Cycling Fantasy — Deutschland Tour
Saudades de quando isto era só escolher nove sprinters
![Cycling Fantasy — Deutschland Tour](/content/images/size/w1200/2022/08/cycling_fantasy.png)
Análise ao percurso: Chegadas em pelotão compacto ou fugas tardias. Os últimos anos da Volta à Alemanha têm servido sprinters e corredores atacantes. Os primeiros apresentam-se na linha de partida para acumular vitórias em etapa e os segundos para levar a geral - sem prejuízo de também estes por vezes erguerem os braços na meta mais para o final da semana. A edição de 2022 é algo diferente. Além de um prólogo de 2.7 quilómetros, que é preciso ter em conta na constituição da equipa, a prova dá-nos uma chegada em alto na terceira etapa — duas primeiras categorias consecutivas. No fundo, só a primeira etapa parece um sprint garantido, embora a segunda também possa acabar dessa forma. A última e quarta etapa — também por poder ser decisiva para as contas da classificação geral — dá-nos um circuito final digno de clássica, com a meta em Estugarda. Sabem quando se fazia equipa para a Volta a Alemanha com sete sprinters e dois possíveis vencedores da geral? Esqueçam. Acho que uma equipa equilibrada pode ser o segredo.
![](https://www.falsoplano.pt/content/images/2022/08/Untitled-1.png)
Shortlist Falso Plano
1000:
- Filippo Ganna - Há um prólogo e o orçamento é largo. Ainda assim são apenas três quilómetros… Se o italiano não vencer o prólogo não vale o investimento. O problema é que pode bem fazê-lo.
- Pello Bilbao - Bom contra o relógio. Deve fechar dentro dos melhores na ascensão da terceira etapa e tem ponta final para eventuais chegadas em que os sprinters não passem. Eu não gosto dele, tenho de decidir se faço o esforço ou não.
- Adam Yates - Não corre desde a Volta a França, mas se estiver com as pernas da Volta aos Emirados…
- Egan Bernal - Não façam isso. O amor também é saber esperar.
800:
- Fabio Jakobsen - Acho que todos sentimos o mesmo: se há 1% de inclinação é melhor não arriscar. Diria que deve vencer uma etapa. Será que é suficiente?
- Phil Bauhaus - A correr em casa e com o arranha-céus Jonathan Milan como lançador… Sinto-me mais tentado do que o habitual.
- Romain Bardet - Se não contarmos com Bernal: melhor trepador em prova.
- Alexander Kristoff - Apesar de estar de saída da equipa, é dos sprinters presentes um dos que melhor passa dificuldades.
600:
- Olav Kooij - Ai de vocês que não levem o melhor sprinter da actualidade. (emoji com óculos de sol)
- Rúben Guerreiro - Não o quiserem levar à Vuelta, não foi? #educationarrependida.
- Patrick Konrad - Parece em forma, a subida não é assim tão dura ao ponto de ele não conseguir acompanhar e adapta-se a finais sobe-e-desce.
- Mattias Skjelmose Jensen - Repitam comigo: o-b-r-i-g-a-t-ó-r-i-o.
- Bauke Mollema - O percurso parece assentar-lhe na perfeição. Mollema e Skjelmose são as duas balas da Trek-Segafredo. E provavelmente compatíveis.
- Yves Lampaert - Sabe o que é ganhar contra o relógio em inícios de prova. Se mantiver a camisola da liderança até à etapa três é saco cheio.
400:
- Nils Politt - Entendo que queiram levar o vencedor do ano passado, mas subir não é propriamente a especialidade de Politt. Teria de andar muito bem até à terceira etapa para render.
- Mauri Vansevenant - Gostava mais dele quando valia 200. Ainda assim, é um candidato óbvio ao top10.
- Max Kanter - Tem conseguido terminar entre os melhores. É alemão. E a Movistar está desesperada.
- Simon Geschke - Se não for por mais nada que seja pela barba aprazível. (emoji do coração)
- Alberto Bettiol - Candidato ao top5 no prólogo. Se estiver em forma pode render muitos pontos.
- Mikkel Bjerg - 400? Um trepador deste gabarito? Pechincha.
- Tobias Foss - Será que já regressou das férias no Algarve?
200:
- Marco Haller - Quem vence Wout Van Aert…
- Ivan Ramiro Sosa - Estou a gozar.
- Ben Tulett - Depois não chorem.
- Georg Zimmermann - É um corredor bastante ofensivo. É certo que vai tentar. Veremos se corre bem.
- Gijs Leemreize - Depois não chorem II.
- Jakub Mareczko - Se vos faltar um sprinter.
- Jérémy Lecroq - Ou dois.
- Sven Erik Bystrøm - A Alemanha é praticamente na Escandinávia.