Antevisão — Tour de Pologne

São as Festas da Polónia! Sete dias de feriado nacional para receber o pelotão World Tour.

Antevisão — Tour de Pologne
Tour de Pologne

Introdução

Está de volta a única prova World Tour por etapas da Europa central, o Tour de Pologne.

A típica prova que combina sprints compactos com etapas de média montanha com chegadas em "alto", que geralmente se decide por margens mínimas em que os segundos de bonificação podem ser decisivos para decidir quem no final leva a amarela.

Prova disso, foi o cenário do ano passado em que João Almeida ficou a um segundo de Matej Mohorič. Águas passadas...

No ano passado, Mohorič levou a melhor sobre o nosso João Almeida e Kwiatkowski. (créditos: getty images)

O percurso

Etapa 1 — Dia para a geral com um final que pode começar a definir quem fica e quem vai. A chegada a Karpacz começa com 2.9 quilómetros a 4.5% e termina com 3.2km a 6.5%.

Wrocław - Karpacz (156.1 km)

Etapa 2 (ITT) — Para uns será a oportunidade para continuar a criar o fosso, para outros a oportunidade de recuperar do dia anterior. Não é propriamente um esforço individual para roladores.

Mysłakowice - Karpacz (15.4 km)

Etapa 3 — Mais um dia de sobe e desce a terminar com uma curta chegada em alto, esta com menos de um quilómetro, mas com 8% de inclinação.

Wałbrzych - Duszniki-Zdrój (156.5 km)

Etapa 4 — Sprint.

Kudowa-Zdrój - Prudnik (195.3 km)

Etapa 5 — E sprint.

Katowice - Katowice (187.6 km)

Etapa 6 — Etapa rainha desta edição do Tour. Aqui quem não tiver pernas pode perder SEGUNDOS importantes.

Wadowice - Bukovina Resort (183.2 km)

Etapa 7 — E tudo acaba bem, quando temos um bunch sprint.

Wieliczka - Kraków (142.1 km)

O que esperar

Sem grandes surpresas as principais equipas do pelotão irão tomar conta da corrida a partir do dia 1, deixando apenas os dias de sprint para descansar e efetivamente deixar sprintar as equipas que não trazem puncheurs.

É a Volta a Polónia, nós não sabemos porque é que existe. Também não sabemos porque é que existimos, mas dois anos se vão. Não sei se a subir ou a descer, mas na dúvida continuamos cá.

Favoritos


Jonas Vingegaard — Favorito em qualquer startlist que esteja presente.

Diego Ulissi — O veterano está a ter um ano de ouro e entra na Polónia como um dos líderes e potencial candidato à vitória.

Thibau Nys — O que dizer deste miúdo. Sprints, chegadas em alto, é o que quiserem. Ele estará sempre na discussão das etapas.

A não perder de vista


Pello Bilbao — Depois de um Tour de France algo apagado o espanhol procura aqui recuperar as boas exibições. As chegadas curtas mas com algum desnível assentam-lhe bem.

Matej Mohorič — Vencedor da edição do ano passado. Não acredito que este ano volte a repetir o feito.

Romain Bardet — Este ano não compete na Vuelta e como tal adiciona assim esta corrida no seu calendário. Pode perfeitamente adicionar mais qualquer coisa ao seu palmarés.

Jan Christen — Está aqui um diamante em bruto cheio de sede de vencer. Se a equipa lhe der espaço, vontade e pernas não lhe faltam.

Apostas falso plano

Fábio Babau — Jonas vai-se Vingegaard de San Sebastian.

Henrique Augusto — Meio Vingegaard chega.

O Primož do Roglič — Mohorič faz o bis.

Miguel Branco — Majka ou cena do género.

Miguel Pratas — Jonas Vingegaard.

Ricardo Pereira — Jan Christen é a nova aposta.