Cycling Fantasy — Amstel Gold Race

Toda a gente tem medo do lobo mau.

Cycling Fantasy — Amstel Gold Race
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Análise ao percurso: ver Antevisão — Amstel Gold Race.

A primeira grande vitória de Mathieu van der Poel foi aqui, em 2019, num final inesquecível. Desde então o neerlandês assumiu-se como uma das principais figuras do pelotão e soma quatro monumentos, dois em 2023. Este ano não contamos com a sua presença.

Shortlist falso plano

1200:

  • Tadej Pogačar – A regra número 1 disto é levar sempre Poga. Sem haver problemas de orçamento, então nem há discussão. Faltam 8.

1000:

  • Sergio Higuita – Capaz do melhor e do pior, já me desiludiu tantas vezes que já sou capaz de ter a minha opinião enviesada. Não rolando bem, terá de esperar uma corrida muito selectiva para poder fazer uso da sua ponta final. Se estivessem aqui mais tubarões nem compareceria na lista mas com tantas boas opções a 400 e 200 pode sobrar espaço para a aposta no colombiano.

800:

  • Matej Mohorič – Se Pogačar tentar partir a corrida de longe, este será um dos nomes a tentar aproveitar para o seguir. Sempre um perigo nestas provas de um dia, o melhor é não lhe dar espaço. Apesar de algumas boas exibições, não tem apresentado resultados que justifiquem o preço e por essa razão não estará na minha equipa.
  • Mattias Skjelmose O potencial está todo lá, mas falta provar que consegue nadar na piscina dos grandes. O Branco não será o único doido a levá-lo, mas eu não serei um deles.

600:

  • Thomas Pidcock – Deve ter esta prova atravessada na garganta depois da derrota milimétrica frente a WvA em 2021. Explosivo nas subidas curtas e com boa ponta final, é obrigatório. Faltam 7.
  • Neilson Powless – Este rapaz está a andar que se farta. Mais um com cativo na minha equipa. Espero que não tenha que trabalhar para Ben Healy. Faltam 6.
  • Alexey Lutsenko –  Vem de uma vitória autoritária. Só que foi contra pinos. De qualquer maneira não se ganha assim sem estar com pernas e o percurso é bom para ele pelo que não descarto a hipótese de o ver ter um bom resultado.
  • Alex Aranburu – Acho caro demais, sobretudo com o Cowboy mais barato na equipa. No entanto, a sua capacidade de sprintar em grupos restritos faz com que tenha que figurar nesta lista.

400:

  • Benoît Cosnefroy – O ano passado foi o vencedor durante cerca de dois minutos. Não me admirava que voltasse a perder na linha, desta vez para Poga. A 400 é um mimo. Faltam 5.
  • Ruben Guerreiro – Começa aqui uma das semanas mais importantes da época do português, que disse ao falso plano querer brilhar nas ardenas. Com ou sem patriotismo/amiguismo, vai estar na minha equipa. Faltam 4.
  • Andrea Bagioli – Duvido que consiga manter-se na luta caso a corrida seja muito endurecida, mas entre os homens que têm hipóteses de chegar ao fim com os melhores, é talvez o mais rápido. Aposta de risco mas se corre bem pode ser um dos jokers da prova.
  • Mauro Schmid – Tenho tanta fé no suíço que na preview apostei nele para vencer. Vai andar escapado, veremos se escolhe o ataque certo. Faltam 3.
  • Valentin Madouas – O todo-o-terreno francês mantém-se a 400. Enquanto assim for, tem cativo.
  • Magnus Sheffield – Levei quase sempre no pavé e a consistência foi o seu trunfo - nunca pontuou. Entramos numa nova fase das clássicas e espero ver o americano mais vezes nos lugares cimeiros.
  • Atilla Valter & Tiesj Benoot – Mostraram na Strade poderem andar bem nestes percursos acidentados e com melhor coordenação podiam ter lutado pela vitória. Passarão a maior parte do ano a trabalhar e têm aqui uma boa oportunidade para converterem as boas pernas que têm mostrado em bons resultados individuais.
  • Lorenzo Rota – É daqueles que nunca ganha mas que pontua sempre. Aposta conservadora mas com a qualidade que há neste valor, para mim não vale muito a pena.

200:

  • Corbin Strong – Perfil acidentado mas não em demasia. É assim que Strong se sente melhor e um top-10 não surpreenderia ninguém.
  • Maxim Van Gils – Este ano tem finalmente conseguido ser consistente e é mais uma boa aposta para ficar, e bem, dentro dos pontos.
  • Dorian Godon – Eu acho que é all-in em Cosnefroy, mas que impressionou com a sua vitória a meio da semana lá isso impressionou.
  • Axel Zingle – Zingle sempre! Faltam 2.
  • Alexander Kamp – Vem a andar bem e consegue superar dificuldades, como prova o 2ºlugar na Bretagne Classic do ano passado.
  • Romain Grégoire – O jovem francês fechou entre os dez melhores em três das quatro provas de um dia em que participou este ano, sempre em terrenos acidentados. É verdade que a concorrência interna é grande, mas se tiver oportunidade poderá voltar a figurar entre os melhores.
  • Ben Healy – Quem entra no hype train do irlandês com 22 anos e cara de 30? Eu entro. Falta 1. E vai continuar a faltar, que não vos digo a minha equipa inteira.

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