Cycling Fantasy — Dwars door Vlaanderen - A travers la Flandre
Dois dias sem ciclismo. Estou a ressacar. Ai que dwars de cabeça.
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Análise ao percurso: ver Antevisão — Dwars door Vlaanderen - A travers la Flandre.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2023/03/fre-knip_1679848570.jpg)
Os blocos mais fortes
Jumbo-Visma — É a equipa do momento e estão preparados para qualquer cenário: contam com Benoot para uma corrida mais atacada, Kooij para o sprint e Laporte para qualquer um dos cenários.
INEOS Grenadiers — O bloco que mais me impressiona é a INEOS. Pidcock, Ganna, Turner, Sheffield e Narváez, qualquer um pode levantar os braços aqui. Não vão deixar isto ser ao sprint.
Trek-Segafredo — A dupla Pedersen-Stuyven dá garantias em qualquer cenário.
Groupama - FDJ — A dupla Küng-Madouas, tal como a INEOS, não está nada interessada num sprint.
UAE Team Emirates — Wellens e Trentin têm aqui uma boa oportunidade para brilhar, num percurso que agrada particularmente ao belga. Domingo é dia de trabalho.
Na minha opinião o vencedor será um dos nomes acima mencionados. Mas eu não percebo nada disto e às tantas é ao sprint e ganha mais um colombiano no pavé. Estas são as equipas interessadas nesse cenário:
Alpecin-Deceuninck — All-in no Philipsen.
Soudal - Quick Step — Merlier tem estado muito bem e Ballerini tem sido o menos mau do Wolfpack. Uma dupla temível em caso de chegada ao sprint.
Lotto Dstny — De Lie e Ewan são os alvos a abater, ninguém quer levar estes dois até à meta.
Movistar Team — Se for para ganhar um colombiano, ganha o Gaviria. Ou isso ou faz o poker de abandonos consecutivos no pavé em 2023.
Shortlist falso plano
1200:
- Jasper Philipsen — É o melhor sprinter da atualidade e tem a equipa inteiramente à sua disposição. Para quem acredita num sprint, tem de levar.
1000:
- Julian Alaphilippe — Se há alguem capaz de ressuscitar o Wolfpack, esse alguém é Julian Alaphilippe. Já todos vimos Loulou ir do 8 ao 80, nunca o podemos subestimar. Eu não vou gastar um balúrdio nesta raspadinha.
- Mads Pedersen — Vem de mais um excelente desempenho na Gent-Wevelgem. Sem os três mosqueteiros, é o meu favorito para amanhã porque pode ganhar em qualquer cenário. Estou a vê-lo derrotar Matteo Trentin num sprint a dois.
- Stefan Küng — Já deu um cheirinho na E3. O futuro vencedor de Paris-Roubax vai fechar pódio atrás de Pedersen e Trentin. Já vi este filme em 2019.
800:
- Olav Kooij — Fiquei muito agradado com o que vi na Brugge-De Panne e na Gent-Wevelgem. Se isto der sprint, é vitória certa para o miúdo da Jumbo.
- Christophe Laporte — Motivadíssimo com a conquista da Gent-Wevelgem, tem aqui mais uma oportunidade para triunfar. Sim, porque no domingo é dia de bulir para o Van Aert.
- Filippo Ganna — É só uma missão de reconhecimento. O Top Ganna vai voar é sobre o empedrado do Paris-Roubaix.
- Tim Merlier — Não há muitos sprinters melhores que ele no pavé e, lançado por Ballerini, pode perfeitamente conquistar aqui a sexta do ano.
600:
- Fred Wright — Underrated nestas andanças. Tem aqui uma oportunidade como líder indiscutível da equipa para poder alcançar mais um segundo lugar numa corrida World Tour.
- Matteo Trentin — Vai terminar entre o 2.º e o 20.º posto. É certinho.
- Thomas Pidcock — 3.º classificado na última edição. É usar a tática da Strade Bianche e 'tá dele.
- Jasper Stuyven — Vai fazer bluff mais uma vez para depois no Domingo dar baile aos três mosqueteiros e conquistar o segundo Monumento da carreira.
- Neilson Powless — Um dos corredores do ano até agora. Um pouco mais de dureza seria do seu agrado mas não descarto um bom resultado.
400:
- Nils Politt — Dificilmente falhará o top-20.
- Tim Wellens — Pogačar deu-lhe o dia de folga e tem aqui um percurso que lhe assenta bem mas já sabe que não se pode esticar muito. Domingo é dia de acordar cedo.
- Tiesj Benoot — Em sete participações, ficou cinco vezes no top-7, tendo ficado em 2.º na última edição atrás de Van der Poel. Imaginem ter este palmarés aqui, estar na Jumbo e só custar 400. Bom e barato.
- Magnus Sheffield — O segundo melhor Magnus do pelotão está a ter uma temporada discreta. É porque algo em grande está a chegar. Mais um motor daqueles, no bloco fortíssimo da INEOS.
- Valentin Madouas — É um corredor fantástico, ainda não ganhou no World Tour mas é uma questão de tempo... Em 2022 afirmou-se como corredor de topo nestas andanças, com destaque para o 3.º lugar no Tour de Flandres. E esta temporada já se destacou na Strade Bianche, onde foi 2.º apenas atrás de Pidcock e na E3 Saxo Classic foi um dos mais fortes, terminando na oitava posição.
- Anthony Turgis — 2.º em 2019 e 8.º em 2021. Mas este ano ainda só apareceu na Milano-Sanremo, onde foi 9.º. Tá a pedir uma desvalorização de preço na App.
200:
- Jhonatan Narvaéz — O classicómano ecuatoriano é um Madouas mais fraquito, mais barateco e com mais queda para as quedas. Se não fosse trambolho não tinha sido o Molano primeiro sul-americano e ganhar uma clássica no pavé.
- Ben Turner — Um potencial vencedor a 200? The Clock é sempre obrigatório nestas andanças.
- Kelland O'Brien — Foi a grande surpresa da última edição, terminou no 7.º posto depois de andar 150 quilómetros na fuga. É o único inscrito com 100% de participações no top-10 além do Big Ben.
- Matis Louvel — Algures entre o top-10 e o top-20. No próximo ano vai um caso sério.
- Arnaud De Lie — Enquanto custar 200, é ele e mais 8. É uma alternativa de luxo a Frederick Frison.
- Frederik Frison — 4.º na Brugge-De Panne, 4.º na Gent-Wevelgem. Eu também não conhecia esta jovem promessa de 30 anos da Lotto Dstny.
- Sep Vanmarcke — Exibição categórica do belga na Gent-Wevelgem que culminou com o seu triunfo, apenas atrás Laporte e Van Aert. Fiquei muito contente por ver o Sepo do Vanmarcke a festejar... Só depois é que percebi que foi por ter derrotado a lenda do pavé, Frederik Frison.
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