Cycling Fantasy — Danmark Rundt - Tour of Denmark

A Lidl-Trek faz um-do-li-tá a ver que dinamarquês faz a festa em casa.

Cycling Fantasy — Danmark Rundt - Tour of Denmark
Cycling Fantasy
Laporte foi o vencedor da edição passada, seguido de Magnus Sheffield e de Mattias Skjelmose (foto: Jumbo-Visma Team)

Análise ao percurso:

  • Etapa 1 — Estilo de etapa que marcará a maior parte dos dias desta prova. O sobe e desce no circuito final será tão mais seletivo quanto mais atacado for. Um dia para os classicómanos começarem a fazer diferenças e para um deles, de preferência com boa ponta final, se tornar o primeiro líder da prova.
Aalborg - Aalborg (170km)
  • Etapa 2 — Mais um dia para os atacantes e para os homens versáteis, mais um dia em circuito. A subida tem apenas um quilómetro mas intensificada será o suficiente para tornar este final mais do que um sprint. Atacar forte na subida e ter a coragem/destreza de arriscar na descida será a receita para a vitória.
Kjellerup - Silkeborg (164km)
  • Etapa 3 — Mais um circuito final muito acidentado, este com a particularidade de terminar num topo. Na edição passada Laporte foi o vencedor, encabeçando um grupo de 6 ciclistas seguidos por um pelotão partido que foi chegando aos poucos.
Vejen - Vejle (210km)
  • Etapa 4 — Aos homens rápidos presentes que não conseguirem disputar nenhuma das anteriores etapas, resta-lhes esta oportunidade. Dificilmente não dará sprint.
Kalundborg - Bagsvaerd (179km)
  • Etapa 5 — Esforço contra o cronómetro, praticamente plano. Serão dezasseis quilómetros decisivos para a classificação geral final.
Helsingor - Helsingor (16km)

Shortlist falso plano

1200:

  • Mads Pedersen — Ele meio que pode ganhar as etapas todas. E está em forma. E joga em casa. E não temos grandes problemas de budget. Não há que inventar.

1000:

  • Mattias Skjelmose — O principal rival de Mads para a vitória final está na sua equipa. Forte no contrarrelógio e nas chegadas acidentadas, o dinamarquês andará na luta.
  • Fabio Jakobsen — Com as dificuldades que tem mostrado a subir e com a intensidade que prevejo que irão ter as primeiras etapas, penso que o neerlandês que está de saida rumo à DSM só terá uma oportunidade para picar o ponto, ao quarto dia. Mas dificilmente essa lhe escapará.

800:

  • Magnus Cort Nielsen — Etapas com finais acidentados para as quais se prevêem chegadas em grupos selectos são a praia do homem que está a gozar os últimos tempos com o estatuto de melhor bigode do WT. Não tem dado as melhores indicações mas se não levarem Jakobsen cabe.

400:

  • Mauri Vansevenant — De desilusão em desilusão, só tem lugar aqui por falta de opções.
  • Søren Kragh Andersen — Mais um ciclista a jogar em casa e ao qual este tipo de percurso agrada bastante. Forte candidato ao pódio final.
  • Toms Skujiņš — Não tendo um perfil definido, está a andar que se farta e pode muito bem integrar/provocar um movimento decisivo num dos dias acidentados que o levem a uma boa classificação final e, consequentemente, a bons pontos.
  • Mikkel Frølich Honoré — O Honoré de outros tempos adorava isto. Esse ciclista ainda existe? Melhor resultado da época é um 17º lugar em Janeiro.

200:

  • Søren Wærenskjold — O jovem noruguês está a andar muito e ainda recentemente fechou 2º no Baloise, prova com perfil semelhante. Beneficia do contrarrelógio e tem ponta final para lutar pelas primeiras etapas. Obrigatório.
  • Alexander Kamp — Sprinter versátil, o ex-campeão nacional dinamarquês andará nos primeiros lugares das etapas iniciais. Hipótese a ter muito em conta.
  • Casper Pedersen — Nos dias em que Jakobsen não aguentar o ritmo (ou seja, quase todos) deverá ser a aposta da Wolfpack para disputar a etapa.
  • Michael Valgren — O Valgren que eu conhecia andava bem neste tipo de prova, sobretudo por esta altura do ano. Agora sinto só que é uma versão barata do Cort Nielsen, pelo que não sei se valerá a pena.
  • Florian Vermeersch — Não tendo uma ponta final particularmente forte, é um classicómano por natureza e pode estar presente nas decisões dos primeiros dias. Também se defende no esforço individual.
  • Brent van Moer — Bate-se no terreno acidentado e será um dos melhores no decisivo contrarrelógio final.
  • Stanisław Aniołkowski — Dos homens mais rápidos presentes. Favorito a ficar atrás de Jakobsen no quarto dia, pode ser que sobreviva num dos grupos secundários nos restantes para amealhar mais uns pontos.
  • Matteo Moschetti — O mesmo que o anterior mas eu gosto mais deste.
  • Josef Černý — Tem capacidade de se imiscuir numa fuga nos primeiros dias e entrar na luta pela geral. Caso não o faça, pelo menos top-10 no contrarrelógio é quase garantido.
  • Jannik Steimle — O mesmo que o anterior e são-me os dois indiferentes.
  • Anthon Charmig — Uma época abaixo das expetativas mas é mais um Uno-X que tentará andar com os melhores nos primeiros dias. Gostava de ver mais dureza no perfil.
  • Marco Brenner — Também o jovem alemão preferiria umas subidas mais dignas desse nome, mas quando há talento, e aqui há, pode sempre haver oportunidade para surpreender.
  • Aaron Gate — É assim, eu agora sou especialista em pista, percebem? E este rapaz foi campeão do mundo, deve querer dizer que está a andar bem. Se quer dizer alguma coisa em relação ao que pode fazer nesta prova? Não sei bem.

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