Cycling Fantasy — Arctic Race of Norway

Já não chegava a Volta a Portugal, o Tour da Dinamarca, a Vuelta a Burgos e o Tour de Limousin. Ainda tinham de inventar mais esta.

Cycling Fantasy — Arctic Race of Norway
Cycling Fa
Andreas Leknessund conquistou a última edição. (foto: Jonathan Nackstrand | AFP)

Análise ao percurso: Quatro etapas sempre com chegadas (ou chegadinhas) em alto e uma startlist que não entusiasma — apenas seis equipas WT com as suas segundas linhas.

  • Etapa 1 — Granfondo de 120km desde Kautokeino até Alta, e depois começa a ação com quatro voltas a um circuito que termina com a subida ao Bossekop Summit (1.7km @ 4.1%). O primeiro a passar lá quatro vezes, ganha. Não descarto a vitória de um sprinter. Espera lá... há sprinters?
Kautokeino - Alta (171km)
  • Etapa 2 — Três subidas categorizadas nos primeiros 43km, depois é sempre a rolar num falso plano descendente até chegarmos ao último quilómetro, onde tudo se vai decidir: um murozeco de 900 metros a 6.1%.
Alta - Hammerfest (153.4km)
  • Etapa 3 — Finalmente a etapa rainha, eheh. A chegada a Havøysund é bem durinha (10.5%) mas são só dois quilómetros...
Hammerfest - Havøysund (167km)
  • Etapa 4 — 140 quilómetros de sesta para ver os últimos 30 que serão explosivos. Ou talvez não.
Kvalsund - Nordkapp (171.4km)

Shortlist falso plano

Nota: A starlist é fraquinha — apenas 7 corredores acima dos 200 créditos e nenhum acima dos 800 —, dá para qualquer combinação de 9 entre os 107 corredores, mais concretamente 3.585.446.225.075. Para aqueles mais picuinhas com a ordem da equipa — e que não levam Černý em primeiro no Tour da Dinamarca — podem fazer 1.301.086.726.155.216.000 combinações. Acertar na equipa perfeita é quase tão difícil como ganhar o Totobola.

800:

  • Andreas Leknessund — É o campeão em título, corre em casa e está de saída da DSM. Este terceiro fator costuma ser sinónimo de bons resultados.

600:

  • Alberto Dainese — Se acham que safa o sprint da primeira etapa, força. A alternativa é levar (mais) um pino de 200.
  • Dylan Teuns — Está a fazer uma temporada terrível. No seu prime limpava aqui duas ou três etapas, mas fácil — foi o que fez em 2017, quando estava na BMC.
  • Guillaume Martin — É o único corredor da startlist que ficou no top-10 do Tour. Tem aqui uma boa oportunidade para levar a primeira geral do ano.
  • Tobias Halland Johannessen — Gostei do que vi no Tour, parece estar a retomar a forma da primeira metade de 2022. Tem aqui várias chegadas ao seu jeito e a geral também está ao alcance.

400:

  • Odd Christian Eiking — Venceu aqui uma etapa em 2019 e em 2021 perdeu para o Ben Hermans por dois segundos. Vai liderar a seleção da Noruega.
  • Clément Champoussin — Não ganha nada desde 2021, quando venceu a penúltima etapa da Vuelta. É agora ou nunca.

200:

  • Matthew Dinham — Fez 7.º no mundial e eu preciso de nomes para encher chouriços.
  • Marco Frigo — Este italiano de 23 tem potencial, gostei do que vi no Giro. Tem aqui uma boa oportunidade para se mostrar.
  • Stephen Williams — Finaliza bem. Mas também finaliza pouco. Na Valónia ia batendo o Bagioli.
  • Filippo Baroncini — Andou bem nos nacionais italianos, andou bem na Valónia... Acho que pode vencer a primeira etapa, e isso dá muitos pontos.
  • Walter Calzoni — O Calzoni do início da temporada, cuidado. Era ele e mais 8. Este, não sei.
  • Alessandro Fedeli — Este italiano finaliza bem e tem estado bem ultimamente.
  • Jonas Gregaard — Chama-se Jonas e o apelido acaba em "egaard".
  • Cristian Scaroni — Uma das revelações do ano, muito consistente com inúmeros top-10, mas falta sempre algo. Eu levo.
  • Roger Adrià — Este jovem espanhol é muito regular. Deverá estar na minha equipa aqui e numa equipa WT em 2024.
  • Milan Fretin — Este jovem classicomano belga pode surpreender na primeira etapa.
  • Cyril Barthe — Ganhou em Estremoz na Volta ao Alentejo e por isso merece menção. O clima é parecido.

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