Antevisão — Strade Bianche
(Tirem o modo escuro do Twitter para que isto seja um excerto bianche)
Introdução
No coração da majestosa região da Toscana, em Itália, uma corrida única desafia os ciclistas com a sua beleza e brutalidade. A Strade Bianche, literalmente "estradas brancas", é mais do que uma simples competição de ciclismo. É uma jornada pela alma da paisagem toscana, onde o passado e o presente se entrelaçam em estradas de cascalho sinuosas, pontuadas por colinas ondulantes e vistas panorâmicas de vilarejos antigos.
Desde a sua estreia em 2007, a Strade Bianche tornou-se uma das provas mais emblemáticas do calendário ciclístico mundial. O que a diferencia de outras corridas é o seu percurso desafiador, que inclui trechos de estradas não pavimentadas, evocando uma sensação de nostalgia pelas corridas clássicas do passado. Estas "strade bianche" são tanto a atração quanto o desafio da prova, testando a habilidade, resistência e determinação dos ciclistas enquanto eles enfrentam os elementos naturais e os caprichos do terreno.
Além da sua dificuldade técnica, a Strade Bianche também é uma celebração da cultura e história da Toscana. À medida que os competidores percorrem as estradas sinuosas, passam por paisagens marcadas por vinhedos, oliveiras centenárias e cidades medievais que parecem ter parado no tempo. Cada curva revela uma nova paisagem digna de um quadro renascentista, proporcionando um cenário espetacular para uma das corridas mais fotogénicas do circuito.
A atmosfera vibrante que envolve a Strade Bianche não se limita apenas aos ciclistas profissionais. Os entusiastas do ciclismo e os espetadores ao longo do percurso também desempenham um papel crucial, criando uma atmosfera de festa enquanto aplaudem e incentivam os competidores. É uma celebração do ciclismo, da Toscana e da paixão compartilhada por aqueles que se entregam ao desafio das "estradas brancas".
(Obrigado, ChatGPT)
![Flying Tom Pidcock wins Strade Bianche with audacious 50km attack | road.cc](https://cdn.road.cc/sites/default/files/styles/main_width/public/aw72156.jpg)
O percurso
O percurso foi aumentado em 30 quilómetros e quatro setores de sterrato, o que faz com que esta edição totalize mais de 200 quilómetros e seja mais imprevisível, ainda que os novos setores sejam numa parte do percurso em que a corrida já deve estar partida. De resto, há tipo pedras no meio da estrada, é possível que haja lama, senão será poeira, subidas, descidas e um murito final a decidir a ordem de chegada.
![](https://www.procyclingstats.com/images/profiles/ap/cf/strade-bianche-2024-result-profile-n2-960fd86fb8.png)
O que esperar
Um ataque de Pogačar a 50 quilómetros do fim. O esloveno está na sua estreia em 2024 portanto não há certezas que esteja em forma para levar essa iniciativa a bom porto mas às vezes parece que a Urška lhe dá mais trabalho nos treinos do que o pelotão de elites masculino.
Pidcock irá tentar segui-lo, sem sucesso, mas quem está lá atrás, os pacientes, poderão vir a recuperar o suficiente para estar na discussão pela vitória. E é aí que entra a estratégia, quem persegue? Wellens não será de certeza, pelo que o belga pode estar numa excelente posição.
No fim quem se vai safar é o Kuss, o Grégoire e o Kwiatkowski. Vão por mim que eu acerto sempre.
Favoritos
Tadej Pogačar — Sem comparação, number one tipo as Air Force.
A não perder de vista
Thomas Pidcock — O ano passado ganhou ao MvdP, este ano limpa o Tadeu.
Sepp Kuss — Terra é com ele, desde os tempos em que andava na Rally Cycling a fazer rally nos states.
Tim Wellens — É perito em desiludir nos momentos cruciais.
Matej Mohorič — Campeão do mundo de gravel, que é como quem diz ganhou a terceira prova mais importante deste género. A ordem é: Tro-Bro Léon, Strade Bianche, Campeonatos do Mundo.
Atilla Valter — Valter White, é como lhe chamam nesta zona.
Michał Kwiatkowski — Mr. no days off, pra ele nunca mais é sábado.
Julian Alaphilippe — Dei um golo atrás de outro, até que alguém me disse – Porque é que não enches uma piscina com álcool e mergulhas? – e cá estou eu, a tropeçar e a cair.
Apostas falso plano
Fábio Babau — Tadej Pogačar. O melhor ciclista de Strade.
Henrique Augusto — Na Omloop não deu, só porque caiu claro. Rei Julião, nas trombas do Uncle Pat.
Lourenço Graça — Poga fura na subida para a Piazza del Campo e vitória para Atilla Valter.
Miguel Branco — Isaac Del Toro. O que não falta no México é pó branco..
Miguel Pratas — Tadej Pogačar. 2 minutos depois chega Grégoire que bate Simmons no sprint pelo 2.° lugar..
Ricardo Pereira — Ganha o Kuss.