Antevisão — Grand Prix Cycliste de Québec

“God keep our land glorious and free, O Canada, we stand on guard for thee”

Antevisão — Grand Prix Cycliste de Québec
Grand Prix Cycliste de Québec

Introdução

O Grand Prix de Québec é significado de festa para os canadianos, pois trata-se da única oportunidade durante o ano que têm para ver a elite do ciclismo mundial. A participação de 18 equipas World Tour é prova disso mesmo.

No ano passado, Benoît Cosnefroy lançou um ataque que deixou para trás os sprinters levando-o a uma vitória a solo, a única no ano de 2022.

Cosnefroy decidiu não deixar para o final em sprint e venceu numa chegada a solo. (foto: cyclingnews)

O percurso

São mais de 200 quilómetros em circuito. O pelotão irá percorrer 16 voltas em torno da velha capital, que termina em subida, pela colina em Old Quebec. Etapa com muito relevo e com subidas curtas, mas íngremes. Vai ser durinho.

Québec - Québec (201.6km)

O que esperar

O cenário mais provável será ver os puncheurs roubarem a etapa aos sprinters. Como? Simples. Atacam de longe numa das 16 ascensões e deixam para trás os homens mais rápidos, incluindo os não tão rápidos com uma boa ponta final, capazes de passar a subida com os melhores.

Favoritos

Mattias Skjelmose — Quem é que pára a forma com que este menino está? Candidato à vitoria em qualquer corrida de um dia.

Christophe Laporte — Favorito em qualquer corrida que não tenha van Aert. Desiludiu na Bretanha, mas creio que isso não se volta a repetir.

Matej Mohorič — Está num enorme momento de forma. O tipo de perfil assenta-lhe bem. É um possível favorito.

Marc Hirschi — Fechou em sexto na Bretanha, mas este final assenta-lhe melhor.

Pello Bilbao — Outra opção, tão ou mais válida dentro da Bahrain. Tem uma ótima ponta final e as subidas são peanuts para ele.

A não perder de vista

Valentin Madouas — Andava desaparecido desde que venceu os nacionais de França, mas venceu a clássica da Bretanha, portanto, em provas de um dia é melhor levarem-no.

Benoît Cosnefroy — Vencedor desta prova no ano passado. Este ano a concorrência é mais feroz.

Alberto Bettiol — Tem os mundiais atrás da orelha. Sem os aliens e o melhor dos mortais (Mads Pedersen) de certeza que se vai querer comportar como um alien.

Tiesj Benoot — Tem estado muito bem nesta fase do campeonato, não me admira se fechar aqui um Top-5.

Quinten Hermans — Costuma ser muito competente neste tipo de provas. A não perder de vista.

Michael Matthews — É o Bling. Vocês sabem o resto.

Apostas falso plano

Fábio Babau — Mattias Skjelmose. God's Plan.

Henrique Augusto — O grande, o eterno, Bettiol vai vingar os mundiais.

Lourenço Graça — Skjelmose vai dar jarda.

Miguel Branco — Tim Wellens. Ao sprint.

Miguel Pratas — Ben Healy. Mano a mano com Derek Gee.

Ricardo Pereira — Bling Matthews ganha a sua corrida favorita. Outra vez.