Cycling Fantasy — BEMER Cyclassics

Análise ao percurso: ver Antevisão — BEMER Cyclassics.

Shortlist falso plano

1200:

• Jasper Philipsen — O seu estatuto está cada vez mais ameaçado pelo senhor de que falarei a seguir. Já perdeu o "indiscutível" como melhor do mundo. Perderá o "melhor do mundo"? Já esteve mais longe e tem aqui uma oportunidade de adiar mais um pouco a discussão. Muito arriscado não levar.

1000:

• Jonathan Milan — Não dá para não o levar na forma em que está. Podem tentar abaná-lo nas subidas que antecedem a meta mas é difícil de o descartar. E, se o descartarem, que sprinters sobram?
• Olav Kooij — Outro que tem dado boa conta de si, apesar da recente desistência no Renewi Tour. Entre ele e Merlier queria deixar um de fora desta lista, acabei por incluir o neerlandês porque é mais versátil e porque terá Laporte para o lançar, caso efetivamente a chegada seja em pelotão compacto.
• Biniam Girmay — Deverá querer endurecer a corrida, e tem equipa para isso. Quantos mais cansadas tiverem as pernas dos puros sprinters, maiores as hipóteses do eritreu. Esta tese ainda se aplica depois do que se passou no Tour? Eu acho que sim, embora hoje admita que possa ganhar em qualquer cenário.

800:

• Arnaud de Lie — O Touro abriu a contagem WT do ano na última etapa do Renewi Tour, mostrando estar pronto para esta última fase da época. Acredito que ele não acredita poder bater os mais rápidos mano a mano, por isso será um dos que tentará partir a corrida antes. Como se viu nos nacionais belgas, se tiver tudo muito cansado o seu sprint tem mais hipóteses de surpreender.

600:

• Cristophe Laporte — Se a corrida for mais atacada e o grupo mais restrito, será um dos mais rápidos. Claro que tem de dropar Kooij primeiro...
• Maxim van Gils — Se Laporte tem de dropar Kooij, este tem de dropar De Lie, algo que diria ser ainda mais dificil. Fora de brincadeiras, acredito que a Lotto vá querer jogar nas duas frentes e partir para a ofensiva na zona mais acidentada do percurso, e Van Gils será provavelmente o líder dessa parte da estratégia. Para quem quiser numa chegada que não ao sprint, é um nome obrigatório.
• Jordi Meeus — Um sprinter mais baratinho e tem consigo Danny van Poppel, o que é sempre um plus.
• Matteo Trentin — Está a ter um ótimo final de época e é daqueles que tentará estar no move certo quando (e se...) a corrida partir.
• Axel Zingle — Mostrou boa velocidade de ponta no Renewi Tour, ao fechar em terceiro na primeira etapa. Além disso, será entre os homens rápidos daqueles que mais à vontade se sentirá a ultrapassar as dificuldades.

400:

• Dorion Godon — É perito em corridas com desfechos estranhos. Um joker a ter em conta para esta prova.
• Tim Wellens — A UAE é das poucas equipas que não apostará tudo numa chegada ao sprint, pois Molano não dá garantias suficientes. Wellens será uma das setas apontadas ao ataque, certamente.
• Nils Politt — O ano passado quase que os enganava a todos e este ano deverá voltar a tentar. UAE a meter fogo nisto.
• Max Kanter — Sprinter mais barato e tem sido consistente. Acredito num top-10, que já dá uns pontinhos valentes.
• Tobias Lund Andersen — Vem em grande forma, depois de 3 recentes vitórias na Dinamarca. A este preço e assumindo que será disputado ao sprint, diria que é dos nomes mais perto do estatuto de "obrigatório".
• Marius Mayrhofer — Estou a assumir que Dainese não passa e que o alemão costuma ter boas pernas depois de dias duros, como se viu pelos alguns bons resultados em clássicas belgas.

200:

• Luke Lamperti — Se Merlier não chegar ao fim em condições de disputar o sprint o jovem americano é uma opção bastante viável.
• Elia Viviani — Já ganhou isto 3 vezes. Quando ainda era um ciclista no ativo.
• Max Schachmann — A Red Bull é outra daquelas equipas que poderá jogar em duas frentes e o alemão tem estado a um nível interessante esta época. Acredito que vá tentar atacar e caso façam a vossa equipa em modo alternativo, a pensar numa vitória de fugitivos, é um nome interessante.
• Giacomo Nizzolo — Está barato. Mas parece um daqueles casos em que o barato sai caro.
• Bastian Tronchon — Grande início de época, desde aí mais discreto. Vamos ver como a Decathlon vai jogar as suas cartas.
• António Morgado — Patriota, eu? Nunca.
• Lewis Askey — Tem uma boa ponta final e também é rapaz para se intrometer num eventual movimento certeiro que engane o pelotão.

Código da liga falso plano: FALSOPLANO

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