Antevisão — La Vuelta ciclista a España

Eu acredito, acredito mesmo, sem jihadismos, que o João pode ganhar isto. Faça-se história.

Antevisão — La Vuelta ciclista a España
No ano passado a batalha foi épica. Pelo menos enquanto foi uma batalha.

Introdução

É de Lisboa que arranca a última grande volta da temporada, num acontecimento marcante para o ciclismo nacional e que vem em boa hora, já que o nosso país está a atravessar uma ótima fase neste desporto. Esperamos uma grande festa nos primeiros três dias em Portugal, onde vamos ter a oportunidade de ver de perto muitos dos melhores ciclistas do mundo e de dar um empurrãozinho ao contigente tuga, encabeçado por João Almeida e que conta ainda com o sempre perigoso Rui Costa e o sempre consistente Nelson Oliveira.

Esta costuma ser sempre uma corrida louca e imprevisível. Porque o seu traçado é sempre peculiar, com poucos dias para sprinters e muitas chegadas nos famosos muritos com rampas desumanas. Pelo facto de não ser o principal objetivo de quase nenhum dos principais candidatos à vitória, o que traz sempre muitas questões relativas à forma de cada um. Porque há uma tendência para se fazer os miúdos estrear nesta corrida, e chegam sempre todos cheios de ganas, desejosos de impor o seu nome. Porque está sempre uma brasa do cacete. E porque a Movistar acha sempre que pode ganhar.

Este ano não é exceção e prevê-se um corridaço, em que uns dez ciclistas acreditam que podem ganhar, uns trinta acham que podem fechar top-10 e uns cem acham que podem ganhar uma etapa. Há jovens a despontar, velhas contas a ajustar entre rivais, muitos sonhos por concretizar e nós, como sempre, vamos estar deste lado, sentados de cu no sofá, a desfrutar.

O falso plano deseja a todos uma boa Vuelta, que ganhe o melhor. E, de preferência, que o melhor seja o João.

Bota Lume 🔥

O Bota Lume estreou-se a vencer pela UAE em solo espanhol, na Vuelta a Burgos de 2022. (foto: CNN Portugal)

O percurso

Etapa 1 (ITT) — Tarling e Wout van Aert disputam a primeira roja pelas ruas de Lisboa. Contrarrelógio curto que não deve chegar para grandes diferenças entre os homens da geral. Tirando para o Cian, esse é capaz de perder um minutinho aqui.

Lisboa (PT) — Oeiras (PT) (12km)

Etapa 2 — Vamos fingir que não estamos tristes por não terem colocado maiores dificuldades em território nacional e analisar isto de forma calma. Enfim, sem grande interesse, deve dar sprint entre não-sprinters ou semi-sprinters, que é o que se arranja nesta Vuelta. Se Wout não ficar de roja no primeiro dia, fica no segundo.

Cascais (PT) — Ourém (PT) (195km)

Etapa 3 — Há umas montanhitas mas sem Jakobsens desta vida não devem descartar ninguém. Se Wout não ficar de roja no segundo dia, fica no terceiro.

Lousã (PT) — Castelo Branco (PT) (189km)

Etapa 4 — Primeira etapa dura logo ao quarto dia, pelo que quem não entrar bem na corrida pode ser logo arredado da discussão. Tudo se deve discutir na subida final, cujas pendentes enganam, a chamada fake news climb.

Plasencia — Pico Villuercas (171km)

Digo isto porque perto do final da subida e escondidos pela pendente média, existem 3 quilómetros consecutivos acima de 11% de inclinação, o que já dá bem para deixar muito boa gente sentada.

Os primeiros sonhos desta Vuelta vão morrer aqui.

Etapa 5 — Mais uma para os sprinters. Aproveitem que não há muitas mais.

Fuente del Maestre — Sevilla (178km)

Etapa 6 — Etapa de média montanha, sem dificuldades suficientes para a GC. Acredito na primeira vitória de uma fuga e, quiçá, num ciclista da mesma a envergar a roja, caso esta esteja nos braços de um dos principais favoritos.

Carrefour Sur. Jerez de la Frontera — Yunquera (186km)

Etapa 7 — A organização da Vuelta odeia etapas planas por isso espetou ali o Alto del 14%, que tem um nome auto-explicativo, para adoçicar a etapa. É curto, não deve chegar para chatear ninguém mas há sempre a hipótese de um late attack ou de uma fuga vingar, até porque há poucos comboios para perseguir em prova.

Archidona — Córdoba (181km)

Etapa 8 — Mais uma etapa de sobe e desce que provavelmente ficará para a fuga. Atenção que os ultimos 800 metros são a 10% pelo que a malta da GC pode tentar ganhar uns segundos entre si.

Úbeda — Cazorla (159km)

Etapa 9 — A primeira montanha realmente dura desta Vuelta chega antes do 1.º dia de descanso e poderá começar a fazer grandes diferenças entre os favoritos. O Alto de Hazallanas é ultrapassado por duas vezes, a última das quais a pouco mais de 20 quilómetros da chegada.

Motril — Granada (179km)

Já chega para fazer estragos, não?

Quando o perfil está quase todo a preto costuma ser sinal de que vai ser bom.

Etapa 10 — Mais um dia previsivelmente para os homens das fugas.

Ponteareas — Baiona (160km)

Etapa 11 — E outro. Este com aquele muro tão perto da chegada pode também ter direito a ação por parte da GC.

Campus Tecnológico Cortizo Padron — Campus Tecnológico Cortizo Padron (167km)

Etapa 12 — Etapa curta com chegada em alto, a típica chegada unipuerto. A subida não parece ser dura o suficiente para se fazerem reais diferenças, apesar dos últimos dois quilómetros acima dos 7%.

Ourense Termal — Estación de montaña de Manzaneda (138km)

Etapa 13 — Começa aqui a fase decisiva da prova, com uma chegada duríssima ao Puerto de Ancares. Prevejo luta entre os principais galos.

Lugo — Puerto de Ancares (171km)

Etapa 14 — Não me parece duro o suficiente, mas é a Vuelta e podemos sempre ter um ataque do Soler ou assim.

Villafranca del Bierzo — Villablino (199km)

Etapa 15 — Início de um duo de etapas, separadas pelo dia de descanso, que poderá muito bem decidir o vencedor final. A chegada aqui é durissima, com 3 km a 13%. Estamos em Espanha, é a Vuelta, o mundo como deve ser. (Nota: O PCS não tem os perfis das subidas daqui para a frente, sabe-se lá porquê. Eu gostava de vos mostrar mas vamos ter que ficar assim.)

Infiesto — Valgrande-Pajares. Cuiu Negru (141km)

Etapa 16 — Icónica subida aos Lagos de Covadonga. Numa etapa exatamente igual a esta, Roglič setenciou a Vuelta de 2021 depois de um ataque de Bernal na penúltima subida. Em 2.º nesse dia? Pois é, o seu ex-fiel escudeiro Sepp Kuss.

Luanco — Lagos de Covadonga (181km)

Etapa 17 — Transição que descansar também é bonito. Sprinters, ainda ai andam?

Monumento Juan del Castillo. Arnuero — Santader (141km)

Etapa 18 — O Rui Costa vai ganhar esta etapa.

Vitoria-Gasteiz — Maetzu - Parque natural de Izki (170km)

Etapa 19 — 160 quilómetros calmos até chegarmos à dificuldade do dia. E que dificuldade. Tudo se jogará no Alto de Moncalvillo, com quase 9 quilómetros a 9%. Preparem as pipocas.

Logroño — Alto de Mocalvillo (168km)

Etapa 20 — Se sobraram pipocas, ótimo, senão é ir fazer mais. Último grande dia de montanha da Vuelta, talvez o mais duro de todos. Mais de 5000 metros de acumulado é obra, ainda para mais no estado em que as pernas já vão chegar lá. Tem tudo para ser a etapa rainha e termina no já famoso Picón Blanco.

Villarcayo — Picón Blanco (171km)

Etapa 21 (ITT) — Se tanta montanha não tiver chegado para distanciar o suficiente os favoritos, ainda há 23 quilómetros contra o relógio em Madrid para ajustar contas. A consagração do vencedor será feita com capacete de contrarrelógio, o que é mais razão para não querermos que a Visma ganhe.

Distrito Telefónica. Madrid — Madrid (23km)

O que esperar

Eu espero uma corrida muito aberta e dividida em duas partes: Uma até à etapa 14, pautada pelo objetivo de sobreviver sem perder demasiado tempo. E outra a partir da etapa 15, onde as montanhas se sucedem, o cansaço se acumula e as grandes diferenças podem ser feitas.

Como já disse, há muitos ciclistas que chegam aqui a acreditar na vitória final, ou pelo menos num pódio. Essa ambição é justificada não só pela sua qualidade como também pela ausência de um claro favorito. Mesmo Roglič, o único "alien" presente, chega com algumas dúvidas relativamente à sua forma já que não corre desde que foi forçado a abandonar o Tour por queda, como é seu apanágio. O esloveno é provavelmente o maior candidato à vitória final assim se apresente perto dos seus 100% e conta com um bloco fortíssimo, já que a sua Red Bull com Daniel Martínez, Florian Lipowitz e Alexandr Vlasov é bem capaz de lhe dar asas. Mais, o tri-campeão desta corrida chega aqui com a edição transata atravessada, já que é público que não gostou da decisão de "oferecer" a vitória a Kuss, situação que desencadeou na sua saída da equipa.

O americano chega aqui com o objetivo de defender o seu título e mostrar que ninguém ofereceu nada a ninguém. (já agora, a minha opinião sobre o tema é que Kuss fez uma Vuelta extraordinária e os únicos rivais que lhe fizeram frente eram da sua equipa, o que já tem muito mérito. Depois se me perguntam se era o mais forte da Vuelta, eu respondo que não. E se me perguntam se os colegas o deviam ter atacado, ainda por cima a ele que já tanto lhes tinha "dado", eu também digo que não, por isso acho que ficou bem como ficou.)

Teve um início de época péssimo, acabou por falhar o Tour à última da hora, mas em Burgos, última prova antes da Vuelta, venceu de forma autoritária (uma concorrência fraquinha but still...) mostrando que vem em crescendo. A Visma traz, como sempre, uma equipa competente e que conta não só com Wout van Aert como com Dylan van Baarle, Cian Uijtdebroeks, Attila Valter e Steven Kruijswijk. Será este um dos grandes duelos desta Vuelta, sem dúvida.

Pela primeira vez em lados opostos da barricada, Kuss procura o Bis enquanto Roglič procura o poker. (foto: The Durango Herald)

Para se juntar à festa vem o habitual super bloco da UAE, procurando repetir a façanha da sua rival Visma e vencer as três grandes no mesmo ano, liderada por João Almeida e Adam Yates. O bromance que teve início na Volta à Suiça deste ano vai ser posto à prova nesta Vuelta, pois ambos chegam aqui com os olhos postos na vitória. Eu acredito que trabalharão bem em conjunto e que, quando a estrada mostrar quem é o mais forte, o outro se vá colocar ao dispor do seu colega sem grandes novelas. Os líderes estão bem secundados por nomes como Marc Soler, Pavel Sivakov, Jay Vine, Brandon Mcnulty e Isaac del Toro (que equipaço).

São estes quatro, a meu ver, os principais favoritos a vestir a roja em Madrid e será à volta da vontade destas três equipas que a corrida se definirá. Serão elas quem vão definir quem vai na fuga, se a fuga vence ou não, se a corrida será espetacular (todas têm 2.ºs líderes capazes de incendiar a corrida) ou conservadora. Há algo que todas estas equipas, e respetivos líderes, têm em comum: não me parece que tenham medo de perder o 2.º para tentar chegar ao 1.º, e isso costuma dar corridas espetaculares.

O dynamic duo já mostrou que funciona, e os estragos que pode fazer, na Volta à Suiça deste ano. (foto: DN)

O facto de considerar que os quatro acima mencionados estão num nível ligeiramente superior, não acho de todo impensável que outros se possam imiscuir na luta. E por "outros" refiro-me à armada espanhola composta por Enric Mas, Carlos Rodriguez (principal candidato à camisola branca da juventude) e Mikel Landa, os dois primeiros a quererem salvar a época e o último a querer consolidar esta como a sua melhor época de sempre. Entre estes, um peak Carlitos é o que vejo mais possível de atacar o pódio. Refiro-me a Richard Carapaz, esse grande campeão que já disse vir aqui para lutar pela GC, e sabemos que quando está bem é dos melhores do mundo nessa função e vai ser um perigo à solta, até pela sua forma espetacular de correr. Refiro-me também às "segundas opções" dentro da Red Bull, como Alexandr Vlasov e Daníel Martinez (2.º no Giro deste ano). Como joker, ou fezada se preferirem, refiro Mattias Skjelmose, que fez toda a época em função deste objetivo e que procura aqui o seu primeiro grande resultado em grandes voltas. Eu acho que há montanha a sério a mais para ele mas espero ver o dinamarquês muito tempo pelos lugares cimeiros e pela camisola branca.

E refiro-me ainda a outra meia dúzia de ciclistas — composta por Ben O'Connor, Giulio Ciccone, Tao Geoghegan Hart, Thymen Arensman, Antonio Tiberi e Felix Gall — que mesmo achando eu que dificilmente lutarão pelo pódio com tanta qualidade presente, podem sempre surpreender na GC (ainda para mais na Vuelta que é sempre propícia a surpresas) e que, se abdicarem de o fazer, serão protagonistas da corrida de outra forma, sobretudo através de fugas.

É por existirem tantos nomes "secundários" e tanta qualidade em prova que eu acredito que poderemos mesmo vir a ter uma Vuelta anárquica e espetacular. Pode ser só wishfull thinking, mas eu acho que não.

Mattias Skjelmose é dos poucos que lutarão pela GC e que não esteve em qualquer outra grande volta este ano. (foto: Challenges)

Fora da luta pela classificação geral há muitos outros nomes interessantes à partida. Como sempre alguns jovens com muito potencial, dos quais destaco três que tenho muita curiosidade em acompanhar Matthew Riccitello, Lennert van Eetvelt e Mathias Vacek. Este último mais para terrenos ondulados e poderá estar limitado por ter que se colocar ao trabalho, os dois restantes com toda a liberdade do mundo para procurarem vencer uma etapa.

Se for esse o objetivo, não lhes faltarão adversários de qualidade, ou não tivessem presentes especialistas na área como Rui Costa, Ioz Izagirre, Oier Lazkano, Pelayo Sánchez, Dylan Teuns, Jhonatan Narváez e Andreas Kron. Acrescento ainda alguns nomes que podem juntar à ambição de etapas a ambição das bolinhas, ou seja, da camisola da montanha. Conto com Damiano Caruso, Nairo Quintana, Michael Woods e os jovens Max Poole, Filippo Zana e Valentin Paret-Peintre para lutarem por esse objetivo.

Já mencionei a startlist toda ou ainda falta alguém? Falta pelo menos o primeiro camisola roja desta edição, o míudo de 20 anos Joshua Tarling que se irá estrear em grandes voltas e que já mostrou capacidade para estar bem em vários terrenos e não só no contrarrelógio.

O campeão europeu da especialidade, Joshua Tarling, é o principal candidato a envergar a roja em Lisboa. (foto: Velo)

Resta apenas falar dos homens rápidos, que ficam para o fim mais não seja porque são poucos. Quatro dias claros para sprint, mais um ou dois se forem muito versáteis, mas é difícil. O ano passado Kaden Groves aproveitou quase todas as oportunidades numa startlist muito fraca e levou três mais a verde. Este ano está presente para repetir a façanha mas terá em Wout van Aert um adversário à altura. Ao belga já lhe foi dito que não estará "preso" a Sepp Kuss e que poderá procurar os seus objetivos, e bem que precisa, dado o fracasso da sua época até ao momento. É o principal candidato à verde pois será capaz de disputar os sprints puros e é também capaz de vencer através de fugas em dias mais duros.

Tirando estes dois temos que escavar um bocado para encontrar sprinters. Nem digo sprinters bons, só sprinters mesmo. Bryan Coquard pode ser perigoso para a verde mas sabemos que lhe costuma faltar um danoninho para vencer, Corbin Strong não tem a velocidade de ponta ideal, Arne Marit e Pavel Bittner são nomes com potencial mas, em teoria, ainda verdes para uma competição deste gabarito. Fora destes, e se não querem que fale do Jon Aberasturi, há-de existir um Geoffrey Soupe qualquer que vai ganhar uma etapa para depois voltar a desaparecer do radar para sempre.

O dominio de Groves em 2023 deu-lhe 3 etapas e a verde em Madrid. (foto: Bicycling Australia)

Estão todos os ingredientes prontos para ser servida uma grande Vuelta, venha ela!

Favoritos

Primož Roglič — Salvar épocas na Vuelta é uma especialidade do esloveno. Sabemos que para estar à partida é porque está bem e, como tal, tem de ser considerado o favorito para o poker naquela que poderá ser uma das últimas vezes em que tem a oportunidade arrancar para uma grande volta como o "homem a abater".

João Almeida — Anda João. Esta é a oportunidade de voltar a liderar uma equipa numa grande volta. E que equipa. E que oportunidade. O percurso parece ser bom para ele, a forma que mostrou no Tour impressionou, subiu na hierarquia da equipa e do pelotão, e poderá dar aqui o passo seguinte na carreira — ganhar uma grande volta. Estamos todos a torcer por ti. (Nota: sem demasiada pressão, a gente gosta de ti à mesma se não ganhares.)

A não perder de vista

Sepp Kuss — É o campeão em título e deu alguns bons sinais na aproximação à prova. Tem muito a provar na primeira grande volta da sua carreira que começa como lider e como favorito. GC Kuss is real? Do you all know what the fuck is a kilometer?

Adam Yates — O braço direito de Pogačar parece melhor que nunca desde que chegou à UAE e faz aqui a primeira aparição em 3 semanas sem o esloveno ao seu lado, por isso acredito que chegue com grande ambição. Entre ele e o João qualquer um podia estar na categoria acima, é quase 50/50, pode perfeitamente vencer a corrida e formará uma dupla diabólica com o português.

Carlos Rodríguez — Boa aproximação ao Tour, mau Tour. O jovem espanhol é a maior esperança de nuestros hermanos e se estiver a bom nível, há montanha suficiente para fazer diferenças.

Richard Carapaz — Um bom Carapaz é um ciclista do caraças. Esperemos que ele se apresente à partida em Lisboa e que finalmente justifique na plenitude o investimento que a EF fez nele.

Mattias Skjelmose — Grande ciclista, faltam as 3 semanas. Apontou tudo à Vuelta este ano, ficando nos 4 primeiros em todas as provas por etapas que fez na época. Eu acredito num grande resultado para o dinamarquês.

Alexandr Vlasov & Daniel Martínez — Estiveram fortíssimos em todas as provas de uma semana que participaram esta época e podem aproveitar os olhos postos (ou algum habitual azar) em Roglič para fazer uma grande exibição.

Mikel Landa — Landismo vive, siempre! Grande época do espanhol até agora, veremos se, a correr em casa, lhe dará continuidade.

Apostas falso plano

Fábio Babau — João Almeida. São lágrimas que caem do meu rosto.

Ricardo Pereira — A quarta de Roglič.

Henrique Augusto — É desta c#$

O Primož do Roglič — Prender fuego 🔥🔥

Miguel Branco — Isaac del Toro. Mas quem mais podia ser?

Miguel Pratas — Chegou a hora. Almeida de roja.

Sondagem falso plano