princípio, mas pronto: faz o que eu digo, não faças o que eu faço.

200:

  • Arnaud De Lie — Ainda não conseguiu vencer um sprint a sério, perante os melhores do mundo. Mas nunca é tarde para começar. E De Lie a 200 continua a parecer um produto com IVA zero.
  • Marijn van den Berg — Pode sempre fazer um top-10.
  • Matteo Moschetti — Todos os anos é a mesma lengalenga, limpa um sprint relativamente cedo e como só custa 200 continuamos a levá-lo na esperança que repita a gracinha. Só que não. #SQN
  • Arne Marit — Volta não volta, aperta-se no elevador e termina no top-10.
  • Álvaro Hodeg — Provavelmente vai estar no comboio de Ackermann para continuar o regresso ao activo depois de estar mais de um ano ausente devido a um acidente terrível. Mas Ackermann continua a ser Ackermann…
  • Luca Colnaghi — É só para não dizerem que não vos dou opções de 200 para serem diferentões.
  • John Degenkolb — O coração, por vezes, supera a cabeça. E se levássemos todos Degenkolb em homenagem ao que lhe aconteceu em Roubaix?
  • Itamar Einhorn — Sem Nizzolo, não deve falhar o top-10.

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