Cycling Fantasy — Clásica de Almería
Un, dos, três, um pasito p'adelante, Almería.
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Análise ao percurso: Se a receita funciona para quê inventar? A Clásica de Almería é uma das provas típicas deste início de temporada, uma corrida que convoca uma chegada massiva ao sprint e que, por isso, é paragem obrigatória para alguns dos homens rápidos do pelotão internacional.
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O ano passado o neerlandês Olav Kooij venceu sobre Matteo Moschetti que ao primeiro dia de competição da época de 2024 somou a primeira vitória. Almería tem a sua meta em Roquetas de Mar desde 2015, na Avenida Juan Carlos I, com estrada larga, num final rápido e que costuma ser bastante caótico — a passagem por uma ponte já dentro do último quilómetro não é avessa a esta questão; antes disso algumas rotundas na aproximação aos metros finais também não ajudam.
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São então 190 quilómetros, com alguma dureza na sua primeira metade, nada que, ainda assim, deve criar muitos problemas: toda a gente que aqui se dirige está interessada numa chegada em pelotão compacto.
Portanto, fantasistas magoados que começaram a época a levar sovas: podem descansar. Para esta é só escolher nove sprinters. E espero com isto não estar a criar aqui um feitiço que nos dará um triunfo a partir de uma fuga.
Shortlist falso plano
800:
- Arnaud De Lie — Em 2024, o Touro de Lescheret foi quarto nesta competição. Quererá, seguramente, outro resultado. E quererá que nenhum camião circule ao seu lado na estrada. Já venceu este ano (Etoile de Bessèges).
- Bryan Coquard — Três pódios no Tour Down Under, um deles com vitória. O francês fez de Janeiro um mimo para a Cofidis, que respira de alívio — o ano passado obteve a sua primeira vitória apenas no Giro, com Benjamin Thomas e em 2025 já leva duas: além de Coq, Ferron venceu em Marselha.
400:
- Alberto Dainese — A primeira temporada na Tudor foi para esquecer. Venceu apenas na modesta Région Pays de la Loire e falhou o objectivo na Volta a Itália. A sede é muita. O comboio — Haller e Lienhard — é uma maravilha.
- Milan Fretin — É a sua estreia na temporada. Coquard está presente. Só dicas para que o deixemos de fora. E é nesse tipo de dias que a vitória costuma surgir.
- Emilien Jeannière — A regra diz que se Jeannière se apresenta na startlist é para levar. Sim, mesmo que a Total tenha Turgis e Dauphin.
- Luca Mozzato — Arnaud Démare, estrela da equipa, está doente e vai falhar a tirada. Por isso, Luca Mozzato parece uma bela escolha. Bom, Luca Mozzato é sempre uma bela escolha, sobretudo em Monumentos.
- Orluis Aular — É verdade que o venezuelano prefere sprints com alguma dureza. Mas se o que temos é uma chegada plana, é a vidinha, Aular não se importa. Fez pódio numa etapa da Volta a Omã e acredito que parte à frente de Garcia Cortina na hierarquia da equipa.
- Jon Aberasturi — É um daqueles corredores que a maioria das vezes desilude. E é por isso mesmo que temos de o incluir na equipa numa ou noutra ocasião, o karma é o segredo da fantasy.
- Max Kanter — A sua especialidade é não ganhar. Perdão, a sua especialidade são top-5. E isso vale pontos, meus putos.
- Giovanni Lonardi — Fez terceiro lugar na última etapa da Comunidade Valenciana, apenas superado por Milan e Jake Stewart. O que é isso quer dizer? Não sei, mas sei que o ano passou ganhou uma etapa na Volta a Turquia e fez vários top-10 no ZLM Tour. Espero que percebam a mensagem subliminar aqui presente.
- Hugo Page — Parecer ser o homem escolhido na equipa da Intermarché-Wanty. O que lhe falta em velocidade, sobra-lhe em posicionamento e inteligência.
200:
- Matteo Moschetti — O Moschetti ganha pouco, mas se há lugar onde ele ganha é aqui. Venceu em 2023 e em 2024 foi segundo atrás de Kooij. Mais: já ergueu os braços este ano no AlUla Tour. O mais provável é que com tantos bons indicadores seja último, mas querem fazer o quê?
- Giacomo Nizzolo — Também sabe o que é perder para Kooij: foi segundo ainda agora na Volta a Omã. Será que vai sprintar pela esquerda, enquanto Moschetti sprinta pela direita?
- Florian Dauphin — Eu sei que disse que Jeannière é obrigatório. Dauphin é outro sprinter na equipa, que tem ainda Turgis. Eu digo-vos as coisas, mas a maioria das vezes não tenho solução.
- David Dekker — Estou a brincar, malta.
- Jelte Krijnsen — Quem vence Taihu Lake está destinado a grandes coisas.
- Iúri Leitão — Vem a voar do Campeonato da Europa de Pista, onde sacou dois títulos. Esperamos que não o tenham trazido para lançar Daniel Babor.
- Daniel Babor — Ouviram? É para o Iúri, ok? Agradecido.
- Luca Colnaghi — Foi sexta na quarta etapa do ZLM Tour 2024. Espero que percebam a mensagem subliminar aqui presente.
Código da liga falso plano: FALSOPLANO
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