Cycling Fantasy — Coppa Bernocchi - GP BPM

Análise ao percurso: Depois de quarenta e cinco quilómetros iniciais num falso plano espetacular, a organização decidiu estragar tudo e introduzir um circuito. Espero que haja transmissão integral da prova para não perdermos a melhor parte.
O circuito é composto por duas subidas — Piccolo Stelvio com 1.5km a 6.6% e San Pancrazio com 0.6km a 7.8% — que são ultrapassadas por sete vezes, a última das quais a trinta e quatro quilómetros da meta. Aí saem do circuito e seguem até à meta sempre em descida pouco acentuada, num final que se prevê muito rápido.
Nos últimos dez anos tivemos ciclistas tão distintos como Viviani, Colbrelli, Nibali e Evenepoel a ganhar, o que mostra bem que a dureza desta prova depende do ritmo a que os ciclistas decidam fazê-la.

Shortlist falso plano

1000:

• David Gaudu — Talvez o melhor trepador em prova e apesar de agora dar vibes de sprinter, parece-me difícil que consiga estar na discussão com a dureza tão longe da meta.
• Julian Alaphilippe — Não está na melhor forma mas nunca pode ser descartado.

800:

• Diego Ulissi — Adora clássicas italianas e dado que há orçamento pode valer o risco. Precisa de uma corrida endurecida e tem a equipa certa para isso.
• Magnus Cort Nielsen — O bigode mais cool do pelotão (até chegar o Morgado) tem aqui um percurso bem ao seu jeito. Muito cuidado com ele. Na minha equipa tem cativo.

600:

• Kaden Groves — É o homem mais rápido em prova e não se costuma assustar com topos deste género.
• Elia Viviani — Já venceu aqui e vem de uma vitória na Croácia.  Parece estar bem mas precisa de uma corrida muito calma para poder disputar o sprint final.

400:

• Simone  Consonni — Vem de bater Groenewegen, pelo que a aposta da Cofidis deve recair sobre ele. Lançado por Cimolai, terá uma palavra a dizer.
• Iván García Cortina — Está numa boa fase e gosta de sprints restritos no fim de dias duros.
• Matteo Trentin — Não tem a ponta final de outrora mas continua a ser um perigo. E não vai ser fácil descartá-lo nas dificuldades do percurso. Top-10 quase garantido.
• Davide Ballerini — Capaz do melhor e do pior. É a aposta para ficar no pelotão caso haja sprint numa equipa que vai tentar partir a corrida desde longe com as suas múltiplas opções.
• Andrea Bagioli — Vai fazer pódio ou fechar fora do top-50. Não sei qual é mais provável.
• Mikkel Honoré  — Gostaria que as subidas tivessem mais perto do final, mas é muito combativo e vai tentar selecionar a corrida.
• Quinten Hermans — Já mostrou que quando os principais sprinters ficam para trás, é um dos homens mais rápidos. Pode atacar de longe ou esperar por um sprint restrito.
• Quentin Pacher — Que época vem fazendo o francês. A equipa traz muitos ciclistas de montanha, pelo que deverão endurecer a corrida de longe. Se surgir uma oportunidade, será um perigo.
• Jhonatan Narváez — Adora este tipo de provas. Vai estar no grupo da decisão.

200:

• Filippo Fiorelli — Quando é preciso um sprinter e o orçamento está escasso, este nome é sempre uma boa opção. Aqui não há problemas de budget mas dado que pode bem fechar top-10 continua a merecer ser equacionado.
• Daryl Impey — O percurso assenta-lhe muito bem e pode intrometer-se entre os dez mais.
• Alexander Kamp — O campeão dinamarquês tem honrado a camisola. Por este preço vale o risco.

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